Uma oferta inesquecível

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Ana

Tomo um banho demorado, aproveitando para cuidar do meu cabelo que há muito tempo eu não dava atenção. Pego um pijama que Allie me deu e amarro meu cabelo na toalha.

Passei o dia todo lendo contratos e fazendo novos contratos, Jade me contratou para fazer um desfile para ela que aconteceria no próximo ano. Ainda tenho que pensar se vou participar do racha, era totalmente ilegal em muitos países mas nada é ilegal no mundo da máfia.

Na última vez que participei fiquei em segundo lugar, corri com um dos carros do Logan e me diverti, é sempre divertido. Mas esse ano temos problemas. Peguei um livro na minha estante e fui para a sala. Sentei na varanda para poder observar a cidade que passei a amar.

Quando estou lendo o meu livro Nate aparece só de cueca, observo seu corpo, as tatuagens à vista. Mas que homem perfeito. Ele passa indo em direção a cozinha e fico observando suas costas, ele realmente tem uma bela bunda. Volto a minha atenção para meu livro quando ele se senta na cadeira na minha frente.

"Exposição a essa hora?". Perguntei sem tirar meus olhos do meu livro. Vamos Sarah Morgan, pegue toda a minha atenção.

"Estou na minha casa". Levanto uma sobrancelha.

"Claro". Revirei meus olhos. Nate se acomoda na cadeira dando mais visibilidade para sua barriga, e que perfeição.

Um dos vícios do Nate é a academia, manter seu corpo em forma é uma coisa importante para ele.

"Alguma notícia do Romero?". Ele me pergunta.

"Não". Minto. Estava cada vez mais fácil mentir ultimamente.

"Ele está muito silencioso". Cecília não conseguiu encontrar nada sobre ele e isso era um pouco preocupante. Romero é muito bom em se esconder.

"Daqui a pouco uma bomba esplode". Comento ainda lendo, porque seria assim, quando menos esperarmos, ele vai aparecer. A cada segundo paro para ver mais do corpo dele, só que tudo nele me trás lembranças. Seu corpo pressionado no meu, seu beijo... Porra. Cruzo as pernas para afastar o desejo que inflama entre minhas pernas. Com o meu azar, Nate notou e se levantou.

"Como vai na procura de um apartamento?". Já quer se livrar assim de mim? Me levanto também ficando ao seu lado na parede.

"Vai bem". Vai nada bem. Achei um apartamento desocupado perto da Allure, mas ele misteriosamente se ocupou em três horas. Nate se aproxima mais de mim ficando na minha frente.

"Se precisar de ajuda é só dizer". Desvio meu olhar.

"Tá bom". Nate passa a mão pelo meu braço, acariciando de leve, me trazendo um arrepio. Nate me puxa para seus braços pela cintura fazendo com que os meus seios pressionem seu peito.

"Mas me avise mesmo". Assinti já que não encontro palavras. De repente ele me solta e me dou conta do que ele fez. Jogando o meu jogo, só que tem um porém. Ninguém joga melhor do que o criador. Pego o meu livro e caminho até ele.

Ele me encara. Passo minha unha recém pintada de verde no seu peito. Ele estremece ao meu toque. Ah Nate, você quis jogar com a pessoa errada. Fico na ponta dos pés para chegar até sua orelha.

"Você será o primeiro que chamarei se eu precisar de ajuda". Sussurro em seu ouvido. Desço minha mão até chegar na sua cueca. Acaracio de leve seu pau por cima do tecido.

"Obrigada por se oferecer". Sussurro ainda com minha mão movendo de leve seu pau, agora já duro. Solto minha mão, sorri de lado e sigo para meu quarto.

Nate

Maldição!
Maldita seja Ana Rivera!
Tento formular um pensamento sequer, mas não consigo desde de ontem a noite. Mas burro foi eu que tentei jogar um jogo no qual eu não tenho controle, mas pelo o menos sei que o corpo dela ainda reage a mim.