🔥O Sequestro🔥

Capítulo 4

ANAHÍ

O beijo me pegou de surpresa, mas, com medo daquilo dar em outra coisa o empurrei. Claro que ele não se afastou, também um brutamonte daquele contra mim.

- sai - gritei entre o beijo e chutei seu membro.

- ai sua filha da puta - ele caiu na cama segurando o troço dele e foi minha chance de sair correndo. Enxerguei aquela porta aberta como a porta da esperança, até que Ucker apareceu lá e me segurou.

- É.... - ele suspirou - não podemos deixar elas fugir. - repetiu a frase que o Poncho disse a ele. - Depois o irresponsável sou eu né.

- Cala a boca, porra! Cala a boca! Leva essa praga para o porão e deixa lá. - olhei ele e não consegui segura o riso ao ver ele se rolando na cama. Sabia que um chute naquele lugar ia fazer ele parar.

- bem feito seu ogro. Ninguém mandou me beijar - fechei a cara ficando séria.

- peraí! - Ucker gargalho - você beijou ela?

- ou era isso, ou eu batia. - Poncho conseguiu levantar ainda segurando o bendito pau.

- porque não bateu então? Eu não mandei você me bater? Devia ter batido ao invés de sujar minha boca seu verme imundo. - esfreguei as mãos nos lábios com força.

- tá esperando o que para levar ela Ucker? - apontou para mim sério.

- só você me entregar a chave né seu lerdo. - Alfonso jogou a chave e Ucker me arrastou até aquele lugar sujo.

- pelo menos vou ter alguém para conversa - pensei olhando Dulce, mas o desgraçado a pegou no colo e saiu, me deixando trancada e sozinha lá. - filho da égua - Suspirei.

DULCE

Fiquei tanto tempo naquele porão, que acabei dormindo naquele sofá velho. Acordei no colo de Ucker, enquanto ele abria a porta do quarto.

- me solta! - mandei

- okay - ele me jogou na cama e na mesma hora levantei.

- eu tô com fome e fedendo - olhei ele.

- vou preparar seu lanche. - ele abriu o guarda roupa e pegou uma blusa e uma calça dele. - o banheiro é ali, e relaxa que isso tá limpo. - saiu

Entrei no banho, me senti aliviada. Não aguentava mais me cheirar, estava suada e um pouco enjoada por causa das bebidas.

Sentei no chão pensando o porquê daquilo tudo. Porque eu e minha amiga fomos as escolhidas? O que irá acontecer comigo depois que esse tal de Marcos aparecer? Senti uma lágrima descer do meu rosto e a água caindo nas minhas costas. Ouvir três toques na porta do banheiro, o que me fez despertar.

- tá tudo bem aí? - Ucker perguntou.

- tá sim, já estou indo... - desliguei o chuveiro e me enxuguei. Não podia reclamar nem da toalha e nem da roupa. Estava tudo limpinho e cheirando o amaciante da marca que eu e a Annie usamos no apartamento. Me vesti e arrumei o cabelo.

- seu lanche tá aqui e sua cama já está arrumada, caso queira descansar.

- okay, obrigada - olhei ele e peguei o copo e bebi um gole do suco, peguei o bolo e dei uma mordida e logo dedurei que era bolo de mercado.