O Irmão Da Minha Melhor Amiga

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CAUÊ

Eu fiz o que achei que fosse melhor...

Deixei a sala com pessoas incrédulas, escutei murmurinhos, as pessoas realmente não esperavam aquilo.

Liguei a moto e sai sem rumo, eu precisava esfriar a cabeça e não tinha mais cara de ficar lá.

Já era tarde, não tinha ninguém na rua, apenas eu e mais uma moto, que aparentemente estava seguindo pra mesma direção que a minha.

Eu não dei muita importância, porém desviei pra um caminho aleatório e vi que a moto continuou me seguindo!

Testei desviar pela segunda vez, novamente fui seguido.

LÍVIA

Decidi falar com Cauê.

Desci as escadas e ele já não estava na sala, procurei por Cauê mas ele já não estava mais lá, tinha inúmeras pessoas conversando e fixando os olhares em mim.

Sai pro lado de fora e ele também não estava lá, então decidi dar uma volta no quarteirão pra esfriar a cabeça.

Sem perceber já havia me distanciado de casa!

Escutei em minha direção uma moto vindo em alta velocidade, comecei a me assustar.

Até que a moto parou ao meu lado, era Cauê.

Cauê: O que você tá fazendo aqui? Sobe na moto rápido.

Lívia: Não vou subir na sua moto.

Cauê: Rápido, tem uma moto me perseguindo e eu consegui despistar, mas pode ser perigoso você andando a pé aí sozinha.

Lívia: Eu sei me virar.

Escutei um barulho distante de uma moto vindo em alta velocidade também!

Cauê: Lívia, sobe logo.

O medo tomou conta de mim e subi, assim que subi o farol da moto atrás já iluminava a rua, eles já estavam se aproximando! Só podia ser um assalto.

Fui interrompida dos meus pensamentos com Cauê arrastando fortemente a moto!

Cauê: Acho melhor você segurar.

Lívia: Em você? Não.

Cauê: Ok então. - Acelerou a moto com mais intensidade.

Lívia: Você tá maluco? - Agarrei na cintura do desgraçado.

Estávamos já entrando numa estrada que eu nunca havia visto antes.

Lívia: Pra onde estamos indo?

Cauê: Eles já pararam de nos seguir?

Lívia: Não, mas estão bem distantes.

Cauê: Será que é a Katana?

Lívia: Espero que não.

Continuamos até termos certeza de que não havia mais ninguém nos seguindo.