Quando o meu mundo deixou de ser Krypton

Seu sangue

Enquanto escrevia a minha próxima redação, meus pensamentos se perdiam entre o que eu deveria digitar e um lindo par de olhos verdes que não abandonavam a minha mente.

– Kara, tudo bem? – levantei o meu olhar para o homem alto de voz grossa que se colocou a frente da minha mesa e confirmei com um gesto de cabeça. – Eu vou almoçar com a Lena, assim que eu voltar eu gostaria que a sua reportagem estivesse em minha mesa.

– Não se preocupe, quando você voltar do seu almoço com a Lena, o artigo já estará pronto. – ele pediu licença e seguiu em direção ao elevador. – Precisava jogar na minha cara que iria almoçar com ela?

Terminei o meu artigo, o imprimir e seguir até a sala do James para coloca-lo sobre a mesa. E antes de deixar a sala do CEO, me distrair com a foto da Lena que estava em um porta-retratos enfeitando a mesa do James. 

– Kara. – deixei o porta-retratos de volta ao lugar que estava e me voltei para a garota que havia se aproximado e eu sequer notei. – Tudo bem?

– Sim, eu só me distrair um pouco. – caminhei para deixar a sala do James e a Nia me acompanhou até a minha mesa. – Precisava da minha ajuda em algo?

– Sim, mas não é nada urgente.

– Eu vou sair para o almoço, mas assim que eu voltar você me fala no que eu posso ajuda-la.

Despedir-me da Nia e seguir em direção ao meu apartamento onde eu pretendia fazer a minha refeição sozinha, mesmo a Alex me mandando mensagem para almoçarmos juntas.

– Eu não acredito que eu vou fazer isso. – guardei o meu almoço de volta na geladeira, coloquei o meu traje e sair voando por National City em direção ao ritmo cardíaco que eu conhecia como a letra de uma musica. – Ficarei daqui de longe para não chamar a atenção do James. – usei da minha supervisão e vi como a Lena não estava feliz.  

– Supergirl, precisamos de você no DOE. – ouvir o chamado da Alex e seguir para a agência ainda pensando na expressão não muito feliz da Lena. 

– O que aconteceu? – perguntei assim que pousei no DOE e a minha irmã caminhava em minha direção na companhia do Brainy. 

– Recebemos sinal de uma nave pousando nas proximidades de National City. Ainda não recebemos nem uma resposta dos tripulantes, e precisamos nos adiantar para não corrermos risco de sermos atacados. – concordei com a minha irmã e seguimos para o local onde a nave havia pousado, e assim que o Brainy e eu nos aproximamos da nave, o garoto do futuro a reconheceu como uma nave de seu tempo.

E quando à porta foi aberta e Mon-El saiu dela na companhia da Imra, eu não sei se me sentir feliz ou angustiada com sua volta. Eu tinha completa ciência de que não mais o amava, o que me preocupava eram as razões dele e de sua esposa terem voltado para este tempo.

– Mon-El, aconteceu algo para vocês estarem de volta? – o meu ex olhou para atual dele, e suspirou. – Está tudo bem?

– Não podemos ficar em nosso tempo, um novo herói assumiu a liderança dos super–heróis e condenou a Imra e eu por termos voltado ao passado para mudar o futuro.

– Na verdade fomos presos, mas com ajuda de amigos conseguimos fugir da prisão e roubar esta nave para viajarmos para este tempo. Nós não podemos voltar Supergirl.

– E o Winn? – questionei com preocupação com meu amigo.

– O Winn é muito importante para a legião, ele está bem. E é o braço direito do novo líder da legião.

– Fico feliz e tranquila ao saber que o meu amigo está bem. E quanto a vocês, sejam bem vindos de volta a este tempo. – comentei e seguimos todos para o DOE. E ficou decidido que eles iriam ficar morando com o Brainy por um tempo.