𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 :: haikyuu

bokuto koutarou - 𝐏𝐎𝐏𝐒𝐈𝐂𝐋𝐄

Tá bem mais curtinho do que eu costumo fazer, minha criatividade acabou na metade do capítulo e parou lá, façam pedidos pelos deuses, já não aguento mais tirar coisa da cachola só pra ter o que escrever pra vocês, a narrativa do capítulo tá diferente também porque eu não fazia ideia de como fazer pra deixar ela confortável de ler.

Enfim, obrigado pela atenção, boa leitura.

614 palavras

O garoto se lembrava muito bem, o acampamento/treino, quando [nome] soube que ia acontecer um acampamento rolou no chão de tanta felicidade, a primeira coisa que fez, foi se oferecer para acompanhar os meninos do time de vôlei da sua escola e finalmente poder acampar, mas quando chegou lá cheio de coisas legais em mente, quase chorou quando viu que era apenas para treinar.

Ficou bem decepcionado, ainda mais por ter gastado uma nota em várias guloseimas e não iria poder aproveitar metade, depois e passar a infância inteira indo sobreviver na floresta com sua mãe a palavra "acampamento" sempre parecia muito sugestiva, até porque era um dos seus passatempos preferidos.

[nome] agora estava levando bronca de Akaashi por ter comprado tanta coisa compulsivamente, nem sem perguntar

— Garoto, por que infernos você comprou cento e cinquenta reais em picolé? — Perguntou Akaashi para [nome] que olhava para o lado completamente vermelho, envergonhado porque talvez, a quantidade tivesse sido um pouco exagerada.

— Estamos debaixo de sol e os picolés vão ser legais depois do churrasco Kaashi. — O menor respondeu sorrindo como se tivesse salvado o mundo.

— São duzentos e cinquenta picolés [nome].

— E o Bokuto já tá comendo o décimo segundo e o mini-chibi-chan do Karasuno ta no décimo quinto, eles tão competindo. — Kuroo chegou por trás sorrindo tentando conter uma risada escandalosa, que não demorou muito para aparecer.

Quando [nome] se virou e viu que os dois realmente estavam competindo para ver quem comia mais ele correu até ambos, fechou o freezer cheio de picolés e os encarou de cara feia, só para botar medo neles.

— Vocês dois são doidos, já comeram comida o suficiente? — Ambos acenaram em concordância com a cabeça. — De verdade? — Os dois foram correndo para a mesa mais próxima e enfiaram um pedaço considerável de carne na boca. — Okay, eu deixo, quem comer cinquenta picolés primeiro ganha um prêmio.

Nishinoya olhou desafiador para o Ace, e enquanto os dois se divertiam tentando chegar na marca, [nome] pegou um picolé de melancia e foi cumprimentar as outras pessoas, antes que pudesse ao menos conversar com as gerentes dos times, ele ouviu um berro atrás de si.

— [nome], EU VENCI, EU VENCI, cadê meu prêmio? Cadê? Cadê? — O capitão gritava enquanto pulava freneticamente, como um coelho, ou um canguru super enérgico, a comparação fez o garoto rir baixinho enquanto andava de volta.

Sejamos sinceros [nome] nunca pensou num prêmio de verdade, só queria deixar os dois o mais ocupados possível, mas um deles realmente tinha ganhado, precisava fazer alguma coisa.

— Bom, você pode escolher qualquer coisa para ser seu prêmio então. — Ele sorriu envergonhado enquanto Bokuto o encarava de um modo pensativo.

— Você… — [nome] o encarou confuso, ele realmente estava ouvindo aquilo? — Eu quero que você saia comigo [nome]-kun. — A fala acabou saindo alta de mais, os instintos do garoto o fizeram cobrir o rosto com as duas mãos, [nome] nem percebeu em qual momento ele havia parado de respirar direito, sentiu as bochechas esquentando, mas dessa vez não era porque estava debaixo do sol escaldante.

— Tudo bem então Bokuto, eu saio com você.

Talvez tenha sido alí que ambos se apaixonaram um pelo outro ou que ao menos tivessem certeza dos deus sentimentos.

Se [nome] já soubesse que estava apaixonado por Koutarou há um tempo, já teria corrido atrás, ou talvez não, deixaria ele perceber isso.

E o encontro de fato rolou, logo depois o pedido de namoro, Akaashi agora tinha duas crianças hiperativas, porque antes [nome] era só problema de Kuroo, mas agora, ele era problema de todo mundo.

Acima de tudo, Bokuto e [nome] amavam-se, mesmo que de uma forma muito esquisita e nada convencional.