Capítulo 16

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|•Elly

Ouvi a porta fechar.

Esperei alguns minutos e então levantei da cama.

De primeira apenas olhei para onde tinha jogado o suco que o garoto tinha me dado.

E então saí a procura de alguma pista que poderia me ajudar a saber mais sobre eles.

Mas realmente não tinha nada no quarto e eles tinham me trancado aqui.

Mas eu acho que isso não ajudaria muito.

Acho que eles fizeram essa bagunça no quarto para me iludir que não tenha nada.

Ou só não tenha.

Ou eles nem moram aqui.

Estava pensando.

Poderia ir para casa agora mas eles saberiam que eu tinha ouvido tudo e que eu sabia.

A última coisa que quero é que eles saibam que eu sei de algo, até porque não é grande coisa e eu não poderia usar o que eu sei contra eles.

Policia- quais são suas provas contra eles?

Elly- eles me bateram e me levaram pra casa deles e me deram remédio pra dormir.

Policia- como eu posso acreditar nisso?

De nenhuma forma porque a verdade é que eu não vi quem me bateu.

Eu sei que foi um deles mas não posso provar.

E na casa não tem nada a que eu possa usar contra eles, que eu achei.

Eles podem me matar a comando de seja lá quem mandar.

Mas acho que se fosse para tirar minha vida eles tinham tirado quando me atacaram e não tinham me trazido para cá.

Eu definitivamente terei que fingir que estou dormindo até o momento perfeito para acordar.

Que bom que eu tomo remédio pra dormir e tenho uma noção de quanto tempo dura o efeito.

Pelo menos pra isso ele serve.

Espero que Cinco tenha recebido minha mensagem e já tenha pensado um pouco.

Eu preciso encontrar ele e dizer que eu sei quem são eles.

Apenas deitei na cama e fiquei esperando enquanto olhava para o teto.

Eles demoraram muito, o tempo suficiente para que eu podesse acordar.

Já era de noite quando Athi abriu a porta do quarto e eu estava na cama lendo um livro aleatório que tinha achado no meio da bagunça.

Era um livro sobre a Itália e suas coisas legais e interessantes.

Athi- você não tinha permissão pra mexer nas coisas.

Elly- não se pode quebrar uma regra a qual eu não sei dá existência.

Ele deu um sorriso divertido e então se aproximou.

Eu quis apenas ficar o mais longe possível mas apenas deixei o livro de lado e o olhei.

Athi- quantos anos você tem Elly?

Elly- 18.

Athi- eu tenho 19, é um prazer de novo. Bom, o Tommy tá na cozinha preparando o jantar, você pode vestir qualquer coisa que quiser do guarda roupa a gente te espera na sala.

Então ele se levantou e saiu pela porta deixando ela aberta.

Sem perceber estava com um sorriso no rosto mas logo o apaguei dos meus pensamentos.

O garoto de cabelos ruivos e fofo não era tão bom assim.

Me levantei e passei pelo corredor escuro.

Lá estava ele na cozinha mexendo em alguma coisa.

Athi estava assistindo tevê quando me viu entrar.

Athi- eu pensei ter dito pra você trocar de roupa a uma segundo atrás.

Tommy olhou na nossa direção.

Elly- eu não quero.

Me aproximei da mesa e sentei na mesma calada.

Tommy- você é sempre chata assim?

Athi olhou para mim com um sorriso bobo.

Elly- há, desculpa Tommy, não pensei que um fora meu ia te deixar tão mal assim, normalmente eu não tenho tanto valor.

Dei um sorriso sarcástico na direção dele

Seu maxilar endureceu e ele voltou seu olhar para seja lá o que estava fazendo agora.

Tommy- se você quiser ir pra casa agora a chave do meu carro tá bem encima do sofá.

Caramba, isso é tentador.

Mas eu chego lá em um segundo e me garantiria que eu não seria atacada de novo e dessa vez morresse.

Elly- eu não vou pegar seu carro, porque eu não vou trazer de volta. Eu só quero minha coisas.

Ele deu um leve sorriso.

Tommy- procura.

Elly- ok.

Me levantei da cadeira e fui até o quarto, pegando minha bolsa e meu skate debaixo da cama.

Tinha encontra quando estava procurando alguma pista, tinha conferido se estava tudo lá e estava.

Então voltei a sala parei no meio da mesma.

Elly- foi um prazer conhecer você Athi, e é um prazer deixar você agora Tommy.

Eu apenas fui até a porta.

Minhas mãos estavam suando.

Eu iria receber um tiro bem na hora que abrisse a porta.

Tommy e Athi não falaram nada e estavam sérios de mais.

A porta provavelmente estaria tracada e eles nunca deixaria eu sair daqui.

Toquei na maçaneta e a girei.

Então a porta abriu.

Fui tentada a olhar para trás mas apenas dei um passo para sair e fechei a porta.

E então corri para um beco qualquer e me teletransportei para meu quarto.

Eu estava viva

Shit Life - Life Shit (II)Onde histórias criam vida. Descubra agora