AnaO beijo que tinha começado lento tinha se transformado em um beijo feroz. Não era pra menos, estávamos separados por um tempo, e esse tempo perto dele mais tão longe tinha sido difícil, esconder dele tinha sido o pior, mas ter feito aquilo, era necessário para que eu pudesse ir para o Brasil. Sorri contra seus lábios.
"Senti sua falta". Digo. Ele sorriu e voltou a me beijar, me agarrando pela cintura, sua mão pressionando acima do meu quadril. Passei minhas mãos pelo seu ombro, e tirei devagar seu paletó, ele me soltou para que pudesse facilitar o que comecei.
Ele me segurou quando pulei em seus braços, passei minhas pernas ao seu redor, e meus braços ao redor de seu pescoço, joguei meu cabelo para o lado, dando um livre, fechei meus olhos sentindo seus lábios na minha pele. Nate caminhou até a escada comigo ainda em seus braços e ele só parou quando entramos em seu quarto.
Sentei em seu colo, quando o mesmo sentou na cama. Levantei meus braços quando ele puxou minha camisa. Ele sorriu quando viu que eu estava sem sutiã, joguei minha cabeça para trás quando ele sugou meu seio, balancei um pouco meu quadril sentindo seu pênis através de tantas roupas. Joguei minha cabeça de lado quando ele me soltou, sorri de um jeito provocativo indo em direção ao seu pescoço.
Afastei de lado a gola de sua camisa me dando acesso, mordisquei de leve sua pele fazendo ele se arrepiar, balancei de novo e senti suas mãos mais fortes em minha cintura.
"Ana..". Passei minha unha logo abaixo de sua orelha. Desabotoei sua camisa olhando em seus olhos.
"Você definitivamente é minha perdição". Ele falou. Rebolei em seu colo, fazendo ele dar um gemido baixo.
"Eu não quero nada mais do que isso". Falei ainda o encarando. Joguei sua camisa que caiu em algum canto, não estou me importando com isso agora. Ele me girou e cai em cima da cama, seu corpo pressionando o meu.
Seus dedos passearam de leve em minha barriga, e depois seus lábios, traçando beijos até a borda do meu short. Ele puxou meu short até minha pernas em um movimento lento, provocação, era um jogo perigoso entre nós dois. Seus dedos brincaram em meu clitóris e agarrei o lençol jogando minha cabeça para trás.
"Você não vai querer brincar agora, vai?". Pergunto sem ar. Suas mãos apertaram minha coxa.
"Hoje não". Sua língua me penetrou e arquei as minhas costas sentindo seu toque. Meu corpo vibrou com a sensação.
"Sempre molhada para mim". Observei seu sorriso atrevido, orgulhoso, como se eu fosse sua, o que é verdade, mas não vou dizer isso, só vai aumentar o ego dele. Agarrei mais forte o lençol quando me penetrou com seu dedo."Nathaniel". Gemi seu nome.
"Gosto disso". Ele levantou a cabeça novamente. Os olhos castanhos brilhando.
"Quando te chamo de Nathaniel?". Pergunto curiosa, mas seu dedo me penetra novamente, então perco o sentido.
"Principalmente quando está gemendo". Mostrei a língua para ele, mas ele voltou com sua língua em meu clitóris. Meu corpo vibrou com a sensação, e então gozei.
Fechei meus olhos por um instante e quando abri Nate já estava nu, me observando. Me levantei indo na direção dele, então, só então me ajoelhei na cama.
Ele veio em minha direção e puxou meu cabelo fazendo com que eu olhasse para ele. Sorri de lado enquanto minha mão brincava com seu pau, minha cabeça doeu quando ele agarrou meu cabelo com mais força, mas não protestei.
Continuei acariciando seu pênis com delicadeza, e então aumentei a força aos poucos. Sua boca encontrou a minha quando o apertei e abri meus lábios dando livre acesso a sua língua. Continuei com os movimentos até que ele puxou minha mão.
"O que houve?". Pergunto.
"Agora não". Ele voltou a me beijar, e me deitou na cama. Foi até sua cômoda e retirou um preservativo de dentro.
Nate abriu espaço entre minhas pernas e me penetrou devagar, beijou meu pescoço quando joguei minha cabeça para trás. Ele manteve um ritmo devagar no começo, mas aumentou batendo forte contra mim.Um gemido saiu dos meus lábios, e ele me silenciou com um beijo. O arranhei forte quando ele saiu de dentro de mim e voltou com força, sinto algo molhado nas minhas unhas, com certeza isso tirou sangue. Nate não nota ou não se importa, e continua dando estocadas fortes. Mordi seu ombro quando alcanço o clímax, Nate logo atrás. Passo a mão pelo o meu cabelo, ele está todo assanhado, isso vai dá um trabalho para pentear. Nate se deitou ao meu lado logo depois e me puxou contra ele.
"Senti sua falta". Sorri com sua voz. Passei quatro dias infernais naquele galpão, comendo a prestações, eu estava pior que a Allie no hospital em questão de comida, minha bunda estava dormente, e ainda roubaram meu salgado. Mas eu estava viva, e tinha um homem incrível e idiota ao meu lado, eu o amo demais para pensar em um dia perde-lo. Isso me faz lembrar de algo.
"Não terminei com o Fernando só porque eu ia me mudar". Comento.
"Como assim?". Ele me perguntou. Me viro para encará-lo.
"Eu terminei também porque eu estava apaixonada por outra pessoa". Eu estava confusa, não sabia muito bem explicar meus sentimentos, muito menos o que eu estava sentindo pelo o irmão da minha melhor amiga.
Nos conhecemos em um evento da empresa, Allie me arrastou para a festa porque não queria ir sozinha, e sua tia Amélia estaria lá. Nate estava lá com seu terno impecável, um relógio prata no pulso e uma taça de vinho na mão. Ele sorria para os convidados como se comandasse aquilo tudo, o que eu descobri depois que ele realmente mandava.
"Quem?". Acho graça quando noto uma leve pitada de ciúmes em sua voz.
"Você". Ele arregala os olhos diante das minhas palavras.
"Tá falando sério?". Assinto.
"Estou". Beijo seu queixo.
"Meu Deus". Nate comenta passando a mão pelo seus cabelos.
"O que houve?". Pergunto curiosa.
"Eu reparei em você naquela festa, a que a Allie nos apresentou, iria pedir para dançar com você, mas vi você lá, linda, com um ar confiante então desisti". A vida é realmente uma piada, uma bagunça completa e a gente luta para se organizar.
Eu não acreditava tanto no destino, mas agora eu só poderia ter certeza que o destino nos uniu, e que quando uma coisa é pra ser, será. Pode não ser hoje, ou amanhã, mas vai ser. Talvez nem éramos para estar juntos, mas nessa estrada da vida, nos encontramos. E eu estou feliz por finalmente está com ele.
"Eu te amo Nathaniel Connelly".
"Eu te amo Ana Rivera".
Olha quem chegouuuuuu
Voltei gente, mas ainda acho que o capítulo não saiu tão perfeito como eu queria....
Enfim, decidir que sim, vocês terão o primeiro capítulo de Um desejo incontrolável. Lembrando que... Vocês terão o 1°, mas só terá o restante no dia 29, se não me engano.
Espero que tenham gostado desse capítulo ❤️
Até logo, bjs. Ana
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Uma oferta inesquecível
RomanceLivro 1 da série "Um grupo em Nova York" Já imaginou perder o emprego e se vê sem um lugar para morar? Ana perdeu o emprego e no mesmo dia soube que teria que se mudar, já que sua melhor amiga iria morar com o namorado, o azar estava batendo na port...