VIII | Aquele dos pombinhos na estufa

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Tudo estava escuro

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Tudo estava escuro. Oliver sente uma dor amena passear pelas suas costas e cabeça, mas uma mão segurando a sua chama sua atenção, uma mão grande que dava para sentir seus calos e sua temperatura quente. Tentou abrir os olhos, o que lhe custou uma dor de cabeça, mas valeu a pena quando apertou a mão de volta assustando o ser que usa uma roupa verde, o fazendo soltar sua mão.

    – Flint? – Sua visão se acerta, mostrando o sonserino de bochechas vermelhas.

    – Sim. – Responde baixo.

    – Onde... – O grifano sente sua garganta arder, procurando água.

    – Enfermaria. – Marcus diz, pegando um copo d'água que estava ao lado da cama – Beba, deve estar com sede depois de três dias dormindo.

    – Três dias? – Indaga depois de tomar o liquido. Flint assente.

    – Deveria tomar cuidado. – Diz – Minha detenção acaba hoje, não preciso mais cuidar de você.

    – Sua detenção é cuidar de mim? – Oliver sorri fraco, achando graça – Não tem mentira melhor?

    – Olha, esquece isso, você precisa descansar. – Se irrita, o grifano levanta as mãos em rendição – Vou chamar Pomfrey.

    Marcus sai para avisar a enfermeira que Wood tinha acordado, mas não volta. A mulher chega sozinha.

    – Sente dor?

    – Um pouco. – Responde.

    – Bom. – Papoula analisa o aluno, fazendo algumas perguntas para ver sua situação.

    – Como eu cheguei aqui? – Wood pergunta.

    – Filch te achou caído no pátio sangrando. Ele te trouxe aqui. – Responde.

    – E Flint? O que ele fez para parar na detenção?

    – Flint não está na detenção, por que a pergunta?

    – Nada, obrigado Madame. – Sorri.

    Oliver não sabia o que dizer, mas estava feliz por Marcus tê-lo visitado. Isso poderia dizer que não estavam mais brigados, certo? Talvez. Mas a visita de Harry Potter o tirou dos pensamentos.

    – Como se sente? – O Potter indaga.

    – Melhor, eu acho.

    – Que bom. Mas eu queria perguntar sobre a final. – Começa – O que vamos fazer?

    – Coloque Ron em meu lugar. – Diz recebendo um sorriso enorme do apanhador.

    – Ele vai adorar.

    – Eu sei que vai. – Os dois riem e conversam mais, até Potter ter que sair para suas aulas. Wood ficou sozinho até a noite.

    A noite tinha chegado e Wood estava entediado, ainda estava mal por não jogar as finais, mas relevava isso no momento. Então decidiu dormir mais cedo. Em algum momento, sentiu novamente uma mão na sua, sentiu os calos e o calor, mas ser Flint naquele momento é bem improvável, então tirou sua mão dali assustando a pessoa.

Consequências de uma noite | FlintwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora