- 3, 2, 1 ! feliz ano novo ! - eu abraço meus familiares e amigos enquanto fogos rasgam o céu, deixando cicatrizes em tons de azul, vermelho e dourado.
depois de alguns minutos de conversas e felicitações de ano novo, eu e algumas amigas vamos para o outro lado da praia, tinha poucas pessoas lá, mas a bagunça de fim de ano era a mesma.
depois de pular as sete ondinhas, nos sentamos na areia pra jogar conversa fora. elas decidem ir tirar fotos um pouco longe de onde estávamos, me deixando sozinha com meus pensamentos, não sintam pena, é bom estar assim, ainda mais na virada do ano, quando se tem tanta coisa pra reviver na memória e tantas reflexões pra fazer.
sou puxada dos meus pensamentos com uma sombra próxima a mim, um rapaz se senta ao meu lado na areia, ele fica olhando pro mar, sem falar nada, parece que mais alguém tem uma mente reflexiva, mas precisava se sentar do meu lado ? a praia é gigante. ignoro esses meus pensamentos um tanto quanto rudes e admiro o mar junto ao cara misterioso.
- feliz ano novo, moça. - ele diz com a voz grave, mas com um tom simpático, virando levemente seu rosto para o lado, me fazendo perceber que seus olhos eram claros e que ele era bem bonito.
- feliz ano novo, moço. - dou uma leve risada enquanto brinco com a areia em minhas mãos.
- não tem um jeito de falar isso sem parecer um louco, mas, eu tava te olhando desde antes da virada, e eu queria saber se você não poderia me passar seu número, ou instagram. - ele diz sorrindo, como se internamente ele estivesse rindo pra caralho dele mesmo.
- realmente não tem como mesmo, mas eu te passo meu insta, sim. - solto uma risada quando ele faz uma leve comemoração quando digo isso. ele pega seu celular e parece pronto pra digitar meu user na barra de pesquisa, quando eu vejo sua foto de perfil no instagram, eu conhecia aquele cara da internet, mas será que era ele mesmo ? não vou perguntar agora, de qualquer jeito.
- isso, com dois "L's". - digo enquanto ele digita meu user e já me segue logo em seguida. ele se vira pra mim, e pela primeira vez eu vejo seu rosto nitidamente.
- aliás, meu nome é rafael, eu esqueci de falar antes, tava nervoso. - ele da uma risadinha e eu rio também.
- meu nome é [seu nome], então quer dizer que você não tá mais nervoso ? - eu digo sorrindo e ele retribui.
- não, você é bem mais legal do que eu pensei. - ele realmente parece mais a vontade, tanto que se sentou de um jeito "jogado", quase se deitando na areia, apoiado pelos cotovelos.
- você é youtuber, né ? ou criador ds conteúdo, já que eu não lembro o que você faz exatamente. - eu digo meio sem jeito, remexendo a areia com meus pés. ele sorri.
- é, sou streamer. rakin, me conhece mesmo ? - ele diz me olhando com um sorrisinho que eu não saberia te explicar.
- é, acho que sim, eu lembro de já ter visto algo sobre você, não pense que eu sou sua fã, rum !? - eu digo em um tom bem humorado e ele solta uma gargalhada.
- magina, eu não pensei. - ele diz ainda sorrindo e se senta, ficando frente a frente comigo, olho de relance pras minhas amigas, que riem de alguma coisa no celular, longe o bastante para não me verem falando com um desconhecido, e talvez perto (demais) dele.
- você namora, [seu nome] ? - ele se ajeita, ficando mais próximo ainda de mim.
- não, rafael, eu não namoro, por que ? - continuo no mesmo tom que usei antes, e ele continua sorrindo para mim.
- posso te beijar ? - ele diz o que eu já esperava que ele diria.
- claro que pode, mas eu não tenho que me inscrever no seu canal antes ou algo do tipo ? - ele solta uma gargalhada alta que chama a atenção de algumas pessoas que estavam passando por nós. eu acompanho a risada dele.
- não, não precisa, talvez só alguns bits, mas isso a gente resolve depois do beijo. - ainda sorrindo, ele aproxima seu rosto ao meu, seus olhos ficavam ainda mais bonitos olhando de perto, sua boca se encostou na minha, como se estivesse pedindo licença, nossas respirações estavam sincronizadas, assim como nossos lábios, sua mão pousava na minha nuca, e a minha em seu braço esquerdo. era um beijo calmo, talvez meio receoso, era como se nossos corpos sentissem que nós tínhamos acabado de nos conhecer e ainda estávamos inseguros. mas nossas inseguranças acabaram, quando, parando com o beijo, começamos um segundo, agora com mais segurança e calor, sua mão se movia para minha cintura e a minha seguia para sua nuca, o beijo era caloroso e necessitado por ambos. paramos por falta de ar, e provavelmente porque precisávamos sorrir que nem bobos depois dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
imagines; streamers, youtubers
Fanfictionpedidos fechados :) se algum youtuber ou streamer tiver lendo essa história, eu nunca escrevi ela, é apenas coisa da sua imaginação. *essa história não tem o intuito de ofender ninguém.