Capítulo 14

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Fico de olhos fechados tentando não me mexer para que ela possa continuar dormindo, mas depois que me afastei um pouco, ela vem novamente para perto de mim, colando seu quadril na minha cintura e aconchegando as costas em meu peito, como se procurasse se aninhar. Respiro fundo, pois queria poder fazer carinho, tocar e acordá-la com beijos por todo o corpo, mas não posso fazer isso. Ela se mexe de novo e sinto sua mão segurar meu braço e me puxar ainda mais para perto.

-Michael? Ela fala com a voz um pouco rouca, linda, e se espreguiça causando uma fricção entre nossos corpos, sem meu braço ou se afastar.

-Bom dia, linda! Respondo baixo, pois na posição em que estamos minha boca está bem perto do ouvido dela. Ela não diz nada, apenas fica parada, não sei se está ainda no embalo do sono ou se está realmente acordada.

-Assim fica difícil resistir a você! Acordar nos seus braços? Ouvir seu bom dia no meu ouvido e ainda por cima com esse contato? Fala o final da frase e mexe de leve o quadril no meu.

-Eu não sei como viemos parar nessa posição, não foi minha intenção abraçar você assim, quando acordei estávamos perto desse jeito, não quero que pense... falo me justificando, não quero que ela pense que me aproveitei da situação.

-Calma, não precisa se explicar, não estou pensando nada, só aproveitando. Você também pode aproveitar, se quiser. Responde me surpreendendo. Confesso que ela me deixa confuso às vezes, pois em um momento me diz para irmos com calma e deixarmos tudo fluir naturalmente, e em outros momentos acaba me dando sinais para ir além. Só sei que preciso senti-la comigo cada vez mais.

-Preciso dizer que está sendo uma tortura estar aqui assim com você.

-Uma tortura? Fala se virando para mim e deixando os seios à mostra no vácuo do edredom, meus olhos correm direto para eles sem nem me darem chance de evitar, mas ela não os tapa, apenas cola o corpo no meu, fazendo com que eles fiquem pressionados contra meu peito, fazendo a ereção que já estava inevitável, pulsar nas minhas calças.

-Ahh, Fernanda! Assim você me tira o juízo! Digo posicionando minha mão direita em suas costas, um pouco acima da cintura, a puxando contra mim. Sei que se descer a mão não irie encontrar nenhum tecido como barreira e isso me deixa louco só de pensar. Ela me olha no fundo dos olhos, sem desviar, e ao sentir minha mão descer alguns centímetros, ficando exatamente no limite da sua cintura, fecha os olhos e respira fundo.

-Não foi uma boa ideia dormir ao seu lado! Diz ainda de olhos fechados e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ela complementa.

-Eu adoro foder quando acordo, é o meu momento preferido para fazer sexo! Fala abrindo os olhos e indo com a mão esquerda até o botão da minha calça, abrindo e deslizando o zíper. Em seguida sinto sua mão quente segurar meu pau e tocar com os dedos ágeis e macios que ela tem.

-Ahhh, eu quis tanto sentir seu toque! Revelo sentindo todo o tesão que me toma e cresce a cada segundo.

-Dessa vez não vou conseguir me controlar, Michael... fala e sinto sua mão deslizar um pouco mais para baixo até minhas bolas, massageia cada uma e sobe de novo até deslizar pela cabeça do meu pau e trazer a lubrificação em sua mão até meu peito. Ela desliza a mão passando por meu mamilo esquerdo e parando em seguida, abaixa o rosto e sinto a quentura de sua língua contornar meu mamilo, me fazendo apertar os lábios, está me torturando.

-Hum, seu gosto é delicioso, mal posso esperar por mais!

-Oh, boy! Você acorda sempre assim? Pergunto curioso a essa excitação matinal dela.

-Sempre! Responde e traz o rosto de volta, invadindo minha boca com pressa e vontade. Enquanto o beijo vai nos tirando o fôlego, arrasto a mão pelo seu corpo e paro na sua bunda, apertando e deslizando a palma da mão na pele quente e macia. Continuo a explorar cada parte de seu corpo e subo as mãos até os seios.

Homem no espelho - O encontroOnde histórias criam vida. Descubra agora