Quando os holofotes se apagam e as cortinas se fecham, as máscaras caem, os figurinos não são mais necessários e até mesmo as falas, as suas palavras são em vão, então, toda aquela vida, aqueles sentimentos, aqueles personagens, se transformam em fantasmas, almas que esperam pelo seu renascimento.E uma dessas almas, era Kim Namjoon.
A unha lhe desenhava perfeitamente o quadril, acentuando-o um pouco mais, fechou os olhos pendendo a cabeça para trás, entreabindo os lábios para gemer arrastadamente, logo a língua escorregou por ali, molhada e quente, a respiração pesada que beijou-lhe o membro o excitou um pouco mais e um arrepio tomou-lhe cada centímetro de pele quando foi tomado por inteiro.
Abriu os olhos para encarar os outros castanhos que luxuriosos, lhe enxergavam com satisfação por proporcionar prazer, emaranhou os dedos longos nos fios loiros e os puxou para trás, forçando-a a soltá-lo com o som de uma sucção violenta e obscena, sorriu orgulhoso pelos olhos marejados que borraram a maquiagem, pelos lábios inchados e maltratados.
Estranhamente, seu corpo queimou, um grau a mais e o súor escorreu pela testa, engoliu em seco.
Com destreza mãos lhe moldaram a cintura e se espalmaram em uma descida lenta e provocadora até seu umbigo, um sopro ao pé de seu ouvido o fez virar a cabeça e encarar Seokjin que sorriu e chocou os corpos com força, pele com pele, envergonhado desviou o olhar e ouviu uma risada gostosa, mas zombeteira que conhecia tão bem, os lábios fartos lhe beijaram molhado e demoradamente em uma trilha por seu ombro, como um rio fluente e sem controle, a língua macia circundava e louvava sua pele com devoção, abriu espaço para o pescoço e gemeu quando as mãos moveram sob seu peitoral, retorcendo-se junto dos mamilos excitados.
— Eu mal te toquei Julieta e já está assim? — Um sussurro fora deixado em sua nuca, seguido de uma mordida — Tão quente, tão molhado e tão entregue! — Provocou arranhando-lhe desde o peitoral até o final de seu quadril.
— Namjoon! — Sensualmente a voz aguda tomou-lhe a atenção e arregalou os olhos ao encontrar Hwasa ainda ali, de joelhos a sua frente.
— Ela falou com você Namjoon, responda! — Exigiu dedilhando o quadril, a entrada em v, se divertindo por todo percurso até envolver o membro rijo em sua mão direita e masturbá-lo com movimentos lentos.
— Sim, baby! — Sussurrou lhe estendendo a mão para se levantar.
— Que obediente! — Caçoou orgulhoso.
— Porra! — Xingou prendendo a respiração sentindo uma fisgada forte em seu pau, com as estocadas lentas e provocativas que eram simuladas em si no mesmo ritmo que a destra lhe apertava e o estimulava.
Sua alma humilhou-se por mais, precisava senti-lo inteiro, que fosse consumado pelo pecado e desejo, mas que o tivesse, que fosse tocado por ele até o ínfimo do seu ser, até o cerne de sua criação.
— O que quer que eu faça? — Hwasa perguntou com um bico emburrado nos lábios.
— Beije-a! — Mandou mais uma vez e foi obedecido.
O moreno puxou-a pela cintura e sem pensar muito a beijou, completamente submisso e devoto.
— A leve pra cama! — Continuou a dar ordens e se afastou cruzando os braços, prendendo o lábio inferior ao tê-lo tão dócil e servil.
Diligente puxou-lhe pelas pernas que se encaixaram em seu quadril e deitou-se sobre ela na cama.
— E agora? — Virou-se para Seokjin que riu achando graça e negou com a cabeça se aproximando, ergueu o rosto do moreno para si, esmagando suas bochechas e selando os lábios.
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CATHARSIS
FanfictionCatharsis é a purificação e purgação das emoções - especialmente a piedade e o medo - através da arte ou qualquer mudança extrema de emoção que resulte em renovação e restauração. É uma metáfora usada originalmente por Aristóteles na Poética para de...