- Eu tou grávida! Nós Vamos ter um filho! - falei alisando minha barriga ainda plana sorrindo
-Esse filho não é meu! Você deve ter descoberto que eu sou rico e quer a porra do meu dinheiro. So que... Eu já conheço mulheres do seu tipo, você não vai...
O jantar foi muito divertido cheio de conversas sobre comidas brasileiras o ambiente e o calor. Minhas mães se mostravam muito interessadas na conversa e eu apenas ouvia o que elas falavam desacreditada que o Sr.Ross estava na minha humilde casa sentado em um sofá velho tomando um café conversando animadamente com a minha mãe e tia Bea. Sai do meu transe quando escutei barulho de um celular.
-- Me dê Licença por favor, preciso atender. - sr. Ross falou educadamente, mamae afirmou com a cabeça sorrindo e o mesmo se levantou indo em direção a porta da saída atendendo o celular. Minutos depois ele regressou e falou...
-- Me descupem senhoritas mas o dever me chama!
-- Haaaa... Reinaldo mas já? - milly falou -- A gente gostou de ter um gat... Quer dizer gente importante na nossa casa
Ele riu.
-- Não gostaria de ir embora também mas o dever me chama. - meneou a cabeça com uma expressão triste --Foi um prazer lhe conhecer dona... Quer dizer, Beatrice e Débora- se retificou
-- O prazer foi todo meu. Eu espero que venha mais vezes.
-- Claro que ele virá. - disse mamãe e eu a encarei desacreditada. -- Vou convida ló. Estou pensando em abrir um restaurante aqui no meu quintalzinho. Coisa bem simples
-- Faça isso Dona Débora e eu serei um cliente bem acido. - sorriu, ele tem uma risada muito linda -- Foi um prazer conhecer mulheres tão lindas e acolhedoras como vocês isso é raro.
Sorriu... Depois de algumas falas eu ainda estava paralisada e sem voz para expressar o quanto as atitudes desse homem me surpreenderam essa noite.
-- Clara acompanhe o Reinaldo a porta...
-- Claro. Vamos? - sacudi minha cabeça para acordar.
-- Vamos.
Caminhei ate a porta e a abri para que ele pudesse sair primeiro. Caminhamos ate o carro que esta parado na entrada da casa em silêncio, um silêncio meio constrangedor. Ele parou de frente a porta se virou e me encarou ficamos assim durante alguns minutos depois eu fugi dos seus olhos verdes tão profundos como se soubesse de todos meus pecados
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Dei um sorriso tímido olhando para qualquer lugar menos para o seu rosto.
-- A sua família é muito acolhedora, é sempre assim? - quebrou o silêncio
-- Assim como?
-- Repleta de risos de alegria?
-- É meio impossível ficar triste em uma casa composta por mulheres e minha mãe nunca deixa ninguém ficar triste. - sorri
-- Gostei, foi um prazer jantar com vocês e espero vir aqui novamente, e claro, conhecer o seu noivo. - essas palavras vieram como um soco no meu estômago.
-- Não tenho noivo! - falei abaixando a cabeça
-- Como? E o pai fo seu filho? - perguntou enquanto eu encarava meus pés -- Me desculpe, eu não quero me intrometer mas já o fazendo. O que ele fez voce? - levantou minha cabeça com o dedo indicador -- Por que você ta chorando?
Só ai me dei conta que algumas lágrimas estavam saindo do meu rosto. Merda! Eu sabia que qualquer hora viria essa pergunta e eu sinceramente não estava preparada psicologicamente pra responde-la.
Abanei a cabeça negando -- São os hormônios! - menti
-- Não minta pra mim! - enrijeceu a postura ficando cinco vezes mais alto. Porque ele se preocupa tanto, me movi um pouco desconfortável limpando as lágrimas
-- Me desculpa eu não deveria fazer isso mas as vezes eu não consigo controlar. - ele me encarou cravando aqueles olhos em mim -- Eu tenho que entrar. Me desculpa, por favor.
Virei e comecei a andar, passando pelo portão.
-- Clara! Clara espera ai - pegou meu braço me virando -- Me desculpa, eu não deveria ter perguntado nada, você não me deve explicações.
Falou simplesmente e saiu entrou no carro e deu partida no mesmo e eu fiquei alí me sentindo culpada como se eu tivesse feito algo de errado.
