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*pov rafe*
Vejo o mesmo médico que havia me barrado vir até nós.
-e então? Conseguiram? Ela está bem, não está?-pergunto eufórico assim q ele se aproxima
-calma cara-vicent fiz colocando a mão em meu ombro
-ela...ela está se recuperando!-suspiro aliviado e vejo Vicent fazer o mesmo-ela perdeu realmente muito sangue então, precisei fazer uma transfusão de sangue de última hora nela.-o olho confuso-antes q perguntem, a pessoa doadora disse q a conhecia e, q ficaria feliz em ajudar então aceitamos. Desculpe não ter os avisado.-ele termina
-era um cara? Uma mulher? Quem era?-Vicent pergunta
-a pessoa preferiu não ser citada-o médico diz e eu o olho irritado
-mas que porra de hospital é esse? Como assim "a pessoa preferiu não ser citada"?-faço aspas com os dedos-precisamos saber quem foi doutor!-
-isso não será permitido!-ele diz e então eu e Vicent bufamos como resposta
-podemos a ver?-pergunto e ele assente
-mas antes, vocês são família dela? Namorados...-ele pergunta
-ah eu sou só um amigo mas, eles namoram-vicent diz e, então só agora percebo q ainda não desminti q sou namorado de s/n
-certo! Escolham quem irá a ver, é permitido apenas um já q ela está de repouso-o médico diz e Vicent faz um sinal para q eu vá a ver
-beleza, vou lá-digo
-relaxa, vai dar tudo certo!-ele diz e então o médico me guia até o quarto em q ela estava
Entro no quarto e pela janela do mesmo, consigo ver o médico se afastando e sumindo novamente no enorme corredor branco.
Me viro para vê-la e meu coração se parte.
S/n estava praticamente respirando pelos aparelhos do hospital e em seus braços haviam diversos furos de agulhas.
Ela estava tomando soro e parecia mais serena do q nunca.
Seus olhos estavam fechados e sua respiração calma e lenta.
Me aproximo dela e a vejo mexer naquela cama de hospital e resmungar algo no qual não consegui indentificar.
Me sento na poltrona q havia ao lado de sua cama e pego eu sua mão.
-eu sinto muito, s/n...-digo e meu coração se aperta ainda mais-eu...eu não queria, me desculpa!-sinto meus rosto queimar e minha garganta se fechar
Descanso minha cabeça apoiada em minha mãos q estavam em meus joelhos.
-eu não queria, eu juro! Eu não posso s/n, não posso te perder...-continuo dizendo de cabeça baixa-eu só queria você, mas eu acabei ficando tão obcecado nisso! Acabei ficando tão obcecado em ter vc em meus braços, só para mim...-respiro fundo-eu te trouxe aqui, pra vc ficar longe deles! Longe dele! Pra vc começar uma nova vida, ao meu lado. Mas obviamente essa foi a ideia mais estúpida q eu já tive.-as palavras saim da minha boca sem esforço algum
Era como um grande desabafo.
-então pq queria me matar?-ouso uma voz doce, q soa como música para meus ouvidos
Ergo minha cabeça e então encontro seu olhos, eles agora estavam inocentes e pareciam frágeis.
-não mandei te matarem! Eu não fazia ideia de q ele faria isso!-digo rapidamente indo em sua direção, mas a vejo recuar e se encolher na cama de hospital
