❝ o que diabos você está
fazendo na minha varanda?! ❞
onde louis estava fazendo parkour
no telhado de seu prédio, quando
acaba caindo na varanda de s/n.
📂꙳ 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻
▋adaptation by -𝘁𝗲𝘄𝗸𝘀𝗯𝘂𝗿𝘆
▋or...
O sinal da última bateu e eu suspirei. As palavras de Payton não saiam da minha cabeça desde a quarta aula e não entendo como fui tão burra em não ver que ele tinha sentimentos por mim.
— Terra chamando S/n. — Millie estrala seus dedos em meu rosto e eu balanço minha cabeça, na esperança de afastar esses sentimentos e pego meu material, me levantando — Você está estranha desde ontem. O que houve?
— Payton e eu... hum, brigamos. — começo a andar pelos corredores, parando no meu armário que era um pouco perto do das meninas.
— Por quê? — Sadie pergunta.
— Temos opiniões diferentes um do outro. — digo e guardo meu material, fechando meu armário com uma certa força — As coisas vão ficar muito estranha entre nós agora, e isso está me estressando muito.
— Tenha controle da situação então, S/n. — Millie me aconselha — Conversa com ele com calma e se acertem, se não vocês ainda terão um semestre inteiro para se verem.
Se ele pelo menos falasse comigo sem gritar ou fugir...
— Diga ao Louis que eu vou ir a pé hoje. — aviso e elas concordam.
Em passos rápidos vou até o fundo da escola, me sento numa mureta e tiro um caderno de Artes da minha bolsa, com uma certa agressividade.
— Estresse? — pulo ao ouvir uma voz masculina atrás de mim e suspiro aliviada ao ver Gaten e seu famigerado baseado entre os dedos.
— Você não sabe o quanto. — desabafo e o vejo sentar ao meu lado.
— Isso ajuda. — ele estende seu baseado e eu nego.
— Eu nunca fumei. — digo.
— Por que acha que eu sou tão tranquilo assim, Bridges? — ele pergunta — Estou te falando, isso ajuda. Uma tragada e você não se preocupa com mais nada.
— O que é isso? — pergunto pegando o baseado e o deixando entre meus dedos.
— Nada muito forte. Só pra descontrair. — ele responde e eu encaro aquilo entre meus dedos — É só fumar.
Que se foda!
Coloco entre meus lábios e dou uma longa tragada, sentindo em segundos minha garganta arder e meu pulmão doer.
Tusso algumas vezes, rindo levemente.
— Você disse que não era forte, Gaten! — soltei mais uma risada.
— Você se acostuma. — ele diz e pega de meus dedos, dando assim como eu, uma longa tragada e solta o ar lentamente, parecendo desfrutar da sensação — Essa não é uma das melhores. Amanhã eu vou trazer outra e se você quiser, eu te ligo.
— E por que acha que eu viria, Matarazzo? — pergunto, olhando seus olhos levemente vermelhos.
— Por que acha que não viria, Bridges?
...
Senti meu celular vibrar no meu bolso e o tirei novamente, vendo no ecrã o nome de Matarazzo.
Desde que eu, sem pensar, fumei metade de um baseado com ele na quarta, ele vem me ligando a cada uma hora e me chamando para fumar mais e eu sempre invento uma desculpa diferente.
Hoje era sexta e eu estava cheio de trabalhos para fazer e não queria perder tempo com um garoto que mal conheço.
Atendo a ligação e coloco no meu ouvido o celular, abrindo meu armário rapidamente.
— Alô? — digo um pouco alto.
— Bridges, vamos fumar, por favor! — ele diz manhoso e com a voz rouca. Provavelmente está chapado.
— Matarazzo, eu estou ocupada! Tenho três trabalhos para fazer esse final de semana e terminar uma música! — digo impaciente, pegando todo o material que usaria esse final de semana para fazer os trabalhos.
— Por isso mesmo, vamos relaxar. — ele tenta me convencer e eu suspiro, fechando meu armário e ando até a sala A7 — Eu estou fumando desde às sete da manhã e estou entediado. Eu quero reclamar da vida com você!
— Gaten, por que você só me liga quando está chapado? Pessoalmente e sóbrio nem sequer olha em meu rosto. Não é porque eu fiquei menos de meia hora com você na quarta que eu irei matar aula para fumar maconha todos os dias!
— Quer saber, Bridges? Vai se foder! Eu estou muito bem sem você aqui. — ele diz alterado e eu reviro os olhos, desligando aquela ligação e guardo meu celular.
Paro na porta da sala A7, vendo Payton e Caleb rindo, mas assim que ele me vê seu sorriso desaparece. Caleb percebendo que eu gostaria de falar com ele, sai da sala dizendo que estaria na garagem.
— Eu quero conversar com você, Payton. — digo e ele suspira, me mandando prosseguir — Eu sei que nós não controlamos nosso coração, mas eu não quero parar de falar com você. Você é meu melhor amigo e eu sinto saudades de você. Não quero ficar brigada contigo...
— É difícil te ver e controlar o que eu sinto, S/a... muito difícil. — ele admite — Mas eu também sinto sua falta.
— Se eu for alguém que não te faz mais bem, eu vou entender. Eu evito ir em lugares que você vai, eu...
— Eu não quero parar de te ver, S/n. — ele ri e eu o olho confusa — Vamos fazer um pacto: eu controlo meus sentimentos e você não beija o Partridge na minha frente. Uma hora ou outra eu vou parar de gostar de você. — ele levanta seu mindinho.
— Vou tentar me segurar. — aperto seu mindinho com o meu, sorrindo — Amigos?
— Infelizmente, sim. — ele diz e eu rio, empurrando seu ombro.
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4/5
001. louis fez trabalho pra prada eu amo viver
002. se um dia fui triste foi drama
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