Capítulo 10

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Poncho

Acordei na manhã seguinte e olhei para a Annie no meu lado que dormia tranquilamente em meus braços. Logo pensei em como seria nós dois juntos, namorando, beijando, fazendo amor, casando entre outras coisas que acontecem na vida de um casal até a morte.

- será que um dia isso tudo vai acontecer? - me perguntei a olhando e fazendo carinho em seu rosto.

- hum? Poncho? Já é de manhã? - ela despertou e me afastei um pouco

- sim Annie, vamos levantar? - olhei ela

- ah, vamos ficar aqui mais um pouquinho - fez um biquinho e se juntou mais a mim. Era o início de outono, e as temperaturas caiu. Fazia 16° naquela manhã.

- bom. - a abracei e fiquei fazendo carinho em seus cabelos. Ela era tão cheirosa com perfume ou sem.

- Poncho? - ela se virou para mim é olhou em meus olhos

- oi? - olhei os seus olhos que estavam com um olhar curioso

- porque é tão atencioso comigo? - suspirei - porque se arriscando para me tirar do seu pai e daqueles homens? São tantas mulheres la, porque eu?

Olhei para o teto e sentir meu coração disparar. Era aquela a hora de contar? Dizer que me apaixonei por ela assim q a vi? Iria assusta-la?

- Annie...eh...eu... é porque.... - ela começou a rir assim que eu fiquei vermelho.

- imagino que foi pelo mesmo motivo que o Ucker salvou a Dul né? - sorriu me olhando

- sim. Foi. - olhando ela sem saber o que mais dizer

- então me diz. Porque o Ucker com a Dulce aqui é não deixou ela ir com o Marcos?

Logo percebi aonde ela queria chegar. Ela perguntou do Ucker para saber também o que eu sinto. Morei os lábios olhando ela e criei coragem.

- Ucker está gostando da sua amiga. E como não queria que ela sofresse na mão de Marcos e os homens la, ele topou a ideia de vim para o Brasil. - a olhei

Annie me olhou surpresa e abaixou a cabeça sorrindo.

- e você? Mesma coisa? - me olhou e abaixou a cabeça de novo.

- sim Annie. - sorri - eu me apaixonei por você. Desde quando te vi naquela boate.

- ah, então porque me machucava? Gritava comigo? Me fazia sentir medo... - me olhou ao lembrar do que sofreu na casa de praia

- porque eu não podia deixar meus sentimentos falar mais alto, o que eu sentia não era tão forte como agora. Eu tinha que ser duro com você, te deixar com medo e machucar.

- entendi.... - ela me olhou e ficou calada. Logo senti seus braços em volta do meu pescoço e sua cabeça em meu ombro. Oh, será? - Poncho, eu também sinto algo diferente por você. Não é ódio - rimos - não é uma simples amizade. E sim.... - ficou quieta e escondeu a cabeça em meu pescoço.

- eu entendi - sorrio - acho que a melhor coisa que aconteceu na minha vida foi sequestrar você. - rio

- eh...pra mim foi descobrir que eu posso mesmo confiar em você. - me olhou - em nenhum momento você tentou abusar de mim. Afinal a maioria dos homens que sequestra fazem isso . Você, sei , é diferente. E realmente foi uma das poucas pessoas que prometeu estar comigo depois que te contei minha história.

- eu quero seu bem Annie. Você merece ser feliz. Muito feliz. Sei o quanto você sofreu. E não posso dizer que no futuro você nunca mais vai sofrer. Nunca saberemos o que de vir por . Mas se você deixar eu do seu lado,irei cuidar de você, te fazer a mulher mais feliz do mundo. - a olhei

- ah, eu não sei Poncho... se seu pai descobrir?  - me olhou com medo

- o que que tem se ele descobrir? Eu não vou deixar ele fazer nada com você- beijei a testa dela

Annie sorriu e me beijou. Um beijo apaixonado por ambos mas que não durou muito quando escutamos barulho na porta

- ACORDA POVO, CAFÉ NA MESA - Sabrina berrou no outro lado da porta

- vamos - Annie disse rindo e me deu um selinho antes de levantar e ir pro banheiro se arrumar.

Dulce

- ACORDA PORRA, VOCÊS DORMEM MUITO GENTE. QUEREM TOMAR CAFÉ NA HORA DO JANTAR É? - Sabrina berrou na porta acordando eu e Ucker.

- ain, descemos - Ucker disse sonolento

- bom dia gostoso - disse num tom provocativo

- bom dia louquinha - ele abriu os olhos e olhou diretamente pros meus seios. Me aproximei mais dele e sentir sua ereção já nas minhas pernas. Precisava dele de novo. E assim foi. Transamos novamente.


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