CAPÍTULO 25

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Última atualização dessa semana, até a próxima!

Boa leitura! 🤍

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Myoui Mina

Chaeyoung ficou quieta o resto da noite.

A chuva veio e foi, diminuindo lá pela meia-noite. Sana sentiu a confusão no ar e tentou ser discreta. Em certo momento, ela me perguntou se Chaeyoung estava bem.

— Nós, ahn, tivemos uma discussão. — Admiti.

Casais discutiam; minha resposta parecia provável.

— Por causa do que aconteceu mais cedo?

— Sim. — Eu não disse a que evento mais cedo estava me referindo. Deixei que pensasse que era por causa do que aconteceu com Nabi.

— Querem que eu vá embora?

— Não, está tudo bem.

— Não durmam brigadas. Conversem. — Ela encorajou. — Vou subir logo e lhes dar privacidade.

Sem saber o que dizer, assenti. Eu não fazia ideia do que falar para Chaeyoung, mas, assim que Sana subiu, ela a seguiu. Esperei um pouco, desliguei a TV e me juntei a ela no quarto. Chaeyoung já estava na cama, encolhida e perto da beirada. Preparei-me e deitei atrás de seu corpo quentinho. Hesitei, então estiquei o braço, puxando-a para mim.

— Não fique brava comigo.

— Não estou, só estou triste. — Ela suspirou.

— Não posso mudar quem eu sou. — Ela virou os olhos no escuro para me encarar.

— Acho que você mudou de alguma forma.

— Talvez. — Admiti. — Mas ainda não muda como me sinto sobre certas coisas: filhos e amor são duas delas.

— Tudo é preto e branco com você.

— Tem de ser. É como lido com a vida.

— Você perde muito assim.

Passei meu dedo por sua bochecha, tocando a maciez de sua pele no escuro. Uma trilha de umidade, e eu sabia que ela esteve chorando. Isso me incomodava, pensar nela ali deitada, chateada.

— Chaeyoung. — Comecei.

— O quê? — Ela sussurrou.

— Sei que isso ficou grande e mais complexo. Sei que você é uma pessoa melhor que eu, e isso te incomoda. Não esperava que a família de Joohyun fosse se tornar parte da nossa vida fora do escritório. Não tinha planejado conhecer Nabi e ficar ligada a ela. Não há nada que podemos fazer sobre isso agora, exceto seguir o fluxo. Não consigo mudar minha perspectiva porque é no que acredito. No entanto, há uma coisa que você está errada.

— E o que é?

Peguei seu rosto, trazendo-o perto do meu.

— O fato de eu não gostar de você. Longe disso. Me arrependo de cada palavra maldosa, cada tarefa horrível que eu mandava você executar, e cada trabalho sujo que obriguei você a fazer. Acho que é incrivelmente corajosa de ter concordado nisso comigo, e os motivos pelos quais fez isso me deixam admirada. Você é altruísta e gentil, e o fato de ter se tornado tão importante para mim é uma prova do quanto é especial.

Lágrimas quentes desceram por seu rosto. Gemi, incapaz de aguentar mais emoção naquele dia.

— Por deus, mulher. — Resmunguei brincando. — Tento ser legal e você chora. Desisto. Vou voltar a ser uma idiota.

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