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A dorzinha no outro dia foi de lei, minha mãe atenciosissima já deixou remédio pra mim, e pelo visto nem estava em casa.
Yara: essa louça aqui lorrany.- gritei e não obtive respostas.- Tira a cara do celular.
Lorrany: Vou tomar açaí com Emilly.- estava com cabelo arrumadinho e cheirosinha.
Yara: Vai sim, depois que lavar a louça.
Lorrany: Ela tá me esperando, minha mãe já sabe.
Yara: Coloca o pé pra fora sem lavar louça Lorrany, esqueceu que não sou criança mais.- entrei na conversa com minha mãe.- Mãe a casa tá uma porcalhada, tem várias coisas pra fazer, Lorrany só quer saber de sair, e olha que eu só pedi pra ela lavar uma louça.
Lorrany: para de ser insuportável garota.- tacou o chinelo e eu taquei a primeira coisa que eu vi.- Vai pra casa do caralho, menina chata da porra, ninguém te aguenta mais, porque não pega seus 22 anos e some de casa?
Yara: Sai das fraudas coisa ridícula.
Passei pano pela casa inteira, inclusive no quarto dos meus pais, lavei os banheiros também e só descansei quando deitei sentindo o cheirinho de desifetante.
Minha dor de cabeça foi embora que eu nem vi. Tomei banho lavando meu cabelo, usando tudo que tinha direito. Fazer hidratação no banho é um caminho sem volta.
Acabei de tomar banho, e passei hidratante por todo meu corpo, amo fazer isso, minha mãe diz que eu fazia desde pequena, peguei mania.
Coloquei cinquenta reais atrás da capinha, e desci pra tomae um açaí, também sou filha de Deus.
Quando cheguei na lojinha que vendia, meu pai, minha mãe e meu tio entraram na lojinha.
Yara: obrigada, bom trabalho.- sorri, agradecendo a mulher.
Costa: coe pequena Gabi.- me abraçou dando um beijo na minha cabeça.
Russo: Filha tá tudo bem?- me encarou com um olhar que eu não acostumava muito ver.
Yara: Sim, quer?- ofereci e eles negaram.- Que bom, sobra mais.
Costa: Agora eu quero, abusada.
Yara: Uai vai comprar.- brinquei e ele me abraçou de lado.
Gabrielle: Viu sua irmã, Yara?- me olhou seria como sempre, e eu neguei com a cabeça.
Yara: Ela disse que ia tomar açaí com Emilly, deve tá com ela.- minha mãe concordou com a cabeça e sentou na mesa.- trás uma jarra de açaí por favor?- pedi a moça que concordou.
Costa: tudo na conta da Yara?- fez graça.
Yara: Acostuma não.
Conversava com eles sobre coisas aleatórias, minha mãe não estava descontraindo muito não, tava mais na dela, mais séria. Não ficou lá por muito tempo, e meu pai foi junto.
Fiquei com meu tio e quando acabei meu açaí, fui andando com meu tio até em casa, e ouvindo as piadinhas dele.
Costa: Tá igual uma bolinha, só falta rolar.
Yara: Aí tio, me leva no colo.- me joguei em cima dele e o corno meu empurrou.- Já me amou mais.- virei na rua de casa- Vai entrar não?
Costa: queria só ter a certeza que não ia mudar de rota igual a lony, juízo yara.- fiz careta e em seguida mandei beijinhos.
Dentro de casa o pau tava quebrando, entrei com os três sentados e provavelmente conversando, tentei ser o mais descreta possível pra não atrapalhar.
Gabrielle: Fica Yara, senta aqui.- engoli até seco.
Yara: mãe..- ele me olhou com o olhar duro dela e eu sentei no mesmo momento.
Gabrielle: Lorrany falou que ia pra onde?- olhei pra ela, tentando ver o que ela queria me dizer.
Yara: Tomar açaí com a Emilly.
Gabrielle:A mesma versão que ela disse pra mim. Lorrany você tava aonde?
Lorrany: Eu fui tomar açaí com ela, só que depois ela me chamou pra casa dela, aí eu esbarrei com o Th.
Minha mãe deu uma chinelada tão forte nela, que eu e meu pai até levantamos no susto.
Gabrielle: Aí do nada, parou na cama dele?- falou pausadamente enquanto batia nela.
Russo: Gabrielle..
Gabrielle: Gabrielle não Lucas, ela vai levar, que dar? Não proíbo, mas querer mentindo olhando no meu olho?- meteu a chinelada na bunda dela.- Vai levar até aprender, e quem querer entrar no meio, leva também.
