Capítulo 31

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Senti o sol quente batendo no meu rosto, a sensação era agradável. Abri os olhos e senti minha visão dolorida. Novamente eu não estava morta, não pude evitar um sorriso pensando na frustração que o Apollyon devia ter sentido. 

Me sentei com cuidado e olhei em volta, eu estava em um quarto muito bem arrumado, a cama que eu estava era uma cama de casal e ao lado tinha uma porta de vidro que dava para uma pequena sacada. 

Vi ao longe uma linda paisagem com algumas árvores onde muitos pássaros cantavam. A sensação de estar ali era muito agradável.

"O que será que aconteceu?", eu pensei. Lembrava da luta, lembrava de estar caída no chão e de ter certeza de que eu não iria sobreviver. Eu não sabia onde estavam os outros, não sentia a presença de ninguém, mas acreditava que essa era uma sensação que eu não voltaria a sentir, mas tinha algo muito familiar comigo... Eu sentia uma fome estranha, um certo incômodo na barriga muito conhecido. 

Levei uma das mãos ao pescoço e senti, dois pequenos furos. Meu sorriso se abriu e meu corpo relaxou aliviada. 

Dormi novamente até que a noite chegou e junto com a noite, chegou também o Rafael, que sorriu ao me ver acordada.

Ele veio devagar para onde eu estava e eu pedi para que ele deitasse comigo.

Experimento 42Onde histórias criam vida. Descubra agora