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🖇 LOUIS PARTRIDGE, point view ;

Meus olhos piscavam mais que um bater de asas de borboletas na esperança que aquilo fosse apenas uma miragem ou alucinação e S/n não estivesse mesmo ali. E ela estava.

— Boa noite, Katherine. — a voz grossa do pai da Bridges diz com um pequeno sorriso de lado — Essa é S/n, minha filha.

— Olá, senhora Katherine. — a de cabelos morenos diz, abrindo um sorriso e estende sua mão.

— Boa noite, pode me chamar apenas de Katherine, querida. — minha mãe aperta sua mão e me olha — Esse é meu filho mais novo, Louis.

— Olá. — aperto a mão de Marcel que me olhava atentamente, talvez tentando me reconhecer e sou surpreendido quando S/n estende sua mão também.

— Prazer em os conhecer. — ela diz e eu aperto sua mão, piscando duas vezes vendo que ela realmente estava mentindo e fingindo que nós não nos conhecíamos.

— Entrem! — o pai de S/a diz, abrindo espaço para nós passarmos. Deixamos nossos pais irem a frente propositalmente e ouço o sussurro de S/n em meu ouvido:

— O que diabos vocês estão fazendo aqui, Louis? Você não ia jantar fora?

— Parece que aqui é o jantar fora. — sussurro de volta — E você não ia para um jantar de negócios?

— Vocês são o jantar de negócios. — ela acaba por dizer alto e nossos pais nos olham confuso — Sentem-se, por favor!

Minha sorte é S/n saber pensar rápido nessas situações.

— Desculpe o atraso, Marcel. Louis se arruma muito devagar! — minha mãe ri, jogando a culpa em mim. Detalhe: eu me arrumei em menos de meia-hora e ela levou mais de uma hora!

O senhor Bridges ri levemente e nós nos sentamos. Na mesa, havia em um prato japonês alguns sushis e coisas do tipo, com uma garrafa de vinho e uma jarra com um suco.

— Espero que gostem de comida japonesa. — ele diz e minha mãe logo se apressa a dizer:

— Nós adoramos! E então, Marcel, tudo está indo bem com a pesquisa? Amanhã mesmo te entregarei os relatórios.

— Oh, não se preocupe com isso, Katherine. Mas tudo está indo bem, sim.

E então, os dois começaram uma conversa extremamente chata e entediante sobre essa pesquisa e eu olhava disfarçadamente S/n que comia calmamente. Ou pelo menos tentava, já que eu sentia sua perna direita inquieta embaixo da mesa. Ela estava bastante ansiosa.

— E você, Louis, tem quantos anos? — desperto ao ouvir meu nome sair da boca do homem que estava na minha lateral e S/n faz o mesmo.

— Fiz 17 semana passada.

— Oh, parabéns atrasado. — S/a diz e abre um sorriso. Ok, ela fingir que não me conhecia estava me deixando um pouco incomodado.

— Hum, obrigado. — respondo, sorrindo de lado.

— E você, tem quantos anos, querida? — minha mãe perguntou a S/n que me olhou rapidamente e foi como se eu lesse seus pensamentos. Ela queria saber se ela não lembrava dela e eu neguei, mas ao sentir os olhos duros do senhor Bridges tentei disfarçar bebendo suco. S/n era uma ótima mentirosa e sabia improvisar, já eu...

— Faço 18 em maio, senhora Katherine. Quer dizer, Katherine. — S/n abre um sorriso amarelo.

— Você me parece bem familiar, S/n. Eu não te conheço de algum lugar? — minha mãe diz analisando o rosto da castanha que parece ficar tensa e se arruma na cadeira.

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿, 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲 Onde histórias criam vida. Descubra agora