Irlanda do Norte

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Mais uma fria e escura noite, onde a lua cheia ilumina o céu noturno. A lua está solitária iluminando as ruas da Irlanda do Norte, pois nenhuma estrela ilumina o céu.

Por ser madrugada, as ruas de Belfast, sua capital, estão completamente vazias e desertas, com exceção de três figuras que, estão paradas em uma das ruas, um homem, uma mulher e, uma criança de dez anos de idade, que está vestida em um grosso sobretudo, para se aquecer do frio da noite.

E, enquanto Isabelle Fairbrook Wingates Hellsing tenta se aquecer e ao mesmo tempo lutar contra o sono, pois a pequena Hellsing não está acostumada a uma vida noturna, Alucard, com seus atentos olhos vermelhos e sedentos por sangue, está de olho em tudo a sua volta, sentindo os cheiros e, querendo descobrir se há, além dele e de Seras Victoria, sinal de algum outro morto vivo ali, naquele local.

E, quanto a Seras Victoria, a vampira não tira os olhos de Isabelle, pois, muito tempo atrás, prometera a Integra que, sempre iria tomar conta da pequena Hellsing e, é exatamente isso que vai fazer, não importa o que isso lhe custe.

Não sabe se estão na pista certa nem o que vai acontecer dali por diante, enquanto iniciam esta perigosa busca por Sir Integra, mas, irá proteger a sucessora da Ordem Real dos Cavaleiros Protestantes. E, se forem atacados de surpresa, irá colocar a proteção de Isabelle acima de qualquer coisa.

Agora, pensando melhor, até que fora uma boa ideia ter permitido a vinda da menina com ela e seu mestre – se bem que, nada poderia fazer para impedir a menina, que tem o mesmo temperamento forte da mãe – pois, se Isabelle tivesse ficado sozinha em Londres, ela seria um alvo fácil caso Philip quisesse se apossar não apenas de Sir Integra, mas também de Isabelle.

Então, se tiver de proteger Isabelle durante a sua estadia na Irlanda do Norte – e, tem a nítida sensação de que ela vai sim, precisar proteger a pequena Hellsing – será melhor ter a menina perto dela o tempo todo.

Mais uma vez, o olhar de Seras repousa em Isabelle, e, ela vê o quanto a menina está com sono, volta então seus olhos vermelhos para Alucard e, em seguida, a sua voz se faz ouvir:

― Mestre, acho que será melhor procurarmos um lugar para ficar, pois a senhorita Isabelle está cansada e com sono, será melhor para ela dormir um pouco, afinal ela não passa de uma criança.

― Estou bem. – resmunga Isabelle, a voz pastosa de sono – Posso ficar acordada, e, o importante é acharmos a minha mãe.

A atenção de Alucard se volta para sua pequena mestra e, mesmo que o Nosferatu esteja com pressa em seguir em frente com as investigações, ele sabe que Seras Victoria está certa. Ele goste ou não, Isabelle Hellsing é apenas uma frágil criança humana, que não está acostumada a uma vida noturna. E, por mais que esteja mais do que determinado a encontrar Integra e acabar de uma vez por todas com a vida do maldito Philip, antes disso tem que se assegurar de que a filha de sua mestra estará bem, pois, tem certeza de que, onde quer que Integra esteja neste momento, é isso o que ela quer.

A criatura da noite usa seus poderes e olha ao redor, parecendo procurar por algo entre as várias casas, até que encontra uma casa vazia, perfeita para sua pequena mestra descansar. Sem dizer uma palavra, o Nosferatu faz sinal para que Seras Victoria o siga e, ela o faz imediatamente, acompanhada da pequena Isabelle.

Não demora muito e, chegam a casa, um pequeno sobrado. Alucard imediatamente se senta em um sofá e, Seras vai com Isabelle até o segundo andar, a fim de deitar a pequena Hellsing em uma cama, para que a pequena enfim possa dormir.

Alucard, sozinho na sala, continua a usar os seus poderes, a fim de confirmar as suspeitas que teve no momento em que chegou a Irlanda do Norte.

Não demora muito e, Seras Victoria volta a sala e, assim que nota a presença de sua serva, Alucard não perde tempo em dizer:

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