Ripper

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Um sorriso extremamente cruel estampa os lábios do vampiro, ante a expectativa eminente de um combate com um ser sobrenatural lhe provoca. Sua mestra consegue ver perfeitamente bem sua antecipação, e, não consegue pensar em mais nada a não ser em enfrentar o monstro que está em algum lugar, sem imaginar o que o aguarda.

― Onde está o vampiro? – pergunta o Nosferatu.

― Na Irlanda do Norte. – responde a mestra – Vá para lá imediatamente e oblitere a criatura, esta é minha ordem.

― Sim, minha mestra. – diz o vampiro, desaparecendo em seguida.

O lixeiro da Hellsing deixa a mansão, onde um helicóptero já está a sua espera para levá-lo até a Irlanda do Norte, local onde está a criatura que irá enfrentar. O vampiro não consegue pensar em mais nada, a não ser no combate que está prestes a travar. Desde o seu regresso, não apareceu um único vampiro para enfrentar, e, isso o deixara completamente entediado. Mas agora, uma criatura apareceu para livrá-lo deste tédio e poder fazer o sabe melhor, matar!

O monstro que vive em si está ansioso por isso! Por matar! A sede de sangue aflorando cada vez mais em seu interior!

E, enquanto o helicóptero o leva em uma velocidade surpreendente para sua nova diversão, sua mente vai divagando, para além do vampiro que irá enfrentar. Sem que sequer perceba, sua mente volta para o estranho casamento de sua mestra, e, acima de tudo, no que ocorrera na última noite.

Sua serva já havia lhe contado que a mini Integra fora concebida através de um estupro, mas, ver Integra ser violentada daquela forma fora pior do que imaginar tudo o que a policial lhe contara. E mais, por que diabos Integra não coloca este homem hediondo para fora de sua vida de uma vez por todas?

Depois do que presenciou, só lhe aumenta a certeza de que há algo muito misterioso neste segredo que une Integra ao monstro que ela chama de marido e, só lhe aumenta a certeza de que deve começar a investigar cada detalhe deste misterioso matrimônio, para poder livrar sua Integra das garras de um monstro chamado Philip.

Sem que ao menos o vampiro se dê conta, chega à Irlanda do Norte e o helicóptero aterrissa, e, com seu sorriso mais sádico, Alucard deixa o helicóptero louco para obliterar o novo vampiro que surgiu.

Com suas duas armas em mãos, o vampiro começa a caminhar por uma densa floresta, a procura da criatura da noite que está ansioso para enfrentar. A lua cheia brilha linda no céu e faz com que aumente a sede do vampiro por sangue.

Com as mãos, vai abrindo caminho por entre as árvores da floresta e não demora muito para começar a sentir a presença da criatura das trevas.

― Sei que está aí. – sentencia Alucard de forma cruel e ao mesmo tempo confiante – É melhor que pare de se esconder e apareça de uma vez!

Das sombras das árvores, sai um imortal de aparência sinistra. Alto, cerca de um metro e noventa centímetros de altura, a pele mais branca do que a neve, de uma palidez em demasia, uma face muito magra, sem um pingo de gordura, apenas pele e osso, olhos enormes e vermelhos, denotando sua sede de sangue, e não possui sobrancelhas, deixando seu rosto ainda mais assustador. Lábios praticamente sem carne, com um sorriso que deixa a mostra todas as suas presas. A pele de sua face é totalmente costurada, como se tivesse passado por vários procedimentos cirúrgicos, e em alguns locais das costuras há pontos que não foram tirados. Seu corpo também não é muito musculoso, e, assim como sua face, há dezenas de costuras mal-feitas por todo o seu corpo, do tórax aos braços e pernas, com pontos mal feitos em toda sua extensão. A pele tão branca quanto à pele de sua face. Usa uma camisa azul marinho que é rasgada em alguns pontos no tórax, deixando a mostra todas as suas costuras e pontos, e uma calça da mesma cor e do mesmo padrão, rasgados em vários pontos, e, em seus pés, um par de tênis preto e velho. Seus cabelos são pretos e longos, desalinhados e lisos que ficam soltos até o meio das costas da criatura. Em sua mão direita, um facão, cuja lâmina brilha de tão afiada e, em sua mão esquerda, uma arma que parece pesar toneladas, mas que nas mãos do vampiro parece ter o peso de uma pluma, pois a criatura parece não se importar com o peso da arma que carrega.

Festim de SagueOnde histórias criam vida. Descubra agora