E todas aquelas coisas que eu não disse
Bolas demolidoras dentro do meu cérebro
Eu vou gritar bem alto hoje à noite
Você pode ouvir a minha voz, desta vez?
Esta é a minha canção de luta
Leve de volta a minha canção de vida
Ela prova que estou bem
Meu poder está ligado à ela
(A partir de agora) eu vou ser forte
Eu vou jogar minha canção de luta
E eu realmente não me importo se ninguém mais acredita
Porque eu ainda tenho muita luta que ficou em mim
Rachel Platten - Fight Song๑ ۞ ๑, ¸¸, ø¤º ° '° ๑ ۩ ๑, ¸¸, ø¤º ° '° ๑ ۞ ๑
Precisava ficar sozinha, e mais uma vez acabei trancada a maior parte dos dias no quarto tentando controlar todas as emoções que eu estava sentindo desde que tinha falado com o Rafael. Não via nem mesmo a Lucy, precisava antes me controlar.
Quando me senti preparada saí para o jardim. Já estava escuro. Achei Lucy com Elon, eles realmente estavam muito próximos, mas eu estava começando a me acostumar com a ideia de que ela precisava de alguém mais além de mim. Eles estavam sentados em um banco do jardim principal.
– Oi, Lucy – eu disse com um sorriso mais triste do que eu esperava.
– Hannah, finalmente! Como você está?
– Desculpa ter te preocupado, estou bem. Afinal sou o experimento 42, sempre fico bem.
– Nunca mais se chame assim! – ela realmente detestava quando eu me colocava nesse lugar, mas era quem eu era – Você sabe que não tem culpa!
– Fale isso para as 42 pessoas que morreram... mas não vim aqui discutir isso com você. Quer treinar.
– Claro! O Elon pode ver? – os olhos dela estavam iluminados com o meu convite. Esse sempre havia sido o nosso melhor momento.
– Claro que pode, mas por favor, fique em um lugar seguro. Hoje quero treinar pra valer.
– Não esperava menos da rainha da Alquimia – Lucy falou rindo.
Eu apenas ri e disse para irmos para um lugar isolado, pois eu pretendia fazer um bom estrago durante o treino.
– Elon, tem algum lugar assim para treinarmos? – Lucy perguntou animada.
– Podíamos ir para as montanhas, mas o melhor seria chamar os outros também, nunca se sabe o que encontraremos por lá.
– Está bem, pode falar com eles, por favor? – eu perguntei a Elon, em seguida virei para Lucy – Pega seu equipamento. Quero força total hoje.
– Sério? Posso mesmo? – ela parecia uma criança que acabava de receber o melhor dos presentes.
– Sério sim. Vamos matar o pai – um sorriso malicioso apareceu na minha boca sem que eu pudesse controlar muito bem.
– Vamos matar o pai – ela parecia muito animada e pela falta de reação do Elon, ela provavelmente já havia contado muita coisa a ele.
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Esperamos pouco tempo até que todos estivessem reunidos no jardim.
– Olha só, finalmente a gracinha saiu da sua reclusão – a voz do nosso Don Juan foi a primeira que eu ouvi, a essa altura eu já sabia que o nome dele era Bae, mas eu não conseguia deixar de pensar nele apenas como Don Juan mesmo – É um colírio te ver novamente.
Enquanto ele falava, ele se aproximou muito, como se quisesse me beijar. Eu o afastei e respondi.
– É bom te ver também Bae – nesse tempo que eu estava aqui, parecia que eu finalmente tinha aprendido a confiar neles. Sabia que ele, o Aruna e o Elon ia com muita frequência para a cidade, mas a Lucy me garantiu todas as vezes que confirmou através das próprias investigações que não houve mortes nem desaparecimentos nesse tempo.
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Experimento 42
VampirBom, essa é a minha primeira história. Estou tentando revisar, mas nota-se o quanto é imatura. Eu tenho um carinho especial por ter sido a minha primeira história, mas espero que entendam o fato de ter sido a primeira ^^. Hannah poderia ser uma garo...