CAPÍTULO 09

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Pelo amor de Deus alguém me dá um notebook de presente de Natal 😭 não aguento mais corrigir capítulo no celular.

...

Boa leitura 🤍

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Myoui Mina

Na manhã seguinte, ambas agimos como se não houvesse nada de diferente. A Srta. Son me trouxe café e bagel, colocando-os cuidadosamente na mesa. Apresentou minha agenda, confirmando duas reuniões que eu tinha fora do escritório.

- Não voltarei esta tarde.

Ela pareceu confusa, verificando seu caderno.

- Você não tem nada marcado em sua agenda.

- Eu mesma marquei o compromisso. Questão pessoal. Vou direto para meu compromisso das duas depois dele. Na verdade, não voltarei esta tarde. Tire a tarde de folga.

- O que disse?

Suspirei.

- Srta. Son, não entende coreano? Tire a tarde de folga.

- Mas...

Encarei-a.

- Tire a tarde de folga. - Baixei a voz. - Na minha casa às sete, ok?

- Ok. - Ela expirou.

- Se precisar de alguma coisa, relacionada ao trabalho, me mande mensagem. Do contrário, pode esperar.

Ela assentiu.

- Entendi.

Todos sabiam que os e-mails da Lee Inc. eram monitorados. Para não arriscar, eu tinha meu próprio celular, e só um seleto grupo de pessoas tinha o número. Eu sabia que não havia motivo para perguntar à Srta. Son se ela tinha um, já que o dinheiro parecia limitado. Planejava corrigir isso hoje, junto com minhas outras incumbências. Não queria arriscar que Ji-eun monitorasse mensagens e ligações também.

- Pode ir. - Dispensei-a.

Ela hesitou antes de retirar um envelope de seu bloco de anotações grosso e colocá-lo na mesa. Ela saiu sem dizer nada, fechando a porta.

Dei uma mordida em meu bagel, então peguei o envelope e o abri, tirando os papéis dobrados. Era uma lista sobre ela. Coisas que ela pensou que eu deveria saber: datas pertinentes, suas cores favoritas, música, comida, gostos e desgostos em geral. Era uma boa ideia. Economizaria o tempo de conversa monótona daquela noite. Eu escreveria uma para ela depois.

Dobrei de novo a lista e a coloquei no bolso de meu blazer. Eu ficaria sentada em salas de espera o dia todo - teria algo com que me ocupar.

[...]

A Srta. Son era pontual e chegou às sete horas. Abri minha porta, deixando-a entrar, peguei seu casaco e o pendurei - esse tempo todo em silêncio.

Havia uma rigidez, uma formalidade, em nossas interações, que eu sabia que tinha de mudar. O problema era que eu não sabia como fazer isso.

Eu a levei ao balcão da cozinha e lhe dei uma taça de vinho.

- Pedi comida chinesa.

- Não precisava.

- Acredite, você não quer que eu cozinhe. Não sobreviveria. - Dei risada. - Não tenho certeza se a cozinha sobreviveria.

- Eu gosto de cozinhar. - Ela ofereceu, com um sorriso discreto curvando seus lábios. Era uma boa forma de começar.

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