Desconfiança

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Capítulo 3

Um mês se passou e com ela o meus dias pesados e mais redobrado, tenho me esforço de mais por isso não ando me sentindo muito bem! Na semana passada desmaei uma vez no trabalho e passei mal na faculdade.

A mamãe falou que deve ser um mal estar por não me alimentar direito e acordar muito cedo e não ter um tempo sentada.. Nessa semana não vi o Matheus e eu tou morrendo de saudades dele, a gente se fala só no telefone o que me deixa um pouco frustrada, tenho saudades  dos seus braços fortes me fazendo sentir segura.

Funguei enxugando a lágrima que caia sem que eu percebesse

--Hey, você entrou aqui faz tempo, ta tudo bem com você - Gabriela disse me encarando pelo espelho -- Você ta chorando?

--Ahhh... Não é que... - solucei

--Não fica assim, não precisa falar o que foi! Só não chora mais ta?

Afirmei com a cabeça e ela sorriu. Me recompôs e passei uma maquiagem que a Gabi me emprestou.
Meu dia na celebrar foi pouco ocupado se resumindo em algumas entrevistas e anotações. Graças a Deus hoje não tinha faculdade, sai fui direct para o restaurante entrei pelos fundos coloquei meu uniforme e sai indo direto para a cozinha.

--Oi Dom. - comprimentei Dominique entrando mais logo me arrempendi por ter passado pela porta -- Que gororoba é essa?? - tapei a boca com a mão sentindo meu estômago revirado.

--Lagosta ué! - disse como se fosse óbvio -- Toda quinta feira temos Lagosta, vem ver ta lindo e com um cheiro hummm... - puxou - vem sentir.

Mesmo contra a minha vontade cheguei perto para sentir o cheiro. Uma pontada bateu na minha garganta, sai correndo para o banheiro mais próximo. Inclinei no vazo e tirei tudo que não tinha dentro do estômago.

--Claritta - ta tudo bem com você! - Dom bateu na porta -- Você ta no banheiro masculino po - deu uma risada -- Posso entrar? - perguntou -- Vai me responder?? Clara ta tudo bem?

--Hummm - disse apenas e ele entrou.

--Trouxe água para você.

Me deu uma garrafa de água e me ajudou a fazer um coque no cabelo que antes era um rabo de cavalo. Depois de um tempo ali encostada no vazo sanitário tentando recuperar o fôlego, me levantei, lavei o rosto e passei a mão no meu avental e sai.

--Clara, não é melhor você ir para casa, eu cubro você hoje. - Talita falou.

--Não eu tou melhor, eu só acho que o Dom colocou algo estragado naquela lagosta.

--Nem vem Claritta, ta tudo gostoso aqui.

--Porque você não vai no médico.

--Eu ja disse que tou bem!

--Então não vai para a cozinha, fica no salão que eu trago os pratos pra você!

--Tudo bem! Obrigada.

Falei e eles me deram um beijos na bochechas me desejando melhoras.
Eu nunca tinha achado o trabalho aqui nos restaurante tão duro, minhas pernas estão doendo de tanto andar de um lado para o outro, quando finalmente pude voltas para casa parei muito tempo na estação de ônibus que acabei me cansando e fui para casa a pé o que me fez me arrepender ainda mais. Cheguei em casa quase ja não sentia minha pernas.

Tirei as sandálias e estiquei minhas pernas no sofá.

--Finalmente você chegou filha! - minha mãe disse aparecendo da cozinha.

--Oi mãe! Eu tou acabadaaaaa... - bufei -- E a Camilly?

--Foi embora. Disse que cansou de esperar você.

--É o dia no trabalho foi puxado e eu passei mal.

--De novo?

--É de novo! - revirei os olhos.

--Eu vou preparar um leite para você.

Acenei e fiquei massagendo as minhas pernas que me matavam.

--Toma!

Me entrou o leite, fiquei encarando por um instante, tomei um pouco e passou, mas quando tomei de novo veio com tudo e eu sai correndo para o banheiro vomitando tudo.

Oh céus.

--Ei filha o que ta acontecendo com você? - me encarou

--Não sei!

--A gente tem que ir no médico.

--Não não não, deve ser só um mal estar daqui a pouco passa.

Afirmou com a cabeça, lavei o rosto e fui para o quarto, me deitei na cama e peguei um livro fazendo horas para tomar banho e jantar, mas o sono bateu e eu apaguei.

Acordei sentindo algo pesado encima de mim, e não demorou muito para eu sentir o perfume estupidamente forte cruzando no meu nariz.

--Nossa.. Que perfume asqueroso!

--Nossa que mal humor matinal - rebateu.

--Da pra se levantar que você esta me matando.

--Ontem você passou mal de novo?

--É!

-Humm interessante - me analisou --Você já parou para pensar que esses seus enjôos, falta de apetite e desmaios - falou apontando os depois como se estivesse contando -- Pode ser...

--Cala boca!

--Você já viu que você ta engordando?

--Isso é culpa sua que me comer três hambúrguer na semana passada.

--Você pediu.

--E porque você não negou?

--Era um desejo.

--Desejo?

--É desejo!

--E se eu tenho desejo e enjôo eu... Eu... Grav... Meu Deus!

--É o que eu estava tentando falar para você. - tapei a boca com mão, isso não pode acontecer, não agora.

--Mas eu uso o anti- conceptivo direitinho - falei entristecida.

--Mana, isso não é cem por cento seguro.

--Não pode ser, eu não posso estar esperando um filho!

--Vamos fazer o teste de farmácia, só para ter certeza.

Oh céus.

Um filho nessa altura do campeonato, o Matheus vai pirar, eu não dou conta de dois empregos imagina um filho. Meu Deus o que eu vou fazer com filho se nem eu ser me cuidar direito?

Tomei um banho rapido e vesti a primeira roupa que encontrei no pequeno quarda-roupa, Fui ate a cozinha tomar só um café, peguei meu celular mandei mensagem para Talita para que me cubresse, e ela topou na hora. Peguei minha bolsa e sai com Camilly me enchendo a cerca dos testes de grávida.

Gravidez Do Meu Ex-NamoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora