Parte IV

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A queda de Hitler começou a partir do seu desespero, a sua tentativa de provar a Hanna que estava enganada e que ele se tornara alguém na vida. Tentou esquecê-la com raparigas asiáticas, vindas diretamente do Japão, aliado da Alemanha que tentou arranjar uma boa rapariga para Hitler, porém Hitler em todos os seus relatos afirmou que nenhuma "pussy" era tão boa como a de Hanna. Esta foi a gota de água para Hitler e para Wiston Churchill que tinha até agora aguentado a ira de Hitler aceitando como desculpa o seu desgosto amoroso, mas tinha-se tornado claro que Hitler não sofria um desgosto amoroso, mas sim uma frustração sexual. Churchill, defensor da personalidade, sentiu-se ofendido com esta objetificação das mulheres e não era uma pussy que validava a razão para a aniquilação de judeus, iniciou um contra ataque contra a Alemanha.

No outro lado do espetro. Hitler perdeu as estribeiras, declarou guerra surpresa a Estaline. Hitler acreditava com todas as fibras do seu ser que Estaline tinha encontrado Hanna e que a escondia em terras soviéticas. Hitler fora avisado por seus generais para não invadir a União Soviética, o exército alemão não tinha capacidade para aguentar um ataque de tais proporções. Mas Hitler não largava esta ideia, era ele, era Estaline quem escondia Hanna, e ele estava determinado a encontrá-la, custe o que custar.

Nunca uma batalha, uma guerra tinha sido tão ferozmente lutada, e, porém, nunca tinha sido tão prevista. Os primeiros meses de invasão alemã e, território soviético foi algo tão belo, tão esbelto como a pintura que Hitler fizera de Estaline anos antes, as pinceladas como os movimentos dos soldados, os jogos de luz como as jogadas dos sargentos, estava tudo escrito, até a sua queda... Não era a beleza da pintura de Hitler que era bela, mas sim a beleza de Estaline... Era ele quem fazia o quadro atraente, mas tal como o quadro, tal com Hitler fora rejeitado pela academia, também as tropas alemãs foram paradas, estiveram ambos tão perto, mas sempre tão longe. A neve começou a apoderar-se dos soldados alemães, tal como naquele fatídico dia, no caminho para casa a neve começou a abrandar Hitler de eventualmente chegar ao seu destino. Os alemães perderam a frente soviética, e foram puxados para trás, eram os gemidos de Hanna novamente, era a porta que não abria, era a chave que não entrava. De um lado os soviéticos comandados pelo Georgiano agora de bigode que se ria sabendo que fora o último a comer Hanna e a sua pussy, do outro os Ingleses e os Americanos (que chamados a intervir como defensores contra a ideia de que os rabos são superiores como defendiam os japoneses) estava tudo calmamente a acabar.

Mussolini fora conquistado, nunca revelando a Hitler aquilo que sentia por ele, deixando um vazio na procura de Hanna no sul da europa, França tinha sido reconquistada, o romantismo já não era opção, se era lá que ela estava já não havia como contactá-la. Nem Franco conseguiu ajudar contra a força avassaladora da personalidade defendida pelos anglo-saxões.

À beira do colapso Hitler voltou à casa onde tudo começou, a sua casa na Áustria, arrastando-se pela neve, subiu as escadas do seu prédio, desta vez não teve dificuldade em abrir a porta de madeira verde, porém ainda conseguia ouvir os gemidos de Hanna, a cara de Estaline assim como o a sua voz a sussurrar nos seus ouvidos. Para sua surpresa, tal como saira no inverno de 1919, estava sentado na mesa de jantar o seu arqui-inimigo Estaline.

Os dois líderes fitaram-se durante minutos, sem saber o que fazer, Estaline quebrou o silêncio. "Nunca foste suficiente para ela, sempre distraído com os teus trabalhos, nunca viste o que tinhas à frente. Para alguém com um pénis pequeno, esse é um risco que não deves correr.", Hitler sabia que Estaline tinha razão, tinha passado anos a tentar ser pintor, a tentar ser artista, sempre negligenciando a sua relação com Hanna, e também sabia que quem tem um pénis pequeno não pode correr o risco de ser parvo. "Não tinhas que fazer um mano assim, há regras e tu desrespeitaste-me" disse Hitler revelando toda a sua fúria, a fúria alemã de um desabafo que ficou retorcido durante 16 anos. "Eu dei-lhe aquilo que ela queria, alguém que não tenha um micrópenis". Novamente Hitler sabia que aquilo era verdade, mas não tinha de ouvir mais aquilo que Estaline tinha para dizer, tal como aquela noite de inverno 16 anos atrás, Hitler saiu de rompante, mas não para ir para a Alemanha, foi até Veneza, não foi mais longe com medo de ser apanhado, comprou uma pequena embarcação e disse adeus à Europa.

Navegou durante meses, era um mero barco à vela, conseguiu escapar no mediterrâneo à ocupação dos aliados e ao seu controlo, assim que entrou em mar aberto, no oceano Atlântico estava seguro, mas decidiu deixar a sua sorte à mão de Deus. Os meses passavam, uma dieta de peixe e água da chuva tornou Hitler numa pessoa mais calma, e finalmente passados 9 meses avistou terra, remou com as suas mãos até chegar perto o suficiente. Saiu do barco e deixou o mesmo no meio do mar, uma cidade costeira de origem incerta, Hitler avistou pessoas e correu para pedir ajuda, chegando ao pé delas temeu que fosse reconhecido, mas 9 meses no mar torna qualquer um irreconhecível, falou em alemão, numa tentativa desesperada de se fazer entender mas em vão... Contudo os habitantes que falavam um dialeto espanhol reconheceram aquela língua, não era a primeira vez que tinham ouvido alemão naquelas terras, estamos a falar da Argentina, uma terra fundada pelos imigrantes italianos e alemães que procuravam uma vida melhor. O pescador que encontrou Hitler levou muito apressadamente este novo cidadão até uma casa de uma senhora alemã. Hitler sentiu-se em casa naquele lar, uma espécie de chalé mas no hemisfério sul, bateu à porta e ouviu uma voz pedindo para entrar, a voz vinha do andar de cima, Hitler estava sozinho no andar de baixo, vendo as fotografias Hitler ficou boquiaberto, não podia acreditar no que via, acima da chaminé a velha bandeira alemã, este aproximou-se para ver mais perto, e novamente as fotografias que lhe causavam calafrios, não conseguia acreditar, todo ele tremia de ansiedade, ouviu passos atrás de si e quando olhou lá estava a sua fräulein Hanna, a rapariga judaica de olhos castanho cor de mel e cabelo curto cor de carvão, os olhos idênticos à beleza do nascer do sol e o cabelo tão belo como a noite serrada nas montanhas alpinas...

A Verdadeira História da 2ª Guerra MundialOnde histórias criam vida. Descubra agora