Capítulo 28

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O Usurpador!

Um dia chegarei com um disfarce
Com uma cor diferente,
Mas a mesma face
Te desarmarei
Você nem perceberá
Para te entregar meu coração
Aos poucos irei te amando mais
E cuidarei de você
Estando bem ou estando mal
Te darei o céu e serei seu abrigo
Me entregarei a você

O Usurpador
Esperando pelo seu amor

O Usurpador
Você machuca meu coração

Me descubra, lembre-se de mim
O Usurpador

Um dia chegarei com um disfarce
Com uma cor diferente,
Mas a mesma face
Te desarmarei
Você nem perceberá
Para te entregar meu coração
Aos poucos irei te amando mais
E cuidarei de você
Estando bem ou estando mal
Te darei o céu e serei seu abrigo
Me entregarei a você

O Usurpador
Esperando pelo seu amor

O Usurpador
Você machuca meu coração

Me descubra, lembre-se de mim
O Usurpador
______________________________________

Mansão Paulo:

- Eu disse que no fim todos aceitariam senhor Bracho. (Paulo)

- É, o senhor conhece bem as pessoas. (Alexander)

- Agora vá em frente, em frente sem descanso para salvar a fábrica. E quando se sentir desanimado ou triste, venha me procurar, porque pro senhor eu sempre estarei disponível. (Paulo)

- Como vou agradecer? (Alexander)

- Sendo sempre igual e não temendo a vida. (Paulo)

- Mas o senhor teme. (Alexander)

- Eu? (Paulo)

- Sim, o senhor, se isolou tão jovem para sofrer tantas dores  invés de fazer uma cirurgia que talvez seja a sua salvação. (Alexander)

- Uma cirurgia pra mim nesse momento poderia significar a morte. (Paulo)

- Por que não a saúde e a vida? Esqueça que está doente, ocupe as horas  da sua vida com pensamentos positivos. (Alexander)

- Eu... Lutei muito e me interessei tanto pelas coisas inutilmente. (Paulo)

- E quando se interessava, estava doente como agora? (Alexander)

- Não, eu sempre fui forte mas um dia aconteceu uma coisa que em outro dia lhe contarei, então a vida se tornou horrível pra mim. (Paulo)

- Vamos fazer um trato, vou fazer tudo para salvar a fábrica e o senhor, para recuperar sua saúde e ser feliz. Eu acho que lhe faria bem viajar. (Alexander)

- Como? (Paulo)

- Acompanhado de dois bons amigos que faça você se divertir. (Alexander)

- O que mais? (Paulo)

- Aproveitar cada momento, não pensar na dor mais que o necessário. (Alexander)

- E se eu aceitar o trato? (Paulo)

- Isso vai ajudar muito a melhor sua saúde e afastará de mim os comentários ruins por ter me emprestado o dinheiro. (Alexander)

- E de quanto tempo acha que precisamos? (Paulo)

- Que tal, uns 5 meses? (Alexander)

- Está certo, eu viajarei como me aconselha e daqui a 5 meses nos veremos aqui mesmo, combinado? (Paulo)

- Combinado. (Alexander)

'Os dois apertam as mãos'

Na fábrica Bracho, Carlos recebia uma carta anônima:

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