PONCHO
Pegar a loirinha foi fácil, afinal, uma mulher bêbada e sonolenta não consegue se defender fácil. Sair da cidade e dirigir uns quilômetros a fora, não sabia nada sobre Ucker, então o jeito era esperar.
Estacionei o carro no acostamento é olhei para Anahí, ela era linda, dormia tranquilamente. Toquei em sua pele e senti a maciez. Levei um susto quando ela se mexeu, o que me fez afastar na hora. Anahí acordou e gritou quando me olhou.
- Quem é você? - ela se encolheu com medo. - O que eu estou fazendo aqui?
- Ah, quieta! - gritei - Meu nome é Alfonso, e só estou cumprindo meu trabalho.
- Alfonso ou Altonto? - Ela ironizou.
- Poncho pra você
- tanto faz, aqui eu não fico - Ela abriu a porta do carro e saiu correndo pela estrada, peguei minha faca no carro e fui atrás. Eu não ia matar ela, só assustar para ela ter a ideia do homem fechado que sou.
- Para de correr garota - Correndo atrás dela, Annie olhava toda hora para trás, com certeza tava com medo de eu alcançar ela.
Ela corria muito rápido, mas congelou quando o carro do Ucker freio em cima dela. Cheguei perto e a peguei.
- não cuida bem da sua garota, e da nisso - Ucker falou rindo.
- Vá a merda idiota! Porra que demora, cagou antes de sequestrar a garota? - Falei berrando e percebi o olhar de medo da Annie.
- Calma mano, não deu para pegar na hora que ela saiu daquele bar não. Por...
- Ah okay okay. Cadê o papel do endereço? - perguntei cortando história que ia contar.
- você não sabe o caminho? - Ucker perguntou nervoso e estranhei.
- Ucker cadê a merda do papel? - ele me olhou com cara de cachorro sem dono dizendo que perdeu. - seu filho da égua! Porra Ucker tenha mais responsabilidade merda. - Suspirei - anda, vê se não me perde de vista - amarrei Annie e joguei no banco com força. Ela resmungo e não me importei, entrei no carro e acelerei, chegando a uns 130 km por hora.
UCKER
Eu sabia que o Poncho queria me irritar, mas também não estava nem aí, andando naquela velocidade, ele ia sofrer um acidente logo logo. Olhei pro lado e vi a Ruivinha atacada acordando.
- oi irmã do Chucky - Rio com minha piada e vi que ela me olhava sério. Affs. Não era para mim ter medo dela, e sim ela ter medo de mim. Tive que puxar o Freio de mão na hora que ela começou a me da socos e arranhos.
- me solta seu idiota! Imbecil! Fedido! Seu filho da puta! Porque me sequestrou caramba? - Ela falava berrando e me batendo sem parar.
- aii, para garota! Sossega oxi - segurei o braço dela e coloquei as algemas. - credo! Parece aqueles cangurus lutando - voltei a dirigir.
Umas três horas depois, cheguei na casa. Ela era na beirada da praia, tinha uma aparência de gente rica, mas, por dentro era uma bagunça.
Joguei a Dulce no porão junto com a Annie e fui falar com o Poncho.PONCHO
- tá... okay....sim pai.... já sabemos o que fazer okay....tchau - desliguei o telefone e olhei Ucker. - pneu do carro furou? Se perdeu? Pq você não chegou junto comigo? porra!
- Calma mano, a ruiva me atacou igual louca, tive que colocar algemas nela.
-ah tinha que ser né, você não sabe ser frio com as mulheres. Aí elas controlam você. - bufei. - toma jeito Ucker, toma jeito. Se essa ruiva conseguir fugir, você estará fodido.
- Eu sei, vou tomar cuidado. Bom, vou ir lá vê a Dul, acho melhor não deixar as duas juntas.
-Tem razão,Vou ir lá pegar a Annie e levar pro quarto.
Fomos até o porão É agarrei a Annie numa tentativa dela de sair pela janelinha.
- olha gatinha, eu podia deixar você pular, mas, não seria bom pra você. Você ia entrar num bueiro cheio de cobras.
- ida í? Prefiro ser picada do que ficar com você - Ela cuspiu na minha cara e a agarrei com força contra a parede. Com certeza ficou assustada pela cara que ela fez.
- você nunca mais faça isso, me entendeu? - apertei seus braços com mais força e a carreguei para o quarto. - fica quietinha aí - tranquei o quarto e fui preparar o lanche dela.
A Annie as vezes me irritava, mas porque será que não conseguia machucar ela com vontade. Atrás dela ser uma simples garota sequestrada, estava começando a sentir um carinho especial, algo fraco, mas que eu nunca sentir antes.
Terminei de fazer um lanche caprichado para ela e subi, entrei no quarto e vi ela encolhida na cama.
- aqui seu café, vê se come tudo e sem birra. - Ela veio na minha direção e pegou a bandeja, olhei ela sentando na cama e comendo. Fiquei feliz por ela comer sem fazer careta. Eu era péssimo na cozinha.
- porque você sequestra as mulheres? - Depois de um tempo de silêncio a voz dela preencheu o quarto.
- meu trabalho ué, meu chefe é meu pai, tenho que obedecer, afinal é meu ganha pão.
- Ah, entendi! É daqui eu vou para onde? - Ela me olhou triste. Deduzi que ela queria estar com a família e suspirei.
- Para a Europa, irá trabalhar de... de... prostituta. - abaixei a cabeça e na mesma hora queria que ela fosse minha, Minh prostituta pasta sempre, ou melhor dizendo, minha namorada, minha noiva e minha esposa, mãe dos meus futuros filhos. Mas o olhar que ela fez de raiva e medo, me fez perceber que isso nunca iria acontecer.
- Não, não, você vai me tirar da minha casa, de perto da minha família e amigos para fazer esse trabalho lá no outro lado do terra. Porra! Eu não enfrentei anos de faculdade para trabalhar nesses negócios. - Ela largou o prato e começou a me bater. Segurei seus pulsos com um pouco de força. - vai me bater? Me prender? Anda, faz isso logo. Você já arruinou minha vida mesmo. BATE LOGO PORRA. - Suspirei fundo e a beijei. Só assim para ela parar de falar e me chutar.
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🔥O Sequestro🔥
FanfictionPoncho e Ucker cresceram trabalhando para o pai, dono do maior mercado de prostitutas no México. Seduzir as mulheres é o segredo deles, e não for o suficiente., rapta -las é a segunda opção. Como todos os finais de semana, Anahi e Dulce sempre tão c...