Oii lindes e perfeites, demorei um pouco, mas eu voltei. É que eu estava em dúvida sobre o decorrer da fic, não que eu tenha resolvido algo, mas eu escrevi mais um capítulo. Espero que gostem dele.
- Não responda essa pergunta Janet - A voz de s/n ecoou pelo lugar e Camila a olhava incrédula - Eu sei que estou sendo intometida e que é errado ouvir a conversa dos outros, mas você está cometendo um erro.
- Responda a minha pergunta, Janet.
- Não - s/n dizia em tom ameaçador.
- Não escuta essa intrometida - A latina respondeu irritada.
- Janet, nunca responda essa pergunta pra Camila em qualquer situação - s/n tampou a boca de Camila a impedindo de falar algo.
- Tudo bem - A robô disse sumindo em seguida e s/n se afastou da Cabello.
- Até o robô me odeia por aqui, que espécie de bom lugar é esse? - Camila reclamava irritada - Isso é tudo sua culpa.
- Minha culpa? Você perguntou pra robô, se você era gay. Por acaso você tem noção do que estava fazendo? - s/n estava indignada.
- Agora é ilegal eu perguntar pra um robô se eu sou gay? - Camila gritava.
- Você já pensou em como reagiria com essa resposta, Camila? Se a Janet falasse que você fosse lésbica, você ia se sentir presa num rótulo, é isso que você queria?
- A Janet sabe todas as respostas do mundo - A latina retrucou - Não ia ser um rótulo, iria ser quem eu sou.
- Quem você é não é uma definição, mas uma autodescoberta.
- Isso é um bando de baboseira - Camila disse caminhando longe da garota, pois ela não queria mostrar que s/n estava certa.
- A gente vai tentar ajudar e só toma no copo - s/n falou achando estranho toda aquela frase - Copo - A garota tentava de novo - Mais que carvalho. Copo.
- Meu deus dá pra parar de falar copo, porta? - Camila gritou irritada - Porta? - A latina já estava confusa.
- Batata, carvalho, copo, filha da fruta, moda, perda, porta - s/n disse confusa com as palavras que saíam e Camila gargalhou - Que porta do carvalho - s/n resmungava e Camila triplicou a intensidade do seu riso - Para de rir - O tom de s/n era irritado - Que perda.
- Perda - A latina voltou a gargalhar.
- Eu te odeio Cabello - s/n disse com uma irritação e Camila limpava as lágrimas de tanto rir.
- Quase morri de rir - s/n revirou os olhos irritada.
- Vai tomar no copo, Camila - A latina voltou a rir.
- Desisto - s/n começou a andar pra longe de Camila.
- Espera - A latina segurava a mão da mulher - Me desculpa. É que isso foi engraçado, eu não consegui me conter - s/n só assentiu com a cabeça.
- Qual é s/n? Você vai ficar assim só porque eu ri de você?
- Não - A mulher virou a cara no sentido contrário de Camila. A verdade é que ela tinha ficado irritada.
- Esse não, não me convenceu.
- Tá tudo bem Camila - s/n disse irritada e a latina tinha um sorriso sorrateiro. A Cabello sabia que aquilo era uma birra e, por um instante, ela se lembrou da sua irmã mais nova.
- Eu não acho que esteja bem. Falta um sorriso nesse seu rostinho lindo - Embora aquela frase fosse divertida e envolvesse a expressão rostinho lindo, s/n pareceu nem notar - Já vi que eu preciso tomar medidas estremas - Antes que s/n pudesse fazer algo, Camila pulou pra cima da garota e começou a fazer cosquinhas nela.
- Uma pena, porque eu não sinto cosquinha - s/n soou em tom inabalável, embora ela estivesse se segurando ao máximo para não gargalhar.
- Você é sem graça - Camila se afastou da mulher.
- Muito obrigada pelo elogio. Você também é entediante, Camila.
- O que você tava fazendo aqui afinal?
- Eu vim atrás de você. Ou a senhorita esqueceu que saiu de casa sozinha sem nem falar pra onde ia? Eu fiquei preocupada.
- O que você pensou que ia acontecer? Que alguém iria me assaltar e me matar? - A latina tinha tom de deboche.
- Antes fosse um assalto. Você estava perguntando a sua sexualidade pra um robô - s/n dizia indignada.
- Você diz isso como se fosse um crime.
- Você parece que não escutou a consequência que tinha em viver por rótulos. Eu vivi isso.
- Eu já disse que isso é baboseira.
- Vai lá perguntar de novo então, não vou mais te impedir - s/n saiu de perto da Camila.
- Não me deixa aqui sozinha - A latina gritou seguindo s/n.
- Por que não chama a Janet? - O tom de s/n era de deboche.
- Você tá certa - O tom de Camila era baixo - Eu não saberia lidar com as consequências de saber disso.
- A Cabello assumiu que está errada - s/n olhava desconfiada para o céu - Agora que chove canivete? - Camila deu um tapa leve num ombro da mulher e pela primeira vez a latina riu daquilo.
- A sua risada é fofa - s/n disse sem pensar e Camila corou na mesma hora.
- Obrigada - A latina disse tímida.
- Agora você volta o elogio falando que eu sou linda e irresistível - s/n disse divertida fazendo Camila gargalhar.
- A sua autoestima tá bem alta, né? - A latina disse acalmando sua risada.
- Obrigada Camila, eu sei que sou linda e irresistível como você disse - A latina revirou os olhos.
- Não revira os olhos pra mim se não for de prazer - s/n disse divertida.
- Como você consegue passar de suportável para o ser mais irritante do mundo tão rápido? - Camila perguntou irritada.
- Então agora você me acha suportável? - s/n perguntou ignorando todo o resto da sentença.
- Isso foi por um milésimo de segundo - s/n acabou sorrindo com o fala - Para de sorrir assim, não é como se isso fosse grande coisa.
- Está com medo de ver o meu sorriso e se apaixonar por mim? - s/n perguntou divertida.
- Você sonha alto, não é?
- Os sonhos não tem limites. Falando nisso, qual o seu Instagram? Porque a minha mãe mandou eu seguir o meu sonho - Camila acabou gargalhando com aquela cantada barata e em seguida deu um leve empurrão no ombro de s/n.
- Você vai ter que fazer muito mais que isso pra me conquistar.
- E eu pensei que nós seríamos somente amigas - s/n retrucou e Camila sorriu.
- Tá achando que não dá conta, s/n?
- Isso foi um desafio? - Camila respondeu com um sorriso e s/n soube que talvez ela teria uma chance com a latina e ela não iria desperdiçar aquilo.
Até o próximo capítulo
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Soul haters - Camila/you
Ficção AdolescenteDo que se trata a vida depois da morte? Camila descobre a resposta pra pergunta, após morrer da forma mais vergonhosa possível e percebe que nada é como ela esperava. Diferentemente da ideia de descanso eterno, a mulher descobre que, no "paraíso"...