✫ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴏɪᴛᴏ✫

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Pov Sttela

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Pov Sttela

Ela só está sendo maternal como sempre, mas ergue os braços em sinal de rendição. No fundo, Barbie sabe que vou ficar muito bem. 

Aceno conforme elas caminham em direção à porta, pegando o controle remoto ao lado da cama para ajustar sua altura e deixar o colchão um pouco mais alto. 

- Aliás - Barbie diz devagar quando Julie já está do lado de fora do quarto. Ela estreita os olhos com um certo ar de advertência, mas de um jeito gentil. 

- Quero que você espere a medicação acabar, mas Poe acabou de entrar no 310. 

- O quê? Sério? - pergunto, meus olhos se arregalando enquanto quase me jogo da cama para ir até ele. 

Não acredito que ele não me contou que estaria aqui! Barbie entra de volta no quarto, agarra meus ombros e me empurra gentilmente de volta para a cama antes que eu consiga me levantar totalmente. 

- Que parte do "quero que você espere a medicação acabar" você não entendeu? Abro um sorriso sem graça, mas como ela poderia me culpar? Poe foi o primeiro amigo que fiz quando cheguei ao hospital. 

Ele é o único que realmente entende. Nós lutamos juntos contra a fibrose cística há uma década. Bom, juntos a uma distância segura um do outro, de qualquer modo. 

Não podemos chegar muito perto um do outro. Para quem tem fibrose cística, a infecção cruzada causada por certos tipos de bactérias acarreta um risco enorme. 

Um simples toque entre dois pacientes pode literalmente matar ambos. A cara séria de Barbie dá lugar a um sorriso gentil.

 - Se acomode. Relaxe. Tome uma pílula do sossego. - Barbie olha para o carrinho de remédios, brincando. - Não literalmente. Faço que sim com a cabeça, uma gargalhada sincera escapando conforme sinto uma onda de alívio ao saber que Poe está aqui também. 

- Volto mais tarde pra te ajudar com o AffloVest - Barbie avisa, olhando por cima dos ombros enquanto sai. Pego o celular e me decido por uma rápida mensagem de texto em vez de sair correndo feito uma louca até o quarto 310.

Você está aqui? Eu também. Câmbio!

Nem um segundo depois, a tela do celular pisca com a resposta: Bronquite. Do nada. Vou sobreviver. Chega aqui depois e me dá um oi pela porta. Vou dormir agora.

Me recosto na cama com um suspiro longo e profundo. A verdade é que estou nervosa com essa vinda para o hospital. Minha função pulmonar caiu para trinta e cinco por cento bem rápido.

a 5 passos de você - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora