🥥 S/N BRIDGES, point view ;
Eu passei a madrugada inteira pensando nas palavras de Payton. Ele de repente, sem nenhum motivo, foi grosso comigo e aquilo me deixou incrivelmente triste. Admito que até chorei um pouco.
— Tudo bem, amor? — Louis pergunta assim que vê meu olhar seguindo Moormeier que acabou de passar por nós sem sequer olhar em meu rosto.
— Eu falo com você depois. — aviso e começo a correr atrás de Payton no corredor da escola em busca de satisfações. Puxo seu ombro, o forçando a se virar para mim e assim que vê meu rosto, sua feição fica mais séria.
— S/n, eu não to a fim de falar com você. — ele diz rudemente e revira os olhos.
— Por quê? Eu te fiz algo? Sábado estávamos rindo e brincando na piscina e ontem você decidiu ser totalmente idiota comigo sem motivos nenhum. Me diz o porquê, Payton!
— Não é nada! Você não fez nada! Ou melhor: você fez tudo! — ele grita, atraindo vários olhares e some entre a multidão de alunos, me deixando totalmente sem rumo ali.
[...]
Sentia a brisa do vento de final de setembro bater em meu rosto e me fazer pensar ainda mais em todas as palavras que disse a Shawn nas últimas setenta e duas horas.
Desde que Louis me apresentou o terraço do nosso prédio eu vinha diversas vezes por semana, me sentava na ponta do prédio ou simplesmente ficava em pé e olhava a vista, refletindo sobre algo. Era uma ótima forma de terapia além de pintar e tocar.
Ouço o som da porta se abrir e fechar e olho para trás, vendo os fios castanhos e bagunçados do garoto que me deixa no céu por simplesmente existir.
— Sabia que iria te encontrar aqui. — ele me abraça pela cintura e eu o aperto, colocando meu rosto na curva de seu pescoço e sentindo o cheiro do seu perfume — Você estava meio cabisbaixa hoje. Aconteceu algo?
— Payton e eu brigamos. — digo e me sento no chão, olhando a praia que parecia calma — Ele foi grosso comigo e eu não sei porquê! Eu juro que não me lembro e isso me deixa tão triste. — digo, olhando minhas mãos — Eu devo ser uma péssima amiga.
— Claro que não, S/a. — ele segura em meu rosto e faz carinho com seu polegar em minha bochecha — O Moormeier é assim mesmo, ele não vai falar o que está incomodando ele até que você segure ele e o force a falar. Digo por experiência própria.
— Você tem certeza que ele falará se eu insistir? — pergunto.
— Absoluta. Amanhã ele vai estar no vestiário depois do intervalo. Ele sempre demora muito, você vai e conversa com ele. Tudo bem?
Sorrio de lado e assinto.
— Obrigada, Lou. Eu te amo muito. — dou um beijo em seus lábios e encosto nossas testas com meus olhos fechados — Obrigada por estar na minha vida e me fazer bem todos os dias.
— Eu acho que sou eu quem tem que agradecer por você existir. Você me faz sentir vivo e me dá vontade de viver para sempre.
...
A nossa mesa do refeitório era preenchida por gargalhadas e gritos animados. Todas as manhãs eram assim agora e eu amava rir até sentir minha barriga doer em pleno meio dia, mas desde ontem, eu não me sentia mais tão animada para rir.
Sim, isso é o que uma briga por amizade faz. Ela te deixa ainda mais incomodada pois na outra ponta da mesa está essa sua amizade a qual nem sequer te olha.
— Finalmente estamos em outubro! — Partridge comemora ao meu lado — Dia 19 finalmente vai ser o baile e eu vou me livrar da mandona da Luma!
— Ela te enche muito o saco? — Sink pergunta.
— Todo o tempo. "Ai, Louis, pega isso", "Ai, Louis, faz isso", "Meu Deus, Louis, você não sabe fazer isso, não?" — ele imitou a voz da de olhos claros e arrancou risadas na mesa — Só preciso aguentar isso por mais dezoito dias.
— Você consegue, Partridge, eu confio em você. — rio levemente irônica e vejo atrás do mesmo Payton olhar sua bandeja, me ignorando totalmente — Ele nem sequer me olha. — sussurro para Partridge que se vira para mim.
— O intervalo já vai acabar e você vai falar com ele. Calma, amor. — ele ri levemente, dando um beijo em minha testa e eu assinto.
Relaxa, S/n. Você vai forçar ele a falar e vocês vão se acertar. Tenho certeza que não é nada demais, apenas um mal entendido.
O sinal tocou e eu respirei fundo ao ver Moormeier correr provavelmente até o vestiário.
— Aaron, se o professor perguntar de mim diz que não me viu hoje. — aviso ao moreno que assenti confuso, mas anda até nossa próxima aula que era junto com ele.
Em passos rápidos ando até o vestiário masculino e espero a maioria dos garotos saírem com seus uniformes de futebol americano para entrar. Dou uma boa olhada e parecia estar vazio o local, exceto pelo garoto alto e de cabelos castanhos que amarrava seus cadarços lentamente e quando me viu, respirou fundo e com um certo ar de raiva.
— Eu não vou te deixar sair daqui até me dizer o motivo disso tudo. — digo firmemente.
— S/n, será que eu preciso desenhar que eu não quero te ver? É difícil entender ou você simplesmente tem algum parafuso a menos? — ele pergunta grosseiro.
— Ok, pra mim já deu. Você me ignorar sem motivos, tudo bem, mas agora me xingar de burra — porque foi o que você acabou de fazer — e dizer aquelas coisas como se eu fosse apenas um peso, eu não compreendo! Eu sou sua amiga e sempre fiz tudo que eu podia por você, então se vai surtar e ser ignorante comigo pelo menos me dê um bom motivo! — cruzo os braços, impaciente.
— S/n... — ele começa mas eu o corto.
— Você acha que as coisas que você fala não me magoam? Eu estou muito chateada com tudo isso, Payton, e você nem sequer olhar no meu rosto! Agora o Louis...
— Chega de Louis! — ele grita mais alto, me fazendo ficar quieta e o olhar confusa — Eu não consigo te olhar mais porque você está com ele! Porque você está feliz com ele!
— Eu não entendo, Payton. — admito, confusa.
— Você tem que ser muito idiota para não ver o quão apaixonado eu estou por você. — ele diz calmamente, olhando cada reação minha — Desde o primeiro dia que eu te vi, S/n, eu soube que ia me apaixonar por você e cada detalhe seu. Mas você estava com ele desde o começo e eu achei que seria apenas um caso mas os dois estão apaixonados! Então, não, S/n, eu não quero falar com você porque eu estou extremamente triste que eu não fui suficiente nem para você me ver como algo além de um amigo. E se quiser contar para todos, fique a vontade. — ele pega seu capacete e sai rapidamente do vestiário me deixando novamente olhando o nada sem reação nenhuma.
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𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿, 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲
Fanfiction❝ o que diabos você está fazendo na minha varanda?! ❞ onde louis estava fazendo parkour no telhado de seu prédio, quando acaba caindo na varanda de s/n. 📂꙳ 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 ▋adaptation by -𝘁𝗲𝘄𝗸𝘀𝗯𝘂𝗿𝘆 ▋or...