Eu ultimamente estou nesse clima mais junino vibes, sempre foi minha época favorita do ano, até por que é perto do meu aniversário.
Eu achei que esse imagine ficou com um ar cômico muito gracinha e acho que foi uma boa idéia postar ele
829 palavras
A época de festa junina no Brasil já estava acabando, e com muita sorte, a escola tinha dado férias mais cedo para os alunos, [nome] estava super animada para poder apresentar a sua cultura ao namorado.
Se tinha uma coisa que [nome] tinha orgulho, era de suas origens, ela amava ser brasileira, nada poderia fazer ela mudar de ideia quanto a isso.
Mesmo que ela não pudesse voltar para o país imediatamente — até porque não tinha ninguém que pudesse receber ela — fez questão de cozinhar várias comidas típicas da época, fez bolo de milho, fritou banana, arranjou macaxeira com sua mãe que voltava de viajem da sua terra natal e fez bolo, e preparou várias outras guloseimas e acepipes.
Era inevitável que Aone fosse quase todos os dias da primeira semana de férias para a casa da garota, apenas para ficar ouvindo ela falando repetidamente suas experiências com festas juninas, o quão ela amava dançar na escola e o quão ela sentia falta de morar no Norte do seu país.
No último dia da semana, ele já estava lá, porque a mãe da garota havia o convencido de dormir lá, ela gostava muito do namorado da filha, ela achava ele uma graça lhe lembrava da maioria dos garotos que havia saído na adolescência e por curiosidade nenhum deles era o pai de [nome].
Eles estavam todos sentados no sofá da sala esperando a menina configurar seu karaokê, tentando achar suas músicas temáticas da época.
— Por que os japoneses não tem bom gosto musical? Eu acho que as músicas de festa junina deviam fazer sucesso mundial, tipo, o que vocês escutam num churrasquinho no final da noite? — Ela falou rápido, se dirigindo ao namorado com o olhar, ele, sem entender uma palavra que ela tinha falado apenas concordou com a cabeça, arrancando risadas dos pais da menina, que olhou séria pra ele.
— Eles têm costumes diferentes filha.
— Eu ainda acho que todo mundo deveria pelo menos uma vez na vida ouvir "Asa Branca" do Luiz Gonzaga, o cara é um gênio. — O pai apontou para a filha que teve de desistir completamente de cantar uma música para seus maiores fãs, em sinônimo de concordar com ela.
— Eu gosto muito das músicas brasileiras que você me mostra [nome]-san, mesmo eu não entendendo absolutamente nada. — A menina sorriu caminhando até o garoto, afastando o cabelo dele da testa e depositando um beijo singelo alí, o que gerou um coro de "que fofooo" dito por seu pai e sua mãe.
Ela roubou uma colherada do mingau de milho que o menino comia e colocou uma música aleatória que era bem conhecida pelos brasileiros na sala, puxou no namorado para dançar, enquanto cantarolava a música no exato mesmo ritmo que ela era ouvida pelo mesmo que estava a sua frente sem exatamente saber o que fazer.
Conduziu o garoto, fazendo o papel que seria o masculino na dança, ele iria sim admitir que não se sentia muito vivo há muito tempo.
Uma hora, ele acabou pegando o ritmo, pegando seu papel para si novamente, quando a música terminou, eles perceberam que os pais da menina gravavam todo o seu show, acabando com um prato cheio das bananas fritas.
— Pai, não se atreve. — Tarde de mais, ele já tinha mandado o vídeo para seus storys, isso séria de fato engraçado se todos os seus amigos não achassem seu pai extremamente descolado e seguissem ele em todas as redes sociais, não só os amigos japoneses, mas os amigos brasileiros que não faziam idéia de que ela namorava com o jogador de vôlei.
Em apenas um minuto, ela foi bombardeada de mensagens do tipo "tá mas quem é o grandão?", "seu namorado é o Christopher de ordem paranormal?", "ME DIZ O QUE ESSA MÚSICA AÍ SIGNIFICA, EU ACHEI MUITO LEGAL".
— Meus amigos do Brasil acabaram de descobrir sobre o Takanobu, eles vão encher meu saco até eu morrer, ah, perguntaram como você fez pra ter um bundão assim, meu bem. — Ela falou enquanto ainda olhava o celular com um sorriso no rosto, mas percebeu quando o mais alto passou de branco-papel para vermelho-morango e riu alto da situação dele junto dos mais velhos.
— Eu também quero saber, filho. — O menino olhou com os olhos arregalados para a sogra e em seguida cobriu o rosto com uma almofada.
— Deixa ele mãe, tadinho, deve ter nascido com esse bundão pra não dizer o segredo dele. — A garota sentou no braço do sofá que ficava do lado do namorado, se permitindo cheirar o cabelo dele.
— Para com isso [nome]. — Ele falou com uma voz fina, indicando que ele poderia ter um ataque a qualquer momento.
— Parei. — Ela falou segurando o riso.
Mais tarde, ele ainda dormiria na casa da garota, então seria uma ótima desculpa apenas para ouvir as músicas tão legais de festa junina que ele tinha descoberto nessa uma semana passada com a mais nova.
Era muito bom poder enfim, dividir seus costumes com alguém.
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 :: haikyuu
Fanficmais uma para você imergir num mundo de fantasia, fugir da realidade. para você imaginar, crer e fazer acontecer. começada dia 29 de agosto