O Contrato • MiChaeng

CAPÍTULO 02

Tentando agradar depois de tanto tempo sumido kkkkkkkkk

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Myoui Mina

Nayeon bebeu seu gin tônica, olhando para mim por cima do copo.

- Concordo que deve ser ruim, Mina. Mas o que quer que eu faça em relação a isso?

- Quero outro emprego. É isso que você faz. Arranje um emprego para mim.

Ela riu de forma seca, colocando o copo na mesa.

- Já discutimos isso. Com suas credenciais, posso encontrar qualquer trabalho que quiser, menos aqui. Há duas empresas grandes em Busan, e você trabalha para uma delas. Quando finalmente estiver pronta para se mudar, me avise. Terei ofertas para você em qualquer cidade grande que possa pensar. Incheon está explodindo.

Bufei irritada.

- Não quero me mudar. Gosto de Busan.

- Há algo que a prenda aqui?

Tamborilei os dedos na mesa enquanto pensava na pergunta.

Eu não fazia ideia do motivo pelo qual me recusava a mudar de cidade. Eu gostava da cidade. Gostava de sua proximidade com a água, dos restaurantes e dos teatros, a agitação de uma cidade grande em uma cidade pequena e, principalmente, do clima.

Havia outra coisa... outra coisa que eu não conseguia identificar que me segurava ali. Eu sabia que podia me adaptar; na verdade, era, sem dúvida, a melhor coisa a fazer, porém não era o que eu queria.

- Não, nada importante. Quero ficar. Por que não pode me arrumar um emprego no Grupo Bae? Eles seriam muito sortudos de ter a mim. Meu portfólio fala por si mesmo.

Nayeon limpou sua garganta, batendo no copo com suas unhas feitas na manicure.

- Assim como sua personalidade.

- Ser bruta e estar no comando funcionam na indústria de publicidade, Nayeon.

- Não é exatamente a isso que estou me referindo, Mina.

- Então a que porra está se referindo?

Nayeon sinalizou para pedir mais drinques e se recostou, ajustando seu terninho antes de falar.

- Sua reputação e seu nome falam por si mesmos. Sabe que é conhecida como "womanizer" em muitos grupos. - Ela ergueu um ombro. - Por motivos óbvios.

Dei de ombros.

Não me importava com o que as pessoas me chamavam.

- O Grupo Bae é uma empresa familiar. Diferente da Lee, eles trabalham na empresa a partir de dois princípios fundamentais: família e integridade. São extremamente específicos quando o assunto é a carteira de clientes.

Bufei. Lee Inc. trabalhava para qualquer um. Contanto que fosse ganhar dinheiro, eles criavam uma campanha - independentemente do quanto fosse desagradável para alguns consumidores.

Eu sabia disso, e não me importava muito.

Sabia que o Grupo Bae era muito mais distinto em relação aos clientes, mas eu poderia trabalhar com esses limites.

Ji-eun detestava o Grupo Bae, então, sair da Lee Inc. e trabalhar lá iria deixá-la tão furiosa que me ofereceria a sociedade para voltar. Talvez até me ofereceria isso na mesma hora em que soubesse que estava partindo.