Capítulo 18

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ANAHÍ

Alguns meses após a morte da minha filha, a mudança com a Dulce e o Diego de volta para o México está completa. Não era o mesmo apartamento, nem o mesmo local agitado que um dia, para nós, era um paraíso, e sim, um pequeno apartamento com dois quartos na parte calma da cidade.

Logo os meses se tornaram três anos. Três anos de sossego e alegria com Diego. Mas também três anos de saudade e tristeza, além da preocupação com Diego que sente muito a falta do Ucker.

- Eu quero o papai... - Diego choramingava pelos cantos desde que saímos da mansão.

- Diego, papai ficou na mansão. Vamos morar agora com a titia Annie aqui. Você vai para a escola, fazer amiguinhos, podemos sair, nos divertir no parque...

- Dulce, não força. O Ucker sempre foi um bom pai para o Diego. É claro que ele vai sentir falta. - falo baixo para ela.

- Eu sei, Annie. Digo o mesmo em relação ao Poncho. Ele não tem culpa, estava tentando te proteger.

- Não confunda as coisas. - bufo - Eu não tenho mais motivos para ficar com ele. Ao contrário de Diego, Agatha não está mais aqui pra querer ver o pai.

Dulce suspirou e se aproximou me abraçando. Toda vez que eu me alterava, ela tentava me acalmar com esse gesto.

- Vamos deixar esse assunto pra lá. Vem Diego, mamãe vai te um banho e vamos dar uma volta. - Dulce pegou ele no colo e me olhou preocupada - Ele tá muito quente.

- Da um banho gelado, aproveita que ainda tá cedo.

- ok! - levou ele para o banheiro.

Sentei no sofá, no cantinho da sala, e peguei o retrato da minha pequena Halana. Alisei o rostinho dela na imagem e senti lágrimas nos meus olhos. A dor era imensa, a saudade também.

- Minha filha, te tiraram de mim de uma maneira tão covarde, tão bruta e eu não pude fazer nada. - começo a soluçar - Me perdoe pela minha incapacidade de te proteger.

- Annie, vamos da uma volta, quer ir?

- Não, e a febre?

- abaixou - beijou a testa dele.

- Que bom! Até mais tarde

- Fica bem, amiga. - saiu.

PONCHO

Desde que Halana morreu, meu objetivo tem sido encontrar Marcos e toda sua equipe. Enquanto Ucker se afundava nas bebidas, eu tentava reunir uma equipe boa de policiais para ir atrás deles.

O galpão do México já não existe mais. Mas a polícia encontrou algumas provas de um esconderijo em uma casa que parecia normal, mas que na verdade era um puteiro com drogas.

Além dessas provas, foram encontrados outros endereços por perto e em de outros países, e vai ser pra esses locais onde vamos pisar e ferrar todos.

- Ucker, já está quase na hora do voo, vamos! Para de beber e vamos acabar com eles.

- O aniversário do meu filho tá chegando, e eu não vou poder nem ligar pra ele. A única coisa que eu quero é minha família. Então já que eu não os tenho, eu quero a bebida

- Para de ser infantil, idiota... - suspirei - se a gente encontrar eles, toda essa merda vai acabar e vamos poder ir atrás delas com total segurança.

- Eu vou com você, Poncho! - Christian surgiu na minha frente

- Chris, você não tem nada a ver com isso. É perigoso.

- Não importa! O cara entrou na minha casa e matou uma criança que nem pode se defender. Eu vou com você e pronto.

- Pronto! Ele vai, eu fico... - virou a garrafa

- Vai se foder Uckermann! Seu filho filho um dia vai vim atrás de você. Aí eu quero ver sua explicação de por que você não se esforçou pra ir encontrar ele.

- Pelo menos eu tenho filho, né - Me olhou e logo percebeu o que disse. - Porra, me perdoa

- Vamos, Christian. - peguei minha mala e sair com ele.

O caminho até o aeroporto foi rápido. Lá, nos encontramos a equipe e iríamos encontrar uma outra equipe de força na Europa.

Assim que entrei no avião, olhei para o céu céu tive certeza que tudo iria da certo. Peguei um retrato que eu tinha da Anahi com Agatha e dei um beijinho. Eu sabia que minha menina estava comigo. Seria questão de tempo e esforço para reconquistar o coração de Anahi e oferece à ela a melhor vida possível.

- Você ainda tem esperança de encontrar ela, né? Mas já pensou na possibilidade dela está recomeçando a vida? - perguntou Christian

- já! Mas tento jogar longe. Eu ainda a amo, e tenho certeza que ela não me esqueceu.

- Já tentou encontra-la na Internet?

- Já! Acho que ela não tem conta para a segurança dela, dá Dulce e do Diego.

- É, tem razão... é se tiver, deve ser conta fake.

DULCE

- Annie, corre aqui. Olha a reportagem

- Que reportagem?

- tem uma equipe atrás do Marcos, entre eles o Alfonso

- Quem é Alfonso? - te olho - Dul, passado. Estou três anos sem beijar e transar, tenho um crush que eu estou louca pra fazer isso, e tu me lembra de Alfonso?

- Amiga, não pode negar que el já fez parte da sua vida.

- mas eu o esqueci. Agora tô tentando focar do Luis. Ah, ele é lindo, maravilhoso. Você devia fazer isso tá.

- Não creio, anahi safada? Não esperava - rio - mas você tem razão.

- Nem eu! Vou chamar ele pra passar uma tarde aqui, aí você conhece

- oh, se eu não aprovar, já sabe né?

- sei - rimos acabo assistindo a reportagem. - tomara que eles consigam.

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Oi galera!
Quanto tempo! Kkkk
Desculpa o sumiço. Espero que gostem desse capítulo.
Bjs! Até a próxima ❤❤❤❤

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