Capítulo dezessete - 24 horas por dia, 7 dias por semana

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N/T:
O capítulo de agora só foi postado por conta da pessoinha que se chama:
Sasuke_Das_Quebradah

— Eu tô vendo! Eu tô vendo a porra da coisa pegajosa! - Katsuki gritou, iluminando as palmas das mãos e dobrando os joelhos. 

   — Eu te encontro lá. - O homem riu, olhando para o olhar quase malicioso do alfa. 

O barulho alcançou seus ouvidos, e seus olhos estavam cheios de tanta empolgação que quase parecia uma nova pessoa. 

Katsuki fez exatamente isso, impulsionando-se para frente e deixando seu "salvador" comendo poeira.

O alfa pousou em pé em cerca de 10 minutos depois, o cheiro familiar de café tomando conta de seus sentidos. Ele exitou por um momento, antes de colocar os dois pés na pilha de entulho e olhar ao redor. 

Aizawa pensou,"Eu posso sentir o cheiro do bastardo. "

Ele deu seus primeiros passos ao redor da base da torre, avistando cabelos roxos brilhantes à distância e um pequeno sorriso tonto em seu rosto quando reconheceu seu treinador.

   — Vamos! Exatamente como ontem, então à direita! - O Alfa de cabelos negros gritou.

Assim que Shinso começou a pular, aizawa enrolou seu lenço em volta do menino e puxou-o para baixo ao lado dele. Ele o empurrou para trás em uma posição de luta.

   — Alguém está aqui. - Ele murmurou, em alerta total.

   — É verdade! Tem mesmo alguém aqui, seus filhos da puta! - Katsuki gritou, saindo do prédio e caminhando confiantemente em direção aos dois.

Aizawa baixou a guarda, junto com a boca.

   —  Uou...  - Shinso murmurou, sua boca abrindo e fechando como um peixinho dourado.

    — Você vai me levar de volta ao meu dormitório? Ou vamos ficar aqui como dois idiotas por uma hora? - Katsuki retrucou, cruzando os braços e sorrindo.

Aizawa caminhou em direção a ele, gentilmente colocando a mão no ombro e dando um raro sorriso genuíno.

   — Fico feliz em ter você de volta, garoto. Você está bem? - Katsuki ficou chocado por um momento. Ele queria uma GRANDE reação, não um tapinha no ombro.

   — Sim, vamos, vamos em frente! - Ele gritou, já indo na direção geral da escola. 

   — Você não vai esperar pelo seu ami- - Shinso começou.

   — NÃO!

——

   — Acho que é tudo que precisamos... - O detetive falou, fechando seu bloco de notas e acenando para os dois garotos antes de sair. 

   — Conte a história novamente, Bakugo. Você tem a minha permissão para usar a linguagem vulgar se não conseguir encontrar nenhum outro meio de se expressar. - A Midnigth exigiu, seu rosto reviveu quando ela se sentou ao lado de All migth nos dormitórios dos alunos. 

    — DEUS, quantas vezes? Vocês são todos surdos? - Ele retrucou, ficando frustrado porque o homem ao lado dele agora estava sentado em silêncio. — Estou surpreso que a polícia não o tenha levado até que confirmou sua desculpa idiota.

   — Katsuki, por que você está dizendo que não acredita em mim? Você acreditou em mim até aqui! - O homem gritou, sentando-se de pernas cruzadas no sofá. 

   — Sim ... eu acredito em você. Não é simplesmente passar por isso e deixar pra lá! - Ele gritou de volta, e todos podem suspirar. 

   — Eu acho que você está precisando dormir. Que tal você ir para o seu quarto? Eu irei acordá-lo quando os alunos terminarem a aula.

   — Que seja! - Ele resmungou, arrastando os pés pelo corredor, mas admirando todas as paredes enquanto caminhava. 

   — Crianças...

   — Então, a polícia não os prendeu e você provavelmente está se perguntando por quê. A razão pela qual eles suspeitaram de Toga, e tudo o que você disse se soma. Claro, eles  provavelmente voltarão para questionar Bakugo se você tentou vir algo estranho... mas eu quero agradecer em nome da equipe da escola. E provavelmente seus pais. Ele não teria sobrevivido sem você.  - Midnight falou suavemente, dando um tapinha no ombro do homem e dando-lhe um sorriso antes de ir para a cozinha. 

   — Midnigth, a cozinha é para os alunos! - Todos gritaram e ouviram a meia-noite fechar um armário para provar seu ponto de vista. 

   — Obrigado por trazer o menino de volta em segurança. E espero que você também conheça a jovem Midoriya. - Ela afirmou, levando o homem para fora das portas do dormitório e para o escritório do corpo docente da escola. 

——

   — Como você está? Você quer que eu abra o quarto dele para você, ou você já está planejando uma grande revelação secreta? - Midnight perguntou, chutando seus pés para cima da cama enquanto Katsuki se sentava no chão do outro lado do quarto. 

   — Por que diabos você está no meu quarto?

   — Fiquei entediada. De qualquer forma, responda às perguntas.

   — Tem certeza de que está qualificado para ser professora? - Ele murmurou e deu uma risadinha para Midnigth.

   — Não. - Ela respondeu. 

   — Eu estou bem, como eu disse um milhão de vezes. E qual é o ponto? Nossa marca sumiu, e agora é só... OH, eu não sei, porra, me deixe em paz. - Ele resmungou, colocando a cabeça entre as palmas das mãos. 

  — Você está com medo. Você não vai admitir, mas você não gosta que ele esteja saudável, não é? Isso só prova que ele pode ficar bem sem você. - Ela analisou e Katsuki ficou em silêncio. 

Bingo. 

(N/S: Não sei vocês mas eu também sinto isso... Muitas vezes... E dói...)

   — Mas você também precisa entender que você é saudável sem ele. E que vocês podem viver um sem o outro. Mas, Bakugo, saudável não significa feliz. Você não pode esperar que ele responda sobre você, e você não pode  espere confiar nele. Ele é forte, mas você também. Vocês dois são incríveis em suas próprias coisas e é por isso que precisam um do outro, porque na maioria das coisas em que você é bom, ele não é. Na maioria das coisas ele é bom, você não. E é por isso que vocês precisam um do outro. -  Ela terminou, sorrindo com orgulho em seu discurso. 

   — Essa merda não significava nada para mim. - Ele mentiu.

Our Pack - One Fate [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora