XII.I - bônus

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Hello, não esqueçam de votar e comentar, ajuda bastante no engajamento da história! Abaixo uma uma foto da preciosa Lia.

Lia

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Lia

Luna estava demorando mais do que o necessário para voltar do lago onde foi limpar o vestido arruinado. Mike e eu ficamos apreensivos que ela pudesse ter se perdido na floresta e decidimos ir atrás da pequena humana, obviamente discutindo pelo trajeto inteiro até chegarmos na clareira, o caído é a criatura mais irritante que um dia tive a desonra de conhecer. Encontramos o vestido manchado na margem, e encontramos a dona do mesmo dentro da água, e ela não estava sozinha. Acho que naquele momento, eu consegui ouvir o som do meu coração quebrando - se e fragmentado-se dentro de mim, tamanha foi minha surpresa e decepção. Nowa estava ali, próximo dela, tão próximo que provavelmente se beijariam caso não fosse a interrupção, e pela primeira vez, havia deslumbrado as tão famosas asas do príncipe. Dentro de mim havia um grande segredo, eu amava o demônio desde a primeira vez que lhe vi e dedicava minha existência a servi- lo, se eu seria um monstro, pelo menos ao lado dele possuiria  alguma serventia, e sempre soube que Nowa nunca olharia para mim de outra forma, como poderia amar algo tão insignificante e hediondo? Porém, o príncipe nunca ficou com ninguém dentro do reino ou fora, pelo menos desde quando estabeleci residência em Adalasiah e isso foi há quase sessenta anos, eu sempre fantasiei que o motivo disso era porque secretamente, ele também estava apaixonado por mim. No entanto, vendo-o ali com Luna, tão confortável e fora da casca, me fez pensar que ele simplesmente estava a esperando todo esse tempo e eu fui uma completa idiota por acreditar o contrário.

A moiçola saiu da água seminua e tremendo de frio, logo vestiu as roupas do demônio, assim como ele instruiu! As roupas dele, justamente quem sentia tanto ciúmes dos seus pertences pessoais. Nowa por sua vez, escondeu a visão das suas asas, como se não fôssemos dignos de vê- las, não como ela. Mike como seu melhor amigo, provavelmente tinha permissão, o único problema ali obviamente era eu, e por mais que ele dissesse que sou um membro da sua corte, de fato, nunca me senti como um e depois daquela noite, não acho que algum dia me sentirei. Ele não dedicou nenhuma palavra a não ser a ordem de leva - la em segurança para o castelo, não dedicou um segundo olhar em minha direção e sequer fazia ideia do quanto eu queria chorar naquele momento. Fizemos o trajeto para o castelo em silêncio; Mike parecia imerso em seus próprios pensamentos, Luna parecia alegre demais para importar - se com o ambiente em sua volta, e eu estava prestes a ruir, apenas precisava esperar mais um pouco, então estaria sozinha e segura com a minha rejeição.

A humana despediu - se a agradeceu a ambos pela escolta, se ela reparou que não retribui seu sorriso ou seu agradecimento, nada falou, e logo a porta se fechou diante de nós. Virei nos calcanhares na direção do meu quarto e nada disse ao caído que antes me acompanhava, eu não precisava que ele tirasse sarro da minha cara em um momento desses. Todavia, quando adentrei meu quarto, ele seguiu logo atrás, com uma expressão séria.

𝐋𝐈𝐁𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄 & 𝐐𝐔𝐄𝐃𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora