ᴘᴇᴅɪᴅᴏ ᴅᴇ: luachiyo
ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ.
‧͙⁺˚*・༓☾ ʙᴏᴀ ᴠɪᴀɢᴇᴍ! ☽༓・*˚⁺‧͙
ɴᴀ̃ᴏ ᴇxɪsᴛᴇ “ ᴇᴜ ɴᴀ̃ᴏ ᴅᴇᴠᴇʀɪᴀ sᴇɴᴛɪʀ ɪssᴏ”, sɪɴᴛᴀ!
Ao contrário de mim, minha namorada teve uma infância tranquila. Apesar da morte de sua mãe, sempre foi tratada com amor e afeto pelo pai. Quando o conheci foi tão receptivo, isso me deixou com inveja, porque meu pai não poderia ser assim?Mal percebi que comecei a chorar por conta desses pensamentos, mesmo com as promessas de nunca mais me importar com meu pai, eu ainda choro pelas merdas que ele fez.
- Shoto! Amor, temos que ir pra aula, já está pronto? – escuto a voz abafada pela porta.
Droga! Tinha esquecido completamente da aula, pelo menos estou com os materiais prontos, a única coisa que agradeço aquele velho é ter me ensinado a ser organizado. Da forma mais rápida que consigo coloco o uniforme, vou ao banheiro, para verificar se meus olhos estão inchados, por sorte, não estão, só com muita atenção perceberia algo. Logo depois pego a mochila e abro a porta vendo ela com um largo sorriso no rosto.
- Bom dia, meio a meio!- Já disse pra você parar de me chamar assim. Você está andando muito com o Bakugou. - Digo com um involuntário e singelo sorriso pela brincadeira.
- Eu não disse nada mais que a verdade, além do mais você sorriu, mais um motivo para não parar.
- Ok... Você venceu.
Não demorou muito para chegarmos a sala e a aula começar, tentei prestar atenção, mas o assunto de antes ainda me perturbava. O velhote não mediu palavras para dizer que ela não era boa o suficiente para mim. S/n tinha uma boa relação com toda família, mas é claro que com ele tinha que ser diferente... Me lembro como a não aprovação do meu pai a entristeceu , a fez se sentir totalmente insuficiente, foi uma das piores visões da minha vida.
- Terra chamando Shoto. Vamos logo, ‘tá todo mundo nos esperando!- Ah! Claro, vamos.
Os episódios de distração não pararam, com certeza ela percebeu que algo está acontecendo. As aulas acabaram e, com pressa, fui aos dormitórios, não queria enfrentar esse assunto, mas não consegui despistá-la, graças a sua velocidade não consegui fechar a porta há tempo.
- Amor, quer me dizer o que 'tá acontecendo? Você está estranho o dia todo. E nem vem dizer que está tudo bem, eu sei que não está.- Eu... só queria que meu pai te aceitasse. Sei que eu não deveria sentir isso, mas... Eu só...
- Por que não me disse isso antes? – Perguntou levando suas mãos no meu rosto, começando a fazer um leve carinho.
- Não queria te preocupar com algo que eu nem deveria sentir.
- Querido, eu sou sua namorada, pode me contar tudo, estarei aqui para te ouvir, não te julgarei e não existe “eu não deveria sentir isso”, sinta! Mesmo se for sentimento ruim, não o reprima. E outra, o seu pai falou comigo ontem, ele disse que está tentando se redimir, com isso, ele queria começar me aceitando.
Não consegui aguentar, apertei-a em um abraço e chorei, muito, um peso saiu dos meus ombros. Finalmente! Não tenho mais que me preocupar. Posso viver esse amor sem medo!
- Eu estou tão feliz. Finalmente, paz!
- Que bom, meu amor! Também estou! Mas, antes de fazer o melhor cafuné do mundo enquanto nós ficamos agarradinhos nessa cama, você tem que me prometer uma coisa.
- E o que seria?
- Não me esconda nada. Pode confiar em mim.
- Eu prometo.
- De mindinho?
- De mindinho.
- Com a promessa concluída, podemos iniciar a maior troca de carícias que esse mundo já testemunhou! – Rio, com a falsa voz de locutor feita.
- Não tenho como dizer não.
By Naomy
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‧͙⁺˚*・༓𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷༓・*˚⁺‧͙ (Reescrevendo)
Fanfiction‧͙⁺˚*・༓ ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ʙᴏᴋᴜ ɴᴏ ʜᴇʀᴏ ᴀᴄᴀᴅᴇᴍɪᴀ. ‧͙⁺˚*・༓ ᴀ ғᴇʟɪᴄɪᴅᴀᴅᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴇ́ ᴜᴍ ɪᴅᴇᴀʟ ᴅᴀ ʀᴀᴢᴀ̃ᴏ ᴍᴀs sɪᴍ ᴅᴀ ɪᴍᴀɢɪɴᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ. ‧͙⁺˚*・༓ ғᴇᴍ. ʀᴇᴀᴅᴇʀ.