poison; guaxinim

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pedido: k1tty1sa

estávamos no meu quarto enquanto eu ouvia o guaxi tocar alguma música que eu não conhecia, mas que ele tocava lindamente.

percebi que estava encarando ele quando recebi um olhar bem humorado do mesmo

"eu sei que eu sou bonito mas não precisa babar" ele disse enquanto passava a mão na minha boca, limpando uma baba imaginária. só o toque dele no meu rosto me fez arrepiar, e um rubor cresceu na minha bochecha.

"para de ser besta, você disse que ia fazer macarrão pra mim e tudo que eu recebi foi uma música, não dá pra comer música rafael..." eu disse indo pra cozinha e ele me acompanhava, rindo da minha fala.

"okay, seu macarrão vai sair madame, mas você vai ter que me ajudar a fazer" ele disse já pegando os ingredientes

"ótimo, assim fica mais fácil de colocar veneno na sua comida sem você perceber" ouvi sua gargalhada explodir na cozinha e sorri, assim era a nossa relação, com implicâncias e risadas. mas o olhar dele revelava que ele tinha levado aquilo como um desafio.

"sabe aquele nosso papo sobre nós nos casarmos se a gente não encontrasse ninguém ? ainda tá de pé ?" ele disse se aproximando

"acho que sim, por que ?''

"nada, só que se você fosse minha esposa, colocaria veneno no seu café"

"se você fosse meu marido, eu beberia" esperei as risadas ou coisas do tipo, mas percebi que ele se aproximava

"você adora ignorar meus flertes né ?" ele disse chegando mais perto, eu dei um passo pra trás inconscientemente

"isso são flertes ? perdão, achei que eram ameaças de morte" ele riu e chegou tão perto que pude sentir sua respiração no meu rosto

"na verdade os dois são a mesma coisa" ele sorriu e puxou minha cintura, me envolvendo em um beijo calmo, e com muitos sorrisos no meio.

depois de comermos o tão esperado macarrão, sentamos pra tocar violão, ele pediu pra eu cantar, e ficamos assim até o sol desaparecer.

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