Tentativa falha

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Me aproximei da Lena e a cumprimentei com um beijo nos lábios,  enquanto a ajudava ficar de pé. Iria acompanhá-la na primeira vez que a minha esposa iria ver os nossos filhos. Estávamos ansiosas para esse  momento.

- Vamos?

- Vamos. - caminhamos a passos calmos em direção ao quarto, sobre o olhar atento da Alex e da Eliza. 

- Pronta? - perguntei a Lena assim que paramos na porta do quarto.

- Pronta. 

- A partir daqui prefiro que você não nos acompanhe. - falei olhando diretamente para Alex, que concordou e se afastou.

- Kara. - desviei o meu olhar para Lena que não entendia o que estava acontecendo. 

- Depois conversamos sobre isso meu amor, agora vamos ver os nossos bebês. - ela concordou e entramos no quarto.

Caminhamos abraçadas até as incubadoras, pois Lena ainda estava um pouco fraca e eu temia que a emoção de ver os filhos enfraquecesse as pernas dela. 

- São eles meu amor, os nossos gêmeos. Nossos pequenos mundos.

- Eles são tão lindos amor. - concordei com a Lena apenas com um gesto, eu estava feliz pela emoção da minha esposa. - São tão pequenos.

- Mas, tão forte quanto você meu amor.

- Eu posso escolher o nome dela?

- Pode.

- Liz. 

- Gostei. Oi pequena Liz, está feliz por conhecer suas mamães? - ela se mexeu um pouco e eu considerei como um sim a minha pergunta. 

- Já pensou no nome do nosso menino?

- Seyg. 

- É kryptoniano?

- Sim. Era o nome do meu avô. Um El guerreiro e determinado que fez muito por krypton e pela casa de El. 

- É um belo nome querida. - Lena se voltou para os bebês,  enquanto se apoiava junto ao meu corpo. - Liz e Seyg Luthor-Danvers bem vindos a vida.

Ficamos por alguns minutos apreciando nossos bebês em completo silêncio, apenas gravando aquele momento único em nossas mentes.

- Eu sei que você está feliz em ver os nossos gêmeos,  Lena. Mas, acho melhor voltarmos para o seu quarto. Precisa descansar amor.

- Eu queria segurar eles em meus braços. 

- Infelizmente ainda não é possível, Lena. - Eliza falou, e Lena não escondeu a frustração que sentiu com as palavras da minha mãe adotiva. 

Voltamos para o quarto, e assim que a Lena se acomodou na cama, ela perguntou-me o que estava acontecendo entre a Alex e eu.

- A  minha irmã é a responsável por você estar aqui e quase morrer, assim como nossos filhos, Lena. 

Com detalhes contei a Lena sobre a parceria da Alex com o Mon-El, sobre a kryptonita dourada que retirou toda e qualquer chance dos gêmeos desenvolverem poderes kryptonianos no futuro, de como Alex acreditou que poderia está ajudando-me, quando na verdade ela estava tirando dos meus filhos a única forma que eles tinham de se protegerem do Lex quando eu não estivesse por perto.

- Como ela pode acreditar que ele estava fazendo um bem aos nossos filhos? 

- Eu sinto muito por tudo isso, Lena. Você quase morreu meu amor, e tudo por culpa minha. - segurei a mão da Lena entre as minhas  enquanto meu olhar se prendia ao dela. - Eu só não abro mão dos meus poderes, porque são eles que sempre me permitirão proteger você e os gêmeos.

Quando o meu mundo deixou de ser Krypton  Onde histórias criam vida. Descubra agora