ꜰᴏɢᴏ, ᴘɪᴍᴇɴᴛᴀꜱ ᴇ ᴄʜᴏᴄᴏʟᴀᴛᴇꜱ🍫🔥

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⚠️CAP COM CENAS DE HOT⚠️

Ukiyo - Viver o momento, desfrutar o presente deixando de lado as preocupações da vida.

- WILLY!

Deixei a bandeja rapidamente na mesa e corri até ele. Seus olhos se abriram lentamente e pude ver um pequeno sorriso travesso no seu rosto.

- Você é uma boa visão desse ângulo - falou meio grogue.

- O que diabos pensa que estava fazendo? Por Deus Wonka, achei que estivesse tendo uma overdose de álcool ou algo assim.

- Nah, para com isso. Já bebi mais do que isso e sobrevivi.

Certo, essa fala fez com que meu coração se apertasse.

Ajudei ele a subir na cama novamente, assim que tive certeza de que ele não cairia novamente, trouxe a bandeja com a comida a qual ele olhou atravessado.

- É melhor nem fazer essa cara. A senhora Bucket quem cozinhou e posso lhe garantir que isso tá uma delícia. Então, é melhor você comer tudo antes que eu arranje um jeito de enfiar essa comida em você de um modo nada amigável.

Willy arregalou os olhos. Ah por Deus! Ele já estava testando minha paciência.

Acalme-se Mery. Você prometeu ao Charlie.

- Carter, se isso for uma disputa para saber quem enfia mais coisas de modo nada amigável saiba que estou apto a participar.

Senti uma ligeira fisgada no ventre e tenho certeza que não é de fome. Não deste tipo.

- Come! Anda! É melhor você estar de boca cheia pois assim não corre o risco de continuar falando tolices.

Observei ele dar uma leve gargalhada e começar a comer. Fiquei aliviada quando o vi raspando o resto de canja da tigela. Um pouco de caldo lhe faria bem, sua face já estava até voltando a ficar corada. E seus lábios também...

Espera! Porque eu estou olhando os lábios dele especificamente???

- Creio que terminei minha refeição. Agora se me der licença, quero me trocar pois tenho umas coisas a ver na produção da fábrica.

- Você tá maluco né?

Ele inclinou a cabeça desentendido.

- Quê?

- Willy Wonka, você quase morreu de tanto álcool no sangue, tive que praticamente te forçar a comer e tenho certeza que você não se hidratou ou comeu direito por dias. Acha mesmo que simplesmente vou te deixar sair assim sem mais nem menos? E... Por que tá me olhando com cara de besta?

Sim, ele realmente estava me olhando com cara de besta e um sorriso mais besta ainda.

- Você. Você é interessante Carter.  Me faz ter vontade de viver. E agora mesmo eu quero beijar sua boca.

Algo em mim se acendeu, e dessa vez não havia chocolate afrodisíaco e nem nada do tipo. Apenas eu, Willy, e uma cama.

Sua mão ergueu-se lentamente até o meu queixo e seu dedo traçou uma linha até meus lábios. Fomos nos aproximando cada vez mais. O primeiro toque dos seus lábios nos meus foi macio, suave, cálido. Passei a mão pelo seu cabelo e o trouxe para mais perto. Mas o beijo calmo já não existia mais, e eu sentia suas mãos passeando pela minha cintura.

- Como consegue fazer isso comigo Carter? Como? Não vê que a desejo?

Senti um puxão pela cintura e cai no seu colo. E neste exato momento meus amigos, senti algo ali que com certeza não era uma barra de chocolate maciça perto de sua coxa...

Tirei o seu casaco e o meu, Willy usava uma camisa tão macia que era um deleite tocá-la. Mas o melhor se revelou quando abri seus botões e pude ver sua pele. Algumas cicatrizes aparentemente antigas estavam próximo ao seu ombro, mas não falei nada.

- Eu cansei de reprimir isso Willy, mas eu também te desejo. Ardentemente.

Meu subconsciente acabou de dar pulinhos de felicidade enquanto grita um "vai garota!"

Nos livramos de sua camisa e meus dedos pairaram sobre sua calça.

- Eu...posso? - perguntei timidamente.

- Oh, por favor Mery, abra isso logo, eu preciso de você. Mas... Por favor não faça nada que não queira.

Sua voz soou realmente séria nesta última parte.

- Eu sei o que quero Willy.

Agarrei seu membro ainda por cima da calça e ele ofegou.

- Ahhh! Você ainda vai me matar desse jeito.

Nos beijamos com voracidade, eu o desejava. Sim! Como desejava! Sentir seu corpo tão próximo ao meu fazia com que eu tivesse pensamentos nada decentes.

- Willy...

Eu ofegava enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, incendiando cada centímetro da minha pele.

- Me desculpe por parecer tão aflito.

Nesse momento uma de suas mãos agarrou meu seio e eu dei um gemido abafado, seus lábios desenhavam trilhas deliciosas ao longo do meu pescoço e paravam próximo à minha orelha. Willy era fogo e eu o álcool.

- Por favor Mery, me deixe viver. Me deixe sentir esse sentimento novamente e não me deixe.

- Jamais deixarei você, Willy.

O restante de nossas roupas sumiu como num passe de mágica. Meus seios pressionavam o peito dele enquanto ele se acomodava em cima de mim.

- Uma palavra sua, e eu paro. Ouviu? Eu não vou continuar se você não quiser.

Que homem, meus amigos, que homem!

- Apenas continue, Wonka. Me mostre o que sabe.

Senti seu membro completamente rígido forçando minha intimidade. E então... Um deliciosa sensação me atingiu quando o senti completamente dentro de mim. Mordi os lábios com medo de gemer alto.

Puta merda, era tão bom!

- Ah Mery... Mery.... Por que faz com que eu perca toda a minha sanidade perto de você? Você me atiça a um nível surreal...

Eu queria falar, queria gritar o quão maravilhoso estava tudo aquilo mas não conseguia reprimir meus gemidos insanos. Willy me olhava sorrindo a cada investida o que me enlouquecia cada vez mais. Estávamos muito, muito próximo do ápice.

E o alcançamos juntos, sua cabeça repousou no meu peito enquanto eu, de olhos fechados, fazia carinho em seu cabelo.

- Sabe, Carter. Até que você não é ruim

Eu ri mas lhe dei um tapa leve nas costas.

- Ah é, senhor Wonka? Então empatamos.

Nos olhamos em meio a bagunça de roupas e lençóis na cama. Seu semblante parecia mais vivo, radiante...

Feliz.

Eu queria ser para Willy o que ele nunca recebeu de ninguém. Queria ser sua melhor amiga, sua companheira, sua amante.

Eu o queria, e queria meu emprego. O impasse me matava. Willy ou uma promoção no Jornal? Amor ou Razão?

Eu afastei os pensamentos, deixaria para pensar nisso quando estivesse no banho, sozinha.

No momento eu apenas queria apreciar aqueles minutos e torná-los infinitos.

- Oi! Vocês estão ai? Ouvi um barulho e fiquei preocupado. Willy? Senhorita Van Carter??

- CHARLIE!

Eu e Willy gritamos em uníssono e começamos a procurar nossas roupas. Teríamos de dar uma boa explicação para aquela criança....