Capítulo 11 - Sem sexo

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Oii lindes e perfeites, vim com mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem.
Peço que perdoem os possíveis erros, porque a revisão foi com deus.

Um dia depois, s/n e Camila tinham ido a um primeiro encontro na pizzaria da Demi. Visivelmente as duas pareciam duas amigas comendo pizza, elas não se beijaram ou se tocaram. Mas quando chegaram em casa, tudo mundou. As mulheres perderam a consciência no instante que entraram no quarto de Camila e gastaram horas de relógio.

Elas fizeram o imaginável sem esconder o prazer que sentiam. Sim, elas estavam jogando uno e só sabe o prazer de ficar com uma única carta, quem já jogou uno. A princípio, Camila estranhou tal jogo, que gera tantas brigas, ser liberado no bom lugar, mas a alegria de ganhar valia a permissão daquele jogo. Por isso que Camila não reclamava, até porque estava ganhando de seis a cinco.

- Parece que alguém vai ter que passar um dia inteiro sem as piadas sem graça - Camila brincou.

- Isso é injusto. Eu estou bêbada - Camila segurava a risada sobre a mulher que se negava a perder - Você me embebedou, Camila Cabello. Só pra ganhar no uno.

- Nós fomos na pizzaria da Demi e você tomou um copo de fanta uva.

- Okay, eu tenho uma proposta. Uma última rodada valendo a vitória.

- E pra quê eu aceitaria isso?

- Sem piadas por uma semana.

- Você não aguentaria - Camila falou em tom de desafio, embora soubesse que no fundo as piadas de s/n não a irritava mais. Nos pensamentos de Camila, algumas eram até engraçadas - E pelo nosso histórico de partidas, eu ganharia fácil.

-  Já que você se garante. Nem vai querer saber a minha condição de vencedora.

- Só vamos acabar logo com isso - Camila falou em tom desafiador - Eu vou amar você sem contar suas piadas e trazendo o meu café na cama todos os dias.

- Aumentou os termos?

- Massagem no meu pé, todas as noites, não seria mal também.

- Vamos jogar antes que você tenha mais ideias? - s/n perguntou embaralhando as cartas.

- Você não se garante? - Camila falou em tom debochado, enquanto pegava as cartas das mãos de s/n e começava as distribuir.

A partida já começou emocionante, Camila só tinha vermelho e s/n amarelo e azul, até o +2 ser jogado por Camila e s/n dobrá-lo. Sem paciência, a latina devolveu o golpe com um +4 e escolheu vermelho. Mal sabia ela que aquela foi uma péssima decisão, já que com duas cartas de perde a vez, uma de reverso e duas de +2, s/n ficou com só uma carta. Obviamente a mulher não esqueceu de falar uno. Camila, por outro lado, suava de antecipação. Ela não tinha o que jogar, não tinha o que fazer, jogou um sete azul torcendo que s/n não tivesse aquela cor.  Mal sabia ela que s/n tinha um outro sete verde e um sorriso tomou conta de seu rosto quando ela não tinha mais cartas em sua mão.

- Você roubou! - Camila disse indignada.

- Você quer saber agora qual o meu presente como vencedora?

- Sem sexo.

- O que você acha que eu sou? Uma pervertida?

- Eu realmente preciso responder? - Camila perguntou guardando as cartas, tentando canalizar a sua raiva.

- Eu só quero duas coisas...

- Eu não vou cozinhar pra você.

- Vai me deixar falar?

- Não tem ninguém te impedindo.

- Eu quero dormir de conchinha com você.

- Só isso? - Camila não podia negar, ela tinha gostado daquela ideia.

- Com direito a carinho no cabelo e quero ouvir você cantando no meu ouvido, até eu dormir.

Camila nunca esperaria aquilo vindo da s/n. Ela nunca pensou que aquela mulher era do tipo que gostava desse tipo de coisas românticas. Um sorriso tomou conta do rosto da latina.

- Vem cá - A latina se deitou na cama e puxou a mulher consigo.

- Que bruta! - s/n reclamou.

- Sossega e me deixa te abraçar.

- Que isso? Nem me pagou um café antes - Camila deu um tapinha no ombro de s/n - Agressiva.

- Eu saio daqui e te deixo sozinha - A latina ameaçou, embora soubesse que não queria sair dali. Abraçar s/n a trazia tranquilidade e o cheiro dela era tão bom que Camila poderia senti-lo o dia inteiro.

- Você está fungando o meu pescoço?

- Cala a boca - Camila parou o ato no mesmo instante e começou a fazer carinhos no cabelo de s/n e aos poucos começava a cantar no ouvido da mulher que se arrepiava os primeiros versos de in the dark.

Como o andar da música, s/n se encontrava hipnotizada pela voz da latina, assim como se questionava o porquê de Camila ter escolhido aquela música. Até que as últimas palavras foram cantadas e s/n se sentiu acolhida nos braços da latina que até fechou os olhos.

- Dormiu? - Camila perguntou torcendo para que s/n realmente tivesse dormindo. Ela tinha se exposto com aquela música em níveis imagináveis. Ela estava com medo e tudo o que ela queria era mostrar quem ela realmente era para s/n.

- Na verdade, eu estava de olhos fechados para ouvir a sua voz angelical melhor. Eu poderia dormir todos os dias com a sua voz no seu ouvido.

- Gay - Camila falou tentando esconder as suas bochechas vermelhas.

- Eu sou completamente gay pela sua voz e esse seu cheiro de Jhonson's baby.

- Para com isso, s/n - Camila reclamou tentando esconder o rubor de sua bochecha. 

- Parar com o que?

- Ficar falando essas coisas.

- Já te disse que o seu abraço é quentinho?

- Eu vou levantar da cama e sair daqui - Camila ameaçou e s/n apertou a mão da mulher.

- Nem pense nisso. Esse é o seu castigo por perder no uno - s/n falou de forma manhosa.

- Talvez esse castigo não seja tão ruim - Camila sussurrou recebendo um sorriso como resposta.

- É isso mesmo? Camila Cabello gostando da minha companhia. Deus, pode me levar.

- Deixa de ser boba. Vamos dormir, anda.

- Tudo bem, estressadinha. A menos que você queira me ver no escuro...

- Sem sexo, s/n.

Até o próximo capítulo gente. Não sei quando volto, mas prometo que voltarei.

Soul haters  - Camila/youOnde histórias criam vida. Descubra agora