A final estava prestes a acontecer, todos os alunos estão alucinados com um dos clássicos, Sonserina x Grifinória, é o final de uma era Wood x Flint. Porém, eles não estavam em campo – mesmo que isso não tenha desanimado o público –, nem nas arquibancadas olhando mortalmente um para o outro ou até escondidos em seus dormitórios se lamentando por não jogarem, os dois estavam muito bem.
– Isso não é justo! – Flint diz – Como consegue com três?
– Prática. – Wood responde sorrindo.
– Perca de tempo praticar tacar pedras em um lago. – O olha.
– Está falando isso por que está perdendo. – Zomba jogando mais três pedras as fazendo quicar por uma boa distância.
– Não, porra! Isso é inútil! – Joga as pedras que apenas afundam – Viu?
– Não coloque tanta força. – Oliver diz, mas é em vão – Vou te ajudar.
Oliver sorri indo até o maior para segurar suas grandes mãos e ficar por trás, o ajudando nos movimentos.
– Assim, agora, taca. – Diz se afastando. Marcus obedece e taca as pedras que dá alguns pulos sobre a água. O sonserino o olha surpreso.
– Eu consegui. – Sorri.
– É, legal né. – Wood sorri com a animação do maior, que o encara.
– Quero que vá mais longe.
– Com treino você consegue. – Responde.
– Não, eu digo...a gente. – Fala, pegando mais pedras – Sabe, agora podemos resolver aquele assunto da festa.
– Talvez. – Oliver se senta na grama – Aquele desafio foi ideia sua, então você começa.
– Não foi culpa minha se você aceitou. – Flint se senta ao seu lado – Mas tenho que admitir, foi divertido.
– O desafio ou acordarmos juntos? – O olha.
– Agora você me pegou. – Responde deixando o grifano envergonhado – Acho que os dois. – Os dois riem até ficar em um silêncio confortável, aproveitando o vento fresco – Como será que o jogo está indo?
– Acho que Grifinória está ganhando.
– Nos seus sonhos! – Marcus o empurra na grama, ficando por cima do menor.
– Não negue para si mesmo. – Oliver parecia brincar com a situação, mas estava falando sério – Nós sempre ganharemos.
– Acho que não. – Flint rebate – Tem uma coisa que eu ganhei com minha própria glória.
– E o que seria?
– Seu coração. – Sorri convencido, chegando mais perto dando pequenos selares na boca de Wood que sorriu com a resposta.
– Isso eu não posso negar, mas foi você que caiu em meus encantos primeiros. – Devolve os beijos – Como sempre.
Marcus o ignora, focando nos lábios do grifano aprofundando o beijo enquanto sua destra passeia na cintura do menor.
– Sabe, meu quarto está vazio. – Flint diz entre o beijo e sorri quando vê as bochechas vermelhas do grifano.
– É isso que você gosta de pensar depois de quadribol? – Wood o vira abruptamente, ficando por cima do quadril do sonserino – Devia ter vergonha.
– Eu não disse nada, você que levou para esse lado. – Responde meio vermelho – Você que devia ter vergonha.
– Tanto faz. – Oliver sorri envergonhado ao sentir as mãos grandes segurarem seu quadril o pressionando para baixo – Está ansioso, é?
– Estou apenas apreciando. – Marcus levanta seu tronco ficando perto de Oliver que continua em seu colo – Essa apreciação pode ser concluída em privacidade.
Wood ri o abraçando pelo pescoço juntando seus lábios em um beijo intenso. O que anima ambos os lados. Marcus e Oliver estão muito excitados para apenas se pegarem na grama do jardim. O quarto de Flint é, finalmente, uma boa opção.
Os corredores nunca foram tão longos, os dois andam em passos rápidos, as vezes paravam e se beijavam pelo momento ardente. O vazio no caminho só acalorava as coisas.
Oliver estava muito disperso para prestar atenção nas masmorras onde fica a Sala Comunal da Sonserina, nunca tinha pisado ali, nem percebeu os detalhes sombrios da comunal quando entrou, seu caminho é direto para o quarto que Marcus divide com Pucey e Higgs. Como esperado, o local estava vazio. Os garotos caem na cama presos aos beijos indo direto ao ponto, só que dessa vez, não estavam bêbados. A pausa para tirar a camisa que Flint fez, deixou Wood arrepiado ao ver aquele tronco nu.
O sonserino focou em deixar pequenos chupões e mordidinhas na clavícula do menor que respondia arqueando sua coluna, principalmente ao sentir mordidas em seus mamilos o que deixava Marcus animado com a cena.
O ambiente se tornou barulhento com os gemidos do grifano que sentia ser preenchido, as estocadas começaram lentas e fundas até pegarem uma velocidade. Marcus e Oliver estão completos, agora, sem a ajuda da bebida para admitirem o amor que a entre eles. A rivalidade em campo pode nunca morrer, mas dessa vez é diferente.
Os dois chegaram ao limite, tentando ajustar a respiração. Aquilo foi emocionante, os jogos em campo melhorariam muito. O futuro dos dois que o diga.
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Obrigado por ter acompanhado até aqui :3
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Consequências de uma noite | Flintwood
FanficTudo estava uma loucura, as finais de quadribol estavam chegando e Oliver Wood não estava com paciência para o novo capitão da Corvinal, Brennan Doyle, que tinha história com o grifano e a perdeu, então, quer reata-la. Porém, um deslize de Wood em u...