Capítulo 19

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ANAHI

Após algumas saídas, finalmente, Luis e eu começamos a namorar. Não podia negar que eu ainda pensava muito no Alfonso, mas era uma chance de esquece-lo.

Luis é um cara maravilhoso, tem olhos castanhos e cabelos pretos ondulados. Um músculo que faz qualquer uma suspirar.

- Luis, hoje é aniversário do Diego. Ele gostou muito de você e quer sua presença.

- Hum, vou está lá sim - sorriu - E como você está? - acariciou meu rosto e logo me beijou.

- Estou bem, essa noite sonhei com minha filha. - suspirei - Que saudade!

Luis me abraçou e acariciou meus cabelos. Suas atitudes demonstravam como ele era fofo, não só comigo, com a família também.

- Eu vou lá comprar um presente pro Diego

- Ah, eu vou com você! Não sei comprar presente pra criança. - riu

- Ok! Bora. - fomos até o shopping, fizemos um lanche e depois procuramos uma loja de brinquedos.

Minutos depois que entramos na loja, um senhor com boné e óculos entrou e parou perto de nós olhando para a prateleira. Ele pegava cada brinquedo e analisava. Enquanto isso, Luis e eu estava decidindo o que ele iria levar. Falamos sobre jogos, bonecos, carros, etc.

Logo decidimos levar carrinhos e bonecos. O senhor que nos observava viu que pegamos carrinhos e pegou uma pista de corrida, aquela que toda criança queria ter, e levou até o caixa.

- Você viu aquele senhor? - perguntei ao Luis - Ele estava com um comportamento estranho na loja.

- ah, nada demais. Deve ser só um avô comprando um presente para o neto.

- Eh, pode ser! Bom, posso me arrumar na sua casa?

-Pode sim, vamos! - pegou na minha mão e caminhamos até o carro.

Chegando na casa dele, fui direto para o banheiro e tranquei. Escutei seu celular tocar e ele atender no mesmo instante. Tirei minha roupa e entrei no chuveiro não conseguindo escutar ele mais.

PONCHO

Rodamos cada cantinho da Europa e encontramos o esconderijo deles. Vir alguns dos meus ex colegas indo presos e outros mortos, mas o desgraçado do Marcos eu não achava. Tentamos achar qualquer tipo de pista de onde ele poderia estar, mas sem sucesso.

- O cara é esperto. Fugiu e largou os capangas pra se ferrar por ele. - disse Christian

Abri uma porta que tinha uma cor mais escura e entrei mirando a arma. Christian acendeu a luz e vimos uma mulher amarrada que me fez lembrar do Ucker na hora. Christian desamarrar ela e a ofereceu um pouco de água.

- Quem é a senhora? - perguntei a ajudando a sentar - O que faz aqui sendo que eles só aceitam mulheres de até trinta anos?

- Meu nome é Aurora Uckermann.

- Puta que pariu! Como? Como? - perdido - Christhoper Uckermann não é meu irmão?

- conhece meu filho? Mds! - sorriu - Marcos era casado com Ruth...

- sim, essa foi nossa mãe, ele deu um sumisso nela.

- Você é filho dela! Lembro que eu fui sua madrinha. Nesse mesmo tempo, ele traiu sua mae com várias outras mulheres. Marcos teve vários filhos como capangas dele, e os que não seguiam as ordens, ele matava.

- Que horror! - disse Christian

- Ele me deixou grávida três vezes. Dois meninos e uma menina. Ele tirou o Christhoper de mim quando ele tinha 4 meses. A menina veio a falecer no hospital. E o outro, assim que nasceu, ele levou embora.

- Meu Deus! E você sabe onde está minha mãe?

- Não sei, sinto muito....

- Ok! Vamos embora. Vamos te levar ao encontro do seu filho. No caminho te explicamos como estão as coisas.

Saímos de lá com ela e a levamos para o hospital, após os exames, fomos até a delegacia onde ela disse tudo o que sabia.

- Vamos para o aeroporto agora? - perguntou Christian.

- sim! Você pegou os exames dela?

- Peguei! Ela tá ótima. Vamos?

- Vamos!

- Não acredito que vou ver meu filho depois de anos - Aurora disse chorosa

- Ele se tornou um bom homem, mas é muito ingênuo.

Chegamos no aeroporto, fazemos as burocracias e entramos no avião. Durante a viagem, contei a ela as coisas que aconteceram. Ela chorou, riu e no final ficou totalmente desolada.

- sinto muito, Poncho. Espero de verdade que você a encontre novamente

- É, eu também....

MARCOS

- Já está indo? - falando no telefone

- Já, pai. É me seguir. Mantenha distância

- Pode deixar, garoto. Sei o que fazer. Daqui a 10 minutos estarei parado aí em frente.

- Ok! Até!

Peguei o presente, as chaves do carro e meu casaco. Desci até a garagem, cumprimentei o porteiro, entrei no carro e saí em direção a casa do meu filho. Mantive o vidro fechado e o esperei sair com o carro.

Assim que ele estacionou, olhei bem a rua e vi sua mão apontando qual apartamento era. Marquei o prédio e dei mais uma volta no quarteirão.

DULCE

- Ah, que bom que chegaram. Diego tá eufórico

- Eu me arrumei na casa dele, amiga. Cadê o Diego?

- Saindo do banho.

- A decoração ficou top. - sorriu - E o Ucker? Entrou em contato?

- Não, troquei meu telefone. Bom, deixa eu ir lá arrumar- lo. Ah, Annie, o salgadinho tá chegando, se tocar, você busca lá pra mim?

- Busco sim!

Sorri e fui até o banheiro, tirei Diego do chuveiro e o ajudei a se vestir.

- Seus amigos já chegaram, tia Annie e o tio Luis também.

- Ebaaa - saiu correndo

- esse menino! - ri e escutei o interfone - Pode deixar que eu vou Annie.

- eu busco! - disse Luis guardando o celular no bolso.

- ah, obrigada

Luis desceu para pegar o salgado e observei Diego brincando com os amiguinhos. Minutos depois Luis chegou com os salgados e comecei a distribuir para as crianças. A companhia do apartamento tocou e fui abrir, o copo em minha mão caiu ao ver Marcos na minha frente.

- Olá, minha querida nora. - sorriu e entrou.

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⏰ Última atualização: Oct 21, 2021 ⏰

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