Marília

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" Afinal, tu é mar ou ilha, Marília?
Talvez tu seja Sul ou sudeste, norte ou leste."
E eu fico que tu és vento que quinta poeira para o alto sem medo de cair.
E, de repente Marília ododba a madrugada, tão mutável.
Pois madrugada falam demais, mas Marília também a amava, suava até ambíguo.
Certa vez escorou uma cantoria melancólica de um vento distante do Sul onde dizia: "Eu odeio a fome, odeio a dor, o frio e até a solidão eu odeio". São tempos cheio de dor, isso me arrepia.
Ah...como eu odeio.
Coitada da pequena Marília por não saber que tem tanta coisa pior que a madrugada. Mas pobre da madrugada por ser odiada; e sorte por vez também der amada pela pequena Marília. E era tarde da noite quando Marília conheceu a solidão e então  a madrugada se tornou canto para os amantes e aconchego aos solitários, como Marília.
Ela não era humana, infeliz antes fosse.
De vez em quando era mar, e quase sempre ilha.
Poderia ser completa mas escolheu ser mar e ilha. A pequena Marília.

Confissões de EmocionadasOnde histórias criam vida. Descubra agora