CAPÍTULO 21

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Preparados para conhecer um pouco mais da história de Myoui Mina???

Boa leitura 🤍

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Myoui Mina

Eu estava sentada ao balcão, bebendo minha segunda xícara de café, quando Chaeyoung desceu no domingo de manhã. Ela pegou uma caneca - eu ainda não tinha tentado usar a cafeteira que apareceu na semana anterior, então ela me fez usar.

Eu podia sentir seus olhares disfarçados conforme ela esperava a máquina fazer sua mágica.

- O quê? - Suspirei.

- Eu dormi.

- Você estava exausta.

- Acordei na minha cama. Sem meu vestido.

Arqueei a sobrancelha para ela.

- É costume para uma esposa carregar a mulher pela casa e retirar seu vestido de casamento na noite em que se casam, eu acho. - Uma cor vermelha-escura corou suas faces, enfatizando suas maçãs delicadas. Sorri e balancei minha cabeça. - Você me ajudou, Chaeyoung. Dormiu, eu te cobri e saí do quarto. Pensei que, caso contrário, ficaria desconfortável.

- Oh. - Ela se sentou ao meu lado e bebeu seu café antes de notar o pacote embrulhado no balcão. - O que é isso?

- Um presente.

- Para mim?

- Sim.

Descobri que ela era uma rasgadora - nada gentil em abrir a fita e retirar o papel com cuidado. Ela segurou no canto e rasgou com a alegria de uma criança na manhã de Natal. Isso causou um pequeno sorriso em meu rosto. Ela olhou para a caixa.

- O quê? - Sorri com sua confusão. - É uma máquina de waffle.

- Você disse que queria uma, então comprei para você. Como um presente de casamento. - Dei risada. - Eu não poderia fazer caber uma mesa em um embrulho de presente. Acho que você terá de escolher uma.

Ela ergueu o olhar para mim.

- O presente que quero não custa nada que um pouco do seu tempo.

Chaeyoung estava enganada. Eu sabia o que ela queria, o que eu tinha prometido a fim de que se casasse comigo.

- Você não vai esquecer isso, vai?

- Não. Você sabe minha história. Quero saber a sua. - Ela ergueu seu queixo teimoso. - Você prometeu.

Minha caneca de café bateu no granito com um pouco de força excessiva.

- Certo. - Desci do banquinho, tensa e agitada. Parei à janela, olhando a cidade, as pessoas pequenas e distantes - do jeito que eu queria que essas lembranças ficassem. Mas Chaeyoung queria que eu as contasse, então eu iria. - Meu pai era um filhinho de mamãe. Rico, mimado e um babaca de verdade. - Rir cética, virando-me para olhar para ela com intensidade. - Tal pai, tal filha. - Chaeyoung foi para o sofá, sentou-se, permanecendo em silêncio. Virei de volta para a janela, sem querer muito olhar em seus olhos. Cruzei os braços abaixo do peito e respirei fundo. - Ele vivia intensamente, viajava muito, basicamente fazia o que queria, isso até minha avó chamar sua atenção. Dizendo para ele crescer, ameaçando tirar todo seu dinheiro.

- Nossa. - Ela murmurou.

- Meu pai e minha mãe se casaram pouco tempo depois dessa discussão.

- Bom, sua vó deve ter ficado feliz.

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