Surpresa na Mansão Hellsing

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Alucard, acompanhado de Seras Victoria, se encontra no escritório da mansão Hellsing, onde a pequena Isabelle Hellsing está sentada na cadeira que pertence a sua mãe. Os olhos azuis da menina de dez anos refletem a determinação dela, que, Alucard sabe perfeitamente bem ter sido herdada da mãe, pois aquele monstro do marido dela não passa de um crápula, ao qual ele irá matar com suas próprias mãos.

Mas, apesar de Isabelle Hellsing estar determinada a querer encontrar a mãe e acabar com a vida do pai, ele sabe que a menina não sabe por onde começar e, apesar de Isabelle ser uma cópia fiel de sua mãe em aparência e até mesmo em certas atitudes, falta a ela certa maturidade.

E, além de tudo, ele também é obrigado a admitir que, não sabe por onde começar as buscas. Mas, diferente da mini Integra que está na sua frente, tem uma pista que, certamente, sabe mais do que quer falar, e essa pista se chama Seras Victória, a vampira se sabe mais do que conta.

Seus olhos vermelhos e sedentos por sangue encaram o olhar de sua serva, que, ao perceber que está sendo observada por seu mestre, imediatamente desvia o olhar, encarando a pequena Hellsing sentada na cadeira da mãe.

— Por que estamos aqui? – quer saber a vampira.

— Estamos aqui porque vocês dois precisam encontrar a minha mãe. – a voz de Isabelle se faz ouvir – Sei que vocês acham que sou apenas uma menina, mas, na minha idade, a minha mãe matou o tio dela e assumiu a liderança da Ordem Real dos Cavaleiros Protestantes. E, se ela fez isso aos dez anos, eu posso encontrá-la com a ajuda de vocês e matar o Philip!

— Isabelle, o Philip é seu pai...! – Seras Victoria tenta argumentar.

— Ele sequestrou minha mãe, sua mestra! – a voz de Isabelle é dura – Leve isso em consideração!

A cada palavra proferida por Isabelle, Alucard a acha mais parecida com a mãe e, assobia, em sinal de satisfação. A menininha mimada que conheceu inicialmente desapareceu, dando lugar aquela que, futuramente, será a sucessora da Ordem Real dos Cavaleiros Protestantes, Isabelle Fairbrook Wingates Hellsing!

— Nós vamos encontrar a sua mãe, minha pequena mestra! – a voz do Nosferatu se faz ouvir – E, quando este momento chegar, pode ter certeza de que eu vou encontrar e matar o seu pai, e da forma mais cruel possível!

— Eu já disse que quem vai matar o Philip serei eu, e, isso não está em discussão! – a voz de Isabelle soa enfática – Mas isto não vem ao caso agora. Infelizmente, eu conheço as minhas limitações e, sei que eu não passo de uma garotinha, que pouco sei sobre este mundo sobrenatural. Portanto, eu conto com os dois para descobrirem qualquer coisa que nos leve ao Philip e a minha mãe.

Alucard escuta em silêncio as palavras de sua pequena mestra, ao mesmo tempo em que seus olhos avermelhados encaram o céu, onde a lua cheia ilumina a noite. Sabe que precisa encontrar a sua mestra o mais rápido possível, e, é isso que fará!

O lixeiro da Hellsing volta sua atenção para sua serva, Seras Victoria e, assim que a vampira percebe o olhar intimidador sobre si, propositalmente desvia o olhar. Ela sabe o que se passa na cabeça de seu mestre, sabe que, ele pensa que ela sabe mais do que diz e, infelizmente, as coisas não são tão simples quanto seu mestre julga...!

Infelizmente, existem coisas que ele não faz ideia...! Anos atrás, ela fez um juramento a Sir Integra e, deve cumprir esse juramento até o fim. Não importa o que seu mestre diga, manterá sua palavra e, irá cumprir seu juramento.

Até o fim!

Seu olhar se vai para a pequena Isabelle, que está sentada no lugar que outrora pertenceu à mãe, Sir Integra Fairbrook Wingates Hellsing e, ver aquela pequena criança ali, só faz lembrar-se do que jurou com muito mais força.

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