Começa o Festim de Sangue

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A madrugada segue na Irlanda do Norte e, em uma das ruas silenciosas e sombrias da cidade, dois vampiros conversam.

Os dois tem a pele clara, característica dos mortos vivos e os olhos vermelhos, sangrentos e sedentos por sangue. A diferença entre os dois é a aparência física. Enquanto o primeiro é alto e extremamente magro, com cabelos loiros escuros e longos, soltos até o meio das costas. O segundo é baixo, igualmente magro, com cabelos ruivos que vão até a altura de seu ombro. Os dois se vestem de forma parecida. Camisa branca, suja de sangue e calça jeans.

― Acho que não temos mais nada o que fazer aqui, Jaime. – fala o loiro – Já cumprimos a missão que nos foi dada pelo Conde Philip, espalhamos centenas de vampiros por toda a cidade e, a esta hora, o Nosferatu e sua assistente devem estar lutando inutilmente contra eles, tudo conforme os desejos de nosso Conde.

― Tem razão, Mance. – concorda Jaime – Até aqui, tudo está saindo conforme os desígnios de nosso Conde. Ele tem sua Lady, e, após o ritual de sacrifício, ela será dele para sempre, e, a vingança dos Cook sobre os Hellsing estará completa.

― Vamos voltar para o nosso Conde. Afinal, antes que os raios de sol tragam um novo dia, o sacrifício de nosso Conde será consumado, a Vingança dos Cook será realizada e, a Lady Integra pertencerá para sempre a nosso conde.

Os dois vampiros então deixam de conversar e, começam a andar pelas ruas da cidade, sem ao menos se importarem com as centenas de morcegos que encobrem todo o céu, vendo tudo o que acontece pelas ruas da cidade.

Jaime e Mance caminham devagar pelas ruas, vendo o estrago provocado por todos os vampiros que eles soltaram pelas ruas da cidade. Cadáveres de humanos mortos estão pelas ruas e, todos os lugares o cheiro do sangue de todas as pessoas mortas, aguçando os sentidos dos vampiros, que surgem de todas as ruas, a procura de mais humanos para que eles possam se alimentar.

Mas, os dois vampiros não se importam com o cheio de sangue, nem com os vampiros que não param de aparecer a procura de mais humanos para servir de alimento, e, continuam a sua jornada, pelas ruas da cidade.

Durante o longo trajeto que eles fazem, não trocam uma única palavra um com o outro, e, no lugar em que seus corações deveriam estar batendo, sentem apenas a antecipação pelo que está por vir.

Sabem tudo o que seu mestre humano está tramando. Sabem toda a história de Philip Cook e, anseiam pelo momento do sacrifício derradeiro, em que o Conde a quem sevem terá a sua vingança e mostrará a sua soberania sobre os Hellsing.

Conforme caminham, os dois vão se afastando do centro da cidade, e, chegando a uma parte mais distante dela. Aos poucos, ao dois continuam caminhando e vão saindo da cidade, chegando a uma densa floresta.

Continuam a sua caminhando, adentrando a floresta e aos poucos, a visão das criaturas da noite começam a avistar ao longe, uma enorme casa e, sorrisos estampam os lábios dos vampiros, pois finalmente eles estão chegando a seu destino.

Mais alguns quilômetros de caminhada e, eles chegam ao portão da antiga construção. Os dois vampiros abrem os portões com as chaves reservas e adentram a construção, atravessando os jardins para então adentrar a porta, fechando-a atrás deles.

Os dois estão tão distraídos que, não percebem, do lado de fora, os morcegos que estão por todo o céu, começando a se aglomerar e a tomar a forma de dois vampiros verdadeiros.

― Então é aqui que ele a mantém? – Alucard fala consigo mesmo, sua voz sem qualquer emoção.

― Ao que tudo indica, parece que sim, mestre. – Seras Victoria fala a seu mestre.

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