Noite De Sangue [Concluído]

Uma Noite De Halloween

.Por quê ninguém consegue me entender? Eu sou tão estranho assim? Nessa cidade pequena ninguém consegue compreender o que eu penso e passo! Eu às vezes... Só queria sumir!

Alguém batia na porta do quarto da pessoa pensativa naquelas horas da noite, uma mulher entra no quarto com pouca quantidade de luz em seu olhos.

_Michael? Filho, você está bem?

Logo a mulher ligava as luzes do quarto escuro o deixando em plena luz, deixando o garoto Michael irritado com a sua intromissão, aquilo parecia irritar o garoto que estava sentado ao chão do seu quarto sozinho.

Filho, por quê está aqui sozinho? Devia estar lá fora com os seus amigos. É Halloween! Eu até comprei uma fantasia pra você.

Dizia a mãe chegando perto do filho adolescente solitário que se levanta com o rosto sério, olhando pra fora da janela de seu quarto observando uma luz forte o atrair. Era noite de Halloween e era comum na cidade ter aquele tipo de comemoração, brincar pelas ruas fantasiado do que a pessoa quiser tanto como crianças, tanto como jovens.

_Sério mãe? Michael Myers! Já não basta o meu nome, o povo vai ter medo de mim, sabe como as pessoas daqui são cismadas!

Falava Michael largando a máscara que fazia parte de sua fantasia ao chão.

_Eu quero ficar em casa!

Fala o mesmo forçando os punhos ao falar se virando contra a sua mãe com a cabeça abaixada. Ele ouvia bem a respiração de sua mãe farta e triste o que a fazia sair do quarto do garoto em passos lentos, mais antes...

_Michael, tem que parar... Sei que é difícil... Não ter o seu pai mais aqui conosco! Eu vou pegar doces com o seu irmão Samuel, tranque as portas até eu voltar!

Pedia a mãe de Michael abaixando um pouco a voz assim fechando a porta do quarto deixando o garoto novamente na escuridão ao qual ele já sentia a algum tempo dentro de sí. Michael odiava deixar sua mãe triste, mas era difícil pro próprio parar de pensar em seu pai que se foi sem se despedir. Ele por não aguentar mais aquela pressão começar a pensar tendo uma ideia a sua cabeça confusa, logo ele se levanta decidido. Ele pega sua bolsa de escola tirando os seus materiais rapidamente dos bolsos largos, ele estava nos últimos anos do ensino médio mais aquilo não importar mais depois que ele fugisse pra longe.

Nos pensamentos de muitos adolescentes, sempre tem a palavra fugir, só que muitos decidem ficar e aguentar até crescerem e virarem adultos tristes e sem cor. Já que eu tenho essa chance, devo aproveitar!

Ele contínua tirando a fantasia de seu chará do corpo para vestir roupas suas mais confortáveis, ele se olha no espelho respirando fundo e com os olhos penetrantes e fundos.

_Botas pretas, meu casaco pro frio da noite, chapéu pra ninguém me reconhecer, um sorriso... Ok!

Se permitia sorrir Michael mesmo estando mal com aquela decisão que machucava o seu coração. O próprio fecha os olhos serrando os dentes assim pegando sua bolsa e quebrando seu porquinho mediano para conseguir dinheiro economizado de suas semanas logo depois saindo do seu quarto, assim como logo se despedindo de sua casa ao qual viveu a vida toda. Ele pega o celular​ do bolso de sua calça para ver as horas.

_São 09:15 da noite, vai ter muita gente lá fora mas... Eu vou conseguir!

Se alto estimava mesmo sabendo que aquela não era a melhor decisão para fugir de seus problemas. Ele sai de sua casa cobrindo o rosto com a ponta do chapéu que já estava em sua cabeça, seus passos estavam mais que o seu próprio corpo gelado acima com medo de alguém o vê-lo e seu plano cair por água abaixo. Ele se sente esbarrar em alguém que passa por ele, já que não conseguia enxergar direito com o chapéu cobrindo os seus olhos a frente, o máximo que conseguia enxergar era pés de algumas pessoas fantasiadas.

_Me Desculpe!

Pedia desculpas Michael para não chamar atenção a pessoa que tinha esbarrado que não liga para as desculpas de Michael e volta a andar como se nada tivesse acontecido. Ele volta ao seu caminho entrando no beco para sair da cidade, sua respiração estava ofegante e seus dedos não paravam de ficar encharcados de suor pelo seu nervosismo.