Our Pack - One Fate [COMPLETO]

Capítulo onze - Fulga

O ômega apertou os olhos enquanto seu abdômen se contorcia em dor, seu corpo estava enrolado em uma bola no chão da cozinha do dormitório. Isso deveria ferir? Não, não, não deveria.

Izuku deixou as lágrimas silenciosas se derramarem de seus olhos, pingando em direção ao piso de madeira enquanto ele descansava a testa no material frio. Seu corpo estava quente, acima de qualquer temperatura corporal que a média deveria ser. Sua visão e os gemidos eram abafadas, e ele mal ouviu uma beta em pânico gritando seu nome.

Ele gritou, um grito agonizante e silencioso para ajudar antes de piscar lentamente seus olhos fluidos abertos.

   — Deku? Deku, você está me ouvindo? Uma voz em pânico repetiu, passando a mão suave através de seus cachos suados e pelo pescoço. Ele acumulou o calor, aquecendo-se do cheiro beta antes que a dor rapidamente fosse entorpecida. Ele se abriu mais olhos, mas, de repente, os fechou, quando um sentimento diferente o antigiu...

Luxúria.

"Não não não não não não não não." Izuku mentalmente resistia. Isso não estava acontecendo, não sem Katsuki aqui. Ele soltou um gemido gentil, seus braços sentindo o dobro do peso, causado pelos cheiros dos quartos que agora eram inebriante. Então, outra pessoa chegou ao lado dele.

"Todorki? Não."

"É o Kirishima?… Esse cheiro é..."

"É de Kiri-"

Alfa.

X-X-X

   — Por que a caralhos alguém puxaria uma merda como essa?  - alfa gritou, seu olho já formando uma contusão da luta do punho que acabara de se encontrar.

Katsuki gritou novamente, jogando seu punho no espelho do banheiro e observou enquanto os fragmentos voavam em sua volta. Um ômega, foi definitivamente um ômega, mas não era seu ômega. Ele soltou um suspiro quando caiu de joelhos, o vidro ao redor dele cavando suas canelas. Ele correu uma mão frustrada pelo cabelo, tentando controlar sua respiração antinatural.

   — Eu nem vou perguntar o que está acontecendo aqui. - Uma voz profunda foi ouvida e Katsuki guiou seus olhos de rubi para cima e os conectou com os de um roxo profundo. O homem se inclinou contra a porta, seus braços estavam cruzados e um sorriso de deboche era visto em seus lábios.

    — Nós fizemos algumas pesquisas. - Ele começou a explicar, entregando uma pequena pilha de lençóis para o alfa. — Parece que a pessoa estava associada à liga dos vilões. Uma hora após o incidente, os relatórios policiais mostram uma mulher pelo nome, sendo a pessoa presa, a toga.

   — Essa cadela. - O loiro fumegou, seus olhos mostrando nada além de um olhar mortal e raiva pura. — Eu vou matar ela.

   — Bem, divirta-se fazendo isso. Eu estou indo para minha faixa de tiro. - O homem falou, girando uma arma entre os dedos antes de colocá-la de volta em sua pochete de perna.

Katsuki não confiava nele. Ele não confiava nele. O homem era muito misterioso e causou muitos problemas para não ser mal, mas ele lhe forneceu o que precisava. Alimento? Ele deu a ele. Água? Ele deu a ele. Garantia? Ele deu a ele.

Ele deu-lhe tudo além de suas informações de localização e informações sobre a UA Academy.

Katsuki tentou segui-lo uma vez e perdeu o controle  antes mesmo de sair pela porta. Katsuki não se chamaria um otimista ou um pessimista. Ele se consideraria um realista. Ele tem altas expectativas, mas ele estava ciente quando não podiam ser atendidos, mesmo que ele não mostrasse.

O loiro se levantou e foi para o seu quarto. Ele não queria ficar aqui, ele queria voltar para casa. Ele pegou a maior mochila que ele podia encontrar na casa e a encheu com os itens essenciais que precisaria. Ele investiu em comida enlatada, garrafas de água e roupas extras. Ele decidiu pegar um pequeno saco de dormir, com apenas um cobertor.

Ele imaginou que ele poderia usar seu peculiar para se manter aquecido se o tempo frio surgisse. Ele subiu no andar de cima, pegando o diário de análise de herói do criado mudo e jogou em um suéter preto extra.

Ele então escorreu suas botas de combate negras em seus pés e olhou por cima do ombro de volta para a casa. Não havia traço ele estava lá, e ele tinha certeza de não deixar traço para que ele não pudesse ser seguido de volta.

Enquanto isso, Izuku entrava no cio.

X-X-X

E aí pessoas! Tudo bom? Espero que sim.

Sei que não estou postando muito recentemente e vocês podem colocar a culpa totalmente na minha escola ksksksk.

Mas enfim, peço desculpas pela demora a enviar os capítulos e também pelos erros de português que talvez vocês achem no meio da leitura. Espero que estejam gostando do rumo que a história está tomando.

Talvez vocês queiram comentar pra onde acham que o loiro vai agora...

Um bom dia a todos!(^_^メ)