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🥥 S/N BRIDGES, point view ;

Ele me amava. Também. Ele me beijou. De novo.

Minha cabeça estava apenas virada para o garoto que caiu na minha varanda semanas atrás e eu quase o bati com um taco de beisebol. E agora eu estou totalmente apaixonada por ele.

A que ponto eu cheguei? A que ponto eu cheguei em só querer ficar junto dele, jogando conversa fora e ficar toda boba com seu sorriso?

Nunca pensei que ficaria apaixonada por alguém aqui em LA. Na verdade, não sabia nem que faria alguma amizade, mas todas as minhas expectativas foram superadas.

— Você está me ouvindo, S/n? — balancei minha cabeça, afastando os pensamentos e olhei meu pai. Por mais que ele tentasse disfarçar, sua cara de cansaço era evidente. Era isso que longos turnos num hospital causa.

— O quê? — digo confusa e ele revira os olhos.

— A nova enfermeira não fica quieta. Nunca vi alguém tão tagarela e barulhenta. Se atrapalhou até para para preparar um paciente para a cirúrgica. — e claro, quando ele não está no trabalho, ele está falando sobre o trabalho.

— Hum... — digo, fingindo interesse — Ela ainda é nova, está se habituando ainda. Tenha paciência.

— Eu tenho paciência, só não gosto de gente que fala muito. — ele murmurou.

— Você viu o filme que vai passar? Aquele da ligação perdida? Parece ser legal. — mudei de assunto, tentando não ficar falando mal de uma mulher que eu nem sequer conhecia.

— Isso me lembra que eu preciso fazer uma ligação. — ele se levantou do sofá, pegando seu celular e foi para a cozinha, me deixando sozinha na sala novamente.

Suspirei pesadamente. Eu sentia tanta falta de ter uma conversa decente com meu pai.

...

O som da porta do carro se fechando soou e em seguida, senti os dedos de Louis entorno dos meus, os entrelaçando.

Virei minha cabeça para olha-lo e vi o pequeno sorriso em seu rosto enquanto a brisa balançava seus cabelos. Realmente uma imagem que eu quero me lembrar até morrer.

— O quê? — ele pergunta — Não quer entrar de mãos dadas na escola? Tudo bem... — ele se preparava para soltar nossas mãos, mas eu apertei levemente.

— Não, eu quero. — sorrio — Vamos?

Partridge assentiu e começamos a andar em direção à entrada da escola, sendo acompanhados por alguns olhares e cochichos. Em alguns eu ouvia a palavra "namorada" e em outros "Luma".

— Olha se não é o novo motivo da minha vela! — Franklyn aparece com seus abraços abertos e me dá um rápido abraço e um toque com Louis — Tudo bem?

— Claro. — sorrio — E você?

— Com sono. — ele murmura, nos acompanhando em direção ao meu armário — Ganhou muitos presentes, Lou?

Abri a lataria azul, guardando todo meu material já que minha primeira aula seria educação física.

— Não tantos, mas o suficiente. — sinto ele dar um beijo no topo da minha cabeça e sorrio mesmo sabendo que ele não via.

— Como foi acordar e se deparar com você mesmo? — pergunto, fechando o armário e me virando de frente, o olhando.

— Não foi tão ruim assim, mas de madrugada eu acordei e levei um susto pensando que era algum espírito. — solto uma gargalhada.

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿, 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲 Onde histórias criam vida. Descubra agora