Capítulo 10 - Luzes interiores.

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MAX

Estou mais que acostumado com sangue e ferimentos, graças a meu pai, mas limpar o sangue na frente de outros é desconfortável.

Não sei dizer o motivo, mas tenho certeza de que a marca colorida luminosa definitivamente contribui para isso.

Ah, e é claro que Lince também está de olho em tudo, desde o confronto com Alex mais cedo, até eu seminu me limpando. Felizmente ele não é mais um incomodo, desde que me entregou as chaves vem sendo agradável.

— Vai demorar aí, Cinderela? — Anne grita e eu a escuto se aproximando, hora do banho acabou.

Se ela vir a Marca, que agora está nas minhas costas, certamente virão milhares de perguntas que não sei responder. Coloco a camiseta rosa rapidamente e visto a calça, parece um pijama.

— Acabou? Ainda temos aula hoje. — Ela coloca a cara entre as folhas, que reparei agora serem costelas de Adão.

— Verdade, estava esquecendo disso. — Digo sarcástico. — Estava terminando meu skincare.

Saio de trás das folhas e vou até a minha jaqueta secando, não está totalmente seca, mas a camiseta não está escondendo totalmente a luz que a Marca emana. Visto a jaqueta, e de agora em diante vou tentar ficar no sol.

— Rosa combina contigo. — Hannah dá uma olhada na roupa e comenta enquanto ajuda Baxter a se levantar. — Podemos ir agora?

— Eu combinei com a Hannah de eles ficarem com a gente pelo resto do dia, só para caso Baxter precise. — Anne provavelmente viu minha cara de confuso e começou a explicar, até o momento nada de errado. — Ela queria ir até o setor de educação física agora, tudo bem pra você?

Odeio educação física, esportes no geral, suor, calor e a probabilidade de ter que lidar com outras pessoas suadas e com calor. Mas, não quero desagradar essas pessoas, então com toda animação que consigo juntar, sorrio e concordo.

O setor de educação física é ou muito fascinante, ou muito entediante, o espaço interno é aberto, várias atividades acontecendo ao mesmo tempo

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O setor de educação física é ou muito fascinante, ou muito entediante, o espaço interno é aberto, várias atividades acontecendo ao mesmo tempo.

Barulho de bolas batendo no chão, cheiro de borracha e suor, pessoas gritando.

Não gosto muito desse lugar, o que isso tem de atraente eu nunca vou entender.

— O que tem na área externa? Ainda estou meio molhado. — Estar molhado não me incomoda, mas é a oportunidade perfeita pra conseguir ao menos um pouco de ar livre.

— É a área para esportes radicais ou consideravelmente perigosos, normalmente poucas pessoas ficam por lá. — Hannah responde enquanto ajuda Baxter a se sentar numa arquibancada.

— Parece melhor, mais divertido ao menos. Vamos? — Eu digo querendo sair desse lugar o quanto antes, os três me olham como se a ideia fosse absurda. — Ah, qual é? Vão querer ficar quicando bolas o dia inteiro?

Punhal e GarraOnde histórias criam vida. Descubra agora